MPF lança livro de Finanças Sustentáveis e ESG

fevereiro 21, 2022

O Ministério Público Federal publicou o livro “Finanças Sustentáveis: ESG, Compliance, Gestão de Risco e ODS”, em formato e-book, com 656 páginas.

A publicação contém 33 artigos elaborados por 67 autores – especialistas dos setores empresarial, financeiro, público, acadêmico, ONGs do terceiro setor, membros do Poder Judiciário e juristas.

O livro está organizado em três partes: (I) Aspectos Conceituais e Históricos; (II) Aspectos Regulatórios e de Controle Interno; (III) Aspectos Práticos e Estudos de Caso.

Aborda temas regulatórios, de governança, de responsabilidade socioambiental dos agentes financiadores e de investimentos voltados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), gestão de riscos e eficiência no compliance.

Princípios ESG

Os autores analisam os fundamentos técnicos e jurídicos dos princípios ESG – Environmental, Social and Governance (ou ASG – Ambiental, Social e Governança). Apresentam novos modelos e instrumentos de controle ambiental, social e sustentabilidade, de gestão de riscos, compliance e as práticas de governança corporativa empresarial e pública.

Atualmente, o ESG é bem aceito no mercado financeiro. Há oferta de taxas mais baixas e incentivos para projetos e empresas que atendam aos princípios ESG. Por isso, é necessária governança em todo o processo.

Também já existem empresas certificadoras habilitadas em avaliar a adesão aos princípios ESG no empréstimo incentivado, e sua conformidade durante o prazo do financiamento.

Essa evolução reflete em maior valorização das empresas, incluindo a Bolsa de Valores que negocia ações das empresas aderentes aos critérios ESG. Isso envolve toda a cadeia de empresas, desde o banco que financia o projeto até as terceirizadas de serviços gerais.

Os autores defendem a reestruturação das atividades humanas com ênfase à valorização econômica da biodiversidade e das funções ecossistêmicas, o equilíbrio socioambiental e o respeito à capacidade de resiliência.

Evitar o greenwashing

Nos últimos 20 anos, as empresas têm emitido relatórios com o propósito de sinalizar o seu compromisso no cumprimento dos índices ESG. Registros sociais e ambientais sólidos conferem boa reputação capaz de garantir idoneidade e lucratividade para a empresa.

Na atualidade, algumas corporações utilizam relatórios autônomos baseados em dados não verídicos, com o único interesse de obter imagem satisfatória perante o mercado e stakeholders. Tal prática é designada por greenwashing (maquiagem verde) e consiste na utilização de relatórios ESG autônomos sem registros sociais e ambientais consistentes.

As instituições públicas e privadas devem se comprometer com a sustentabilidade. As ações nos campos jurídico, econômico, social e político devem promover o desenvolvimento sustentável, adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, evitar a exaustão ou sustar a degradação dos recursos naturais.

As reflexões visam à incentivar melhores práticas de governança e responsabilidades socioambientais, aderentes aos princípios de ESG nos setores público e privado, e especialmente o financeiro.

As contribuições de 67 autores de múltiplos setores da sociedade, a partir de seus reconhecidos estudos ou experiências nos temas da inédita publicação, orientarão estratégias articuladas à boa governança. Dessa forma, o enfrentamento dos desafios em finanças sustentáveis, gestão de riscos e ESG, está alinhado à agenda 2030 do ODS.

Lançamento do livro

A publicação é iniciativaa do Projeto Conexão Água: Gestão de Comunicação e Rede Digital para a Governança e Sustentabilidade, apoiado pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Outras entidades participantes são o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Comissão de Meio Ambiente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e a Associação Brasileira dos Membros de Meio Ambiente do Ministério Público (Abrampa).

A elaboração da publicação foi coordenada pela desembargadora federal Consuelo Yoshida, o engenheiro Marcelo Drügg Barreto Vianna e a procuradora regional da República Sandra Akemi Shimada Kishi. Todos são membros da Comissão Consultiva do Projeto Conexão Água.

A live de lançamento do livro “Finanças Sustentáveis: ESG, Compliance, Gestão de Risco e ODS” acontecerá em 22 de fevereiro de 2022, das 18h às 21h.

O livro pode ser baixado gratuitamente no site do MPF – Clique Aqui.

Fonte: Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), acesso em 20.02.2022.

Prêmio Nacional de Inovação 2021

setembro 5, 2021

O Prêmio Nacional de Inovação 2021 é a maior premiação do Brasil de incentivo e reconhecimento às empresas que contribuem para o aumento da competitividade. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 02 de outubro de 2021.

O Prêmio Nacional de Inovação é iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A 7ª edição do Prêmio Nacional de Inovação terá o patrocínio exclusivo da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, além do apoio de diversas associações e entidades setoriais.

O prêmio é a oportunidade única para aumentar a visibilidade das estratégias e tornar a empresa ou ecossistema de inovação reconhecidos nacionalmente. Além de concorrer a prêmios, ao final, todas as empresas e instituições participantes recebem o relatório de avaliação sobre pontos fortes e oportunidades de melhoria.

Público

O Prêmio destina-se às empresas do setor industrial, aos pequenos negócios de todos os setores e aos ecossistemas de inovação no país, conforme:

  1. Empreendedor Individual, microempresa ou pequena empresa com receita bruta anual inferior ou igual a R$4,8 milhões.
  2. Médias empresas do setor industrial com receita bruta anual superior a R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões.
  3. Grande empresa do setor industrial com receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
  4. Ecossistemas de Inovação (EI) atuante em um município ou microrregião, no raio máximo de 100 (cem) km da cidade sede, constituídos por 3 (três) instituições proponentes, sendo obrigatoriamente uma por segmento – Academia, Empresa e Governo.

Categorias da Premiação

  1. Gestão da Inovação: organizações que, por meio da implementação de processos, métodos, técnicas e ferramentas produziram ambiente profícuo à geração de inovações.
  2. Inovação em Produto: introdução de novos bens e serviços ou significativamente melhorados, em termos de suas características ou usos previstos, que proporcionaram positivos impactos ao negócio.
  3. Inovação em Processo: implementação de métodos de produção e/ou métodos de distribuição novos ou significativamente melhorados, que proporcionaram impactos positivos ao negócio.
  4. Inovação em Sustentabilidade (nova categoria): introdução de inovações que preservaram o meio ambiente e/ou que proporcionaram benefícios sociais.
  5. Destaque SST:  reconhecimento para as práticas inovadoras em Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
  6. Ecossistemas da Inovação (nova categoria): análise de efetividade das ações e integração dos atores e sua evolução nos últimos dois anos, nos três estágios de maturidade – Inicial, Em Desenvolvimento, Consolidado.

Inscrições

O processo será on-line e a inscrição é gratuita, no endereço eletrônico www.premionacionaldeinovacao.com.br .

As inscrições estarão abertas das 14h de 06 de julho de 2021 às 23h59min de 02 de outubro de 2021, horários de Brasília.

As empresas podem fazer somente uma inscrição por CNPJ. A inscrição do Ecossistema de Inovação será preferencialmente 1 (um) por município ou mais de um se tiverem abrangência em municípios diferentes, desde que esteja(m) no raio de até 100 km da cidade sede.

Na inscrição, os candidatos devem responder aos questionários para pontuação e avaliação do desempenho.

Candidata Empresa:

  • Opção A (30 questões), somente na categoria de inovação (produto, processo e sustentabilidade).
  • Opção B (79 questões), nas categorias inovação e gestão da inovação.

Candidato Ecossistema de Inovação:

  • Parte 1 (28 questões), cujo resultado enquadrará o ecossistema em uma das três modalidades.
  • Parte 2 (13 questões), avaliará a evolução do ecossistema nos dois últimos anos, pesos diferenciados por modalidade.

Diferenciais do Prêmio

Única premiação do país que entrega relatório personalizado e gratuito a todas as instituições inscritas, com feedbacks, identificação de pontos fortes e oportunidades de melhorias, além do comparativo entre as candidatas da mesma modalidade.

Diagnóstico de Inovação para identificar o perfil da instituição participante, conforme aderência à metodologia de avaliação.

A instituição não precisará arcar com nenhum custo para se inscrever ou concorrer ao Prêmio.

Ampla divulgação, empresas e ecossistemas de inovação finalistas e vencedores conquistam reconhecimento e audiência nacional.

Prêmios

Os vencedores (Empresas por categorias e Ecossistemas de Inovação) receberão os seguintes prêmios:

  1. Troféu, com alusão à categoria(s) e modalidade associada(s) para todas as vencedoras em categorias e/ou no destaque em SST.
  2. Duas imersões em centros nacionais de referências em inovação, uma nacional e outra internacional, para acesso às tecnologias, infraestrutura para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e modelos de negócio e gestão em ecossistemas no Brasil e exterior.
  3. As instituições vencedoras vão indicar até três representantes para o curso Master in Business Innovation (MBI) do Senai.
  4. Divulgação dos finalistas e vencedores em mídias digitais e impressas (jornais e revistas) de relevância empresarial e alcance nacional.

Os finalistas receberão placas de reconhecimento, com alusão à categoria e modalidade, menção nas mídias digitais, e citação no caderno de resultados e site do projeto.

Fonte: Sebrae, acesso em 05.09.2021

MMA lança curso de Condução Ambiental no Ecoturismo

abril 7, 2021

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou o curso “Noções Básicas de Condução Ambiental no Ecoturismo”, para introduzir e aperfeiçoar o conhecimento de guias turísticos e condutores de visitantes que trabalham no setor do ecoturismo.

O curso faz parte do programa Educa+, iniciativa lançada pelo MMA para fortalecer a educação ambiental no Brasil. Essa plataforma é aberta para toda a população, 100% gratuita e 100% digital.

O curso será ministrado de 5 de abril a 14 de maio de 2021. Essa ação educacional objetiva incentivar o desenvolvimento das visitas guiadas em parques e unidades de conservação nacionais, unindo as atividades turísticas de lazer à educação ambiental.

Além de incentivar a conscientização ambiental, o ecoturismo contribui na geração de emprego, atraindo mais recursos para proteção do meio ambiente e transformando a conservação em fator importante de prosperidade econômica regional.

O MMA tem ainda duas iniciativas de promoção do ecoturismo: a agenda de concessões de parques nacionais e o programa Parque+.

Curso Noções Básicas de Condução Ambiental no Ecoturismo

Inscrições: entre 5 e 16 de abril na plataforma online do Educa+

Carga Horária: 20h

Modalidade: Ensino a distância. Todo o conteúdo do curso será disponibilizado na plataforma Educa+.

Público: Moradores de territórios localizados no entorno de Unidades de Conservação e outras áreas naturais com potencial turístico; comunidades rurais e urbanas interessadas na adequada condução de turistas; gestores do setor público e privado; professores e estudantes de turismo e áreas afins; sociedade em geral.

Objetivo geral: Incentivar o desenvolvimento de atividades turísticas de condução ambiental aliada à processos de educação ambiental, além de oferecer conhecimentos teóricos e práticos para condução de visitantes no entorno de Unidades de Conservação e outras áreas naturais.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente, acesso em 07.04.2021.

OIT lança campanha para erradicar trabalho infantil no mundo

fevereiro 8, 2021

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou o Ano Internacional para a Erradicação do Trabalho Infantil. Essa iniciativa objetiva promover ações legislativas e práticas para eliminar o trabalho infantil em todo o mundo. Organizações e indivíduos podem encaminhar propostas de ações para essa meta.

A OIT trabalha pela abolição do trabalho infantil ao longo de seus 100 anos de história. Uma das primeiras convenções que seus membros adotaram foi sobre a Idade Mínima na Indústria. A exploração do trabalho infantil existe há séculos, causando empobrecimento, adoecimento e mortes por condições insalubres e perigosas nos locais de trabalho.

“Não há lugar para o trabalho infantil na sociedade. Rouba o futuro das crianças e mantém as famílias na pobreza.”

Guy Ryder, diretor-geral da OIT

Nos últimos 20 anos, quase 100 milhões de crianças foram retiradas do trabalho infantil, reduzindo o número de 246 milhões em 2000 para 152 milhões em 2016.

A África concentra quase a metade dos casos de trabalho infantil, 72 milhões de crianças, seguida pela Ásia e Pacífico, 62 milhões. Além disso, 70 por cento das crianças nessa condição trabalham na agricultura de subsistência e comercial e na criação de gado. Quase metade das crianças trabalha em ocupações ou exposição à situações perigosas para a saúde.

A crise da COVID-19 aumentou a pobreza para as pessoas que já se encontravam em situação de vulnerabilidade. O fechamento de escolas agravou a situação e milhões de crianças trabalham para contribuir com a renda familiar. A pandemia tornou as crianças mais vulneráveis à exploração, demandando mais esforços no combate ao trabalho infantil.

Agenda do Trabalho Decente

O Ano Internacional foi aprovado por unanimidade em resolução da Assembleia Geral da ONU em 2019. O principal propósito é instar os governos para atingir a Meta 8.7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), relativa ao trabalho decente.

A Meta 8.7 demanda os Estados membros a tomarem medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos, proibir e eliminar as piores formas de trabalho infantil, incluindo o recrutamento e uso de crianças como soldados.

O objetivo é acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas até 2025 e o trabalho forçado, o tráfico de pessoas e a escravidão moderna até 2030.

O Ano Internacional foi oficialmente lançado em 21 de janeiro em evento virtual. Participaram nessa sessão o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore, o laureado pelo Nobel da Paz, Kailash Satyarthi, e a ex-vítima de trabalho infantil e ativista, Amar Lal.

Ao longo do ano, diversos eventos irão aumentar a conscientização sobre o problema que afeta uma em cada 10 crianças no mundo.

Em 2022 haverá a V Conferência Global sobre Trabalho Infantil (V GC), na África do Sul. Nesse evento as partes interessadas compartilharão experiências e farão compromissos adicionais para atingir a Meta 8.7.

Inscrição de Propostas das Ações 2021

As partes interessadas nos níveis regional e nacional, organizações e indivíduos, devem propor ações específicas que tomarão até dezembro de 2021 para acabar com o trabalho infantil.

Os indivíduos, por exemplo, podem consumir com mais responsabilidade ao escolherem empresas éticas, levantar fundos e exigir que o governo local providencie ações para erradicar o trabalho infantil. Unidos pela mensagem única e simples desta campanha para crianças, todos podem fazer parte do movimento global de agentes para mudança.

Aqui estão algumas sugestões de Compromissos de Ação 2021 possíveis de fazer individualmente:

  • Escrever para tomadores de decisões.
  • Arrecadar fundos para instituição de caridade ou escola que lida com a prevenção do trabalho infantil.
  • Ler sobre o comércio justo e como ele beneficia crianças de famílias pobres.
  • Educar-se e depois compartilhar o que aprendeu com amigos, família, colegas de trabalho e outros para aumentar o poder de “voto”.

Os responsáveis devem documentar seus esforços e avanços ao longo do ano por meio de vídeos, entrevistas, blogs e histórias de impacto.

O prazo para apresentação das medidas é 30 de março de 2021, devendo ser encaminhadas no site oficial da campanha (endchildlabour2021.org).

Clique aqui para acessar as instruções de envio da proposta.


Fonte: OIT, acesso em 08.02.2021

Muda 2020 premia empresas sustentáveis da Moda e Beleza

julho 17, 2020

O Prêmio Muda 2020 reconhece empresas sustentáveis de pequeno e médio porte nos setores Moda, Beleza e Design.

A seleção avalia o impacto positivo dessas empresas na cadeia de produção quanto às boas práticas de sustentabilidade e gestão consciente de pessoas.

Inscrições

Podem participar da seleção as empresas brasileiras dos setores Moda, Beleza e Design. Serão aceitas empresas de pequeno e médio porte, consolidadas ou novatas, e que possuam impacto socioambiental positivo.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até 27 de julho de 2020, sendo realizadas por meio de formulário online – clique aqui.

Categorias da Premiação

  1. Terra (avaliação sustentável);
  2. Gente (avaliação social);
  3. Voto popular (votação livre na internet); e
  4. B+ (para aquelas que já são Empresas B certificadas).

Essas categorias são ainda divididas em mais duas: pequenas (até 50 funcionários) e médias (entre 50 e 250 funcionários).

Critérios de participação no Muda 2020

  1. Atuar em um dos setores a serem avaliados: Moda, Beleza ou Design;
  2. Realizar cadastro na Avaliação de Impacto B – clique aqui para acessar a ferramenta;
  3. Preencher as áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B.

A participação das empresas inscritas será validada pelo Comitê de organizadores do Prêmio e, se necessário, pelo Conselho de Especialistas.

Fases da Seleção

  • 1ª Fase: desempenho nas áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B. Nessa fase são extraídas as 10 empresas com melhor performance, em cada categoria.
  • 2ª Fase: as empresas classificadas na fase anterior responderão perguntas qualitativas sobre o seu impacto positivo. As respostas serão avaliadas pelo conselho que elegerá as vencedoras.

Avaliação de Impacto B

A Avaliação de Impacto B é a ferramenta online, gratuita e confidencial para as empresas interessadas em compreender e melhorar o seu impacto positivo.

Ao final da avaliação, o diagnóstico é fornecido (por meio de escala objetiva e compreensiva) sobre o desempenho social e ambiental da empresa nas seguintes áreas: Governança, Trabalhadores, Meio Ambiente, Comunidade e Clientes.

Para o Prêmio Muda, não é necessário o preenchimento integral da plataforma. Entretanto, essa ferramenta permite certificar como empresa B e melhorar a gestão empresarial, considerando o ambiente e a sociedade nas suas decisões gerenciais.

A Avaliação de Impacto B contém cerca de 240 perguntas. O número de questões pode variar de acordo com as características registradas da empresa.

Para participar do Prêmio Muda deverão ser preenchidas apenas 3 das 5 áreas da Avaliação de Impacto B (Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente), as quais totalizam 100 perguntas.

Em média, o preenchimento leva de 1,5 a 2 horas para as três áreas analisadas para o Prêmio Muda.

Organizadores

A premiação Muda 2020 é organizada pela Casa Vogue, Vogue, Glamour e GQ, títulos das Edições Globo Condé Nast.

A edição 2020 será realizada em parceria com o Sistema B, autoridade responsável pela avaliação e certificação de empresas sustentáveis.

Essa organização surgiu nos Estados Unidos em 2006 e tem atuação em vários países do mundo. Na América do Sul são avaliadas empresas do Chile, da Argentina, da Colômbia e do Brasil.

Entre as empresas brasileiras que receberam a certificação B estão Natura, Insecta, Flavia Aranha e Mãe Terra. Saiba mais sobre o Sistema B – clique aqui.

Outras Informações* 

Acesse o Regulamento completo do Prêmio Muda 2020 – clique aqui.

Fonte: Revista Casa Vogue, publicado em 15 jul. 2020

(*) Atenção: O GEDAF não é responsável por essa seleção e todas as dúvidas devem ser direcionadas aos respectivos organizadores.

Escola GEDAF lança Calculadora Pegada Ecológica com acesso livre

junho 20, 2020

A Escola GEDAF lançou a Calculadora Pegada Ecológica com acesso livre e gratuito para o público.

A ferramenta foi desenvolvida para os alunos dos cursos da Escola GEDAF e está disponível para acesso pela internet.

A avaliação é bastante simples e rápida, pode ser realizada em menos de 5 minutos. O resultado é liberado logo após a conclusão.

Os resultados dos cálculos são liberados logo após o envio das informações solicitadas.

Significado da Pegada Ecológica

Pegada Ecológica é a medida da área em hectares globais (1 hectare = 10 mil metros quadrados), abrangendo terra e mar, que ocupamos para a construção de prédios e rodovias, abastecimento de água, o uso do solo para plantio agrícola, a pressão sobre a vida marinha e outros componentes da biodiversidade do planeta.

O cálculo da Pegada Ecológica também considera a emissão na atmosfera dos gases de efeito estufa (principalmente o gás carbônico – CO2) e o lançamento de poluentes no ar, na água e no solo.

A calculadora foi desenvolvida a partir da metodologia adotada na Cartilha “Pegada ecológica: qual é a sua?”, publicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe (2012).

Tipos de Pegada

Conforme o escore do teste, a Pegada Ecológica será classificada em:

  • Bacana: pessoas em sintonia com as questões ambientais e buscam ter qualidade de vida sem agredir o meio ambiente.
  • Moderada: estilo de vida está um pouco acima da capacidade natural de regeneração do planeta.
  • Larga: precisa rever seus hábitos de consumo e seu estilo de vida, pois demandam muito mais recursos do que a capacidade natural de regeneração do planeta

Após finalizar a avaliação, são compartilhadas dicas para mudanças de hábitos de consumo e qualidade de vida mais sustentável.

Como acessar a Calculadora

Clique aqui para acessar a Calculadora Pegada Ecológica da Escola GEDAF.

Responda as perguntas do teste descubra qual é o tamanho da sua pegada no planeta Terra.

Você pode refazer o teste quantas vezes desejar e compartilhar nas redes sociais.

Prevenção a incêndios próximos às linhas de transmissão

junho 8, 2020

Nova campanha de prevenção a incêndios próximos às linhas de transmissão foi lançada em 02/06 pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel.

O tema deste ano será “Mais do que nunca, não é hora de faltar energia!”. A campanha da Aneel objetiva conscientizar a população sobre os riscos de incêndios em áreas próximas às linhas de transmissão de energia elétrica.

No período da seca, entre julho e novembro, os incêndios e queimadas irregulares estão entre as principais causas de desligamentos forçados na rede de transmissão de energia elétrica. A maior incidência se dá nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, respectivamente, em áreas da Zona da Mata e Cerrado. Essas áreas com focos de calor concentram mais linhas de transmissão.

A situação é ainda mais crítica neste ano pois a energia é essencial para ajudar o País a enfrentar a pandemia do novo Coronavírus. Hospitais, postos de saúde, indústrias essenciais, entre outras instituições, serão muito afetados com a falta de energia.

Assista ao primeiro vídeo da campanha de prevenção a incêndios:

Cuidados a serem observados pela população

A população pode ajudar a prevenir incêndios tomando os seguintes cuidados:

  • Não fazer queimadas irregulares para limpar pastagem ou plantio agrícola;
  • Manter os terrenos limpos: fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros e outras construções e mantê-los roçados;
  • Não deixar restos de cortes de árvores, plantações ou pastagens acumuladas na beira da estrada, evitando que sejam incendiados;
  • Descartar sem queimar o lixo doméstico;
  • Não jogar cigarros ou fósforos na vizinhança de estradas, campos e florestas;
  • Certificar-se que a ponta do cigarro está apagada antes de jogá-la em lixeiras;
  • Não acender velas ou fogueiras perto da vegetação.

Fique ligado! Não seja o causador de incêndio e caso veja algum foco, avise imediatamente os bombeiros!

Prejuízos para a sociedade

Focos de incêndios e queimadas próximos a linhas de transmissão podem provocar dois tipos de desligamentos:  interrupção por pequenos até grandes tempos e os chamados “piscas”. Para as indústrias, os desligamentos de curta duração, mesmo por segundos, prejudicam a linha de produção.

A população é atingida pelos curtos-circuitos em linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica. Os desligamentos podem comprometer hospitais e postos de saúde que estão atuando fortemente no combate à pandemia da Covid-19.

Legislação proíbe queimadas

Realizar queimadas próximas a instalações do setor elétrico é crime! O Decreto 2.661, de julho de 1998, proíbe atear fogo na faixa de 15 metros dos limites de segurança das linhas de transmissão de energia e de 100 metros ao redor das subestações. Os infratores estão sujeitos à pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

O calor gerado pelas queimadas, além de provocar curto-circuito, resultando em desligamentos, pode danificar as estruturas metálicas e os cabos condutores, causando interrupções no fornecimento de energia.

Atuação da Aneel nos últimos anos

A Aneel tem atuado desde 2017 através dos procedimentos de fiscalização responsiva. Como parte das ações para redução de desligamentos por queimadas foram firmados Planos de Resultados com transmissoras com elevado risco de incidências.

Para ajudar na prevenção a incêndios, as transmissoras têm a obrigação de realizar a inspeção da vegetação próxima às faixas de servidão das linhas de transmissão até 31 de maio de cada ano. Se for necessária, a limpeza das mesmas deverá ser realizada até 31 de julho. A Agência fiscaliza a gestão das faixas de segurança das transmissoras.

A Aneel também desenvolveu o Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT). A solução destina-se a coletar, integrar e analisar informações mensais sobre as linhas de transmissão, tais como datas de inspeções e limpezas de vegetação, imagens de satélite e imagens fotográficas registradas pelas concessionárias.?


Fonte: Baseado em informações da Aneel, publicadas em 02/06/2020.

Fundo soberano da Noruega exclui Vale e Eletrobrás por impactos ambientais

maio 17, 2020

O fundo soberano da Noruega excluiu da sua carteira os investimentos em 7 (sete) grandes empresas estrangeiras, incluindo as brasileiras Vale e Eletrobrás, devido aos seus impactos ambientais e sociais. A decisão foi oficialmente comunicada pelo Banco Central da Noruega em 13 de maio de 2020.

Lista de empresas excluídas do fundo soberano da Noruega

  1. Canadian Natural Resources (Canadá)
  2. Cenovus Energy (Canadá)
  3. Imperial Oil (Canadá)
  4. Suncor Energy (Canadá)
  5. ElSewedy Electric (Egito)
  6. Vale (Brasil)
  7. Eletrobrás (Brasil)

A exclusão dos investimentos nas empresas canadenses e egípcia foi baseada em parecer técnico que avaliou sua contribuição para o efeito estufa. Essas empresas utilizam combustíveis fósseis carvão mineral e petróleo para geração de energia em plantas termoelétricas. As emissões de gás carbônico (CO2) dessas empresas foram consideradas em níveis inaceitáveis.

Também foram colocadas algumas empresas em observação, considerando as mudanças climáticas e possíveis implicações para os investidores de longo prazo. Caso não adotem medidas para redução ou eliminação do uso de carvão, poderão ser excluídas as empresas BHP, Uniper, Enel e Vistra Energy.

Os gestores noruegueses sinalizaram a exclusão dos investimentos nas empresas Glencore e Anglo American devido a sua produção e uso de carvão. A elétrica alemã RWE, a petroquímica sul-africana Sasol e a holandesa AGL Energy serão excluídas em função do uso intensivo de combustíveis fósseis.

Motivos de cancelamento do investimento nas empresas brasileiras

O Conselho de Ética do fundo norueguês deliberou a retirada dos investimentos após avaliação do risco que as empresas representam para o meio ambiente e os povos indígenas.

O comunicado oficial justificou que a Vale, maior produtor mundial de minério de ferro, deveria ser excluída por “riscos inaceitáveis que ela contribuía” ou ser diretamente responsável por graves danos ambientais.

Em 05 de novembro de 2015 houve o acidente da barragem de rejeitos em Mariana, Minas Gerais, obra pertencente à Samarco – joint venture da Vale e BHP Billiton. Esse acidente resultou na morte de 19 pessoas e causou sérios danos ambientais.

Em 25 de janeiro de 2019 outra barragem de rejeitos da Vale rompeu, em Brumadinho (MG), causando mais de 250 mortes. É também considerado o maior acidente de trabalho da história do Brasil. O Conselho de Ética do fundo ponderou que as investigações desse segundo acidente não encerraram, mas há várias semelhanças entre os dois eventos.

Em relação à Eletrobras, o Conselho de Ética do fundo defendeu a suspensão dos investimentos devido ao projeto da hidrelétrica de Belo Monte, próxima ao município de Altamira, no Pará. As terras indígenas foram afetadas pela área de inundação do barramento, resultando na desestruturação social de grupos indígenas e deslocamento de 20 mil pessoas.

Pesou contra a Eletrobrás a avaliação de que a estatal de energia esteve envolvida em outros projetos hidrelétricos igualmente criticados por violações de direitos humanos.

O valor total da retirada de investimentos nas duas empresas brasileiras é estimado em US$ 427,6 milhões (R$ 2,506 bilhões). Desse montante, foram retirados US$ 375 milhões (R$ 2,198 bilhões) da mineradora Vale e US$ 52,6 milhões (R$ 308 milhões) da estatal de energia Eletrobrás.

Sobre a importância do fundo soberano da Noruega

O fundo soberano da Noruega é o maior do mundo, seus investimentos estão avaliados em US$ 1 trilhão (R$ 5,86 trilhões). Esse fundo gerencia os recursos para pagamento das pensões dos noruegueses. O fundo investe em mais de 9 mil empresas e representa 1,5% dos investimentos no mercado de capitais mundial.

É neste fundo que o governo da Noruega deposita os rendimentos provenientes da exploração petrolífera e demais investimentos em empresas estrangeiras. O responsável pela gestão do fundo é o Norges Bank Investment Management, braço do banco central do país.

O fundo norueguês foi criado em 1996 e suas diretrizes são definidas pelo Parlamento da Noruega. Periodicamente, o fundo exclui da carteira aquelas empresas que não respeitam as diretrizes.

Devido a sua relevância, as deliberações do fundo soberano da Noruega são geralmente seguidas por gestores de fundos e grandes investidores nos demais países.

A decisão do Conselho de Ética do fundo soberano norueguês é coerente com os princípios de responsabilidade social e empresarial que devem nortear a gestão de empresas modernas.


Referências

Forbes. Fundo soberano norueguês veta aporte em Vale e Eletrobras por Brumadinho e Belo Monte. 13 mai. 2020.

Fouche, Gwladys; Solsvik, Terje. Fundo soberano norueguês veta aporte em Vale e Eletrobras por Brumadinho e Belo Monte. Reuters, 13 mai. 2020.

Pires, Breiller. Danos ambientais e violações de direitos humanos excluem Vale e Eletrobras de fundo soberano. El País, 13 mai. 2020.

Acessos em 17 de maio de 2020.

Escola GEDAF oferece o curso online e gratuito Energias Verdes

maio 3, 2020

Escola GEDAF oferece o curso online e gratuito Energias Verdes 2020 com certificado de conclusão.

Esse programa de aperfeiçoamento possui 30 (trinta) horas de conteúdos sobre sustentabilidade e impactos econômicos das Energias Verdes.

As atividades de aprendizagem serão todas realizadas à distância e os recursos estão disponíveis no site da Escola GEDAF.

Estudo dirigido com apoio de recursos audiovisuais e leitura de textos, supervisionados por tutor especialista.

Será emitido certificado para os alunos que completarem todas as atividades do curso.

Metodologia e acompanhamento pedagógico

Tutor com formação em Engenharia e Finanças, especialista em segurança e avaliação de viabilidade técnica de empreendimentos.

Aprendizagem através de metodologias inovadoras, incluindo games (jogos) interativos de avaliação e estudo dirigido.

Material didático

Serão fornecidas apostilas e publicações técnicas em formato digital para serem baixadas pelos alunos.

Vídeos expositivos sobre as Energias Verdes.

Bônus

O curso também possui atividade prática com supervisão do tutor. Essa prática acrescenta mais 12 (doze) horas ao certificado.

Requisitos para candidatos

  • Ensino Médio completo
  • Computador ou celular com acesso à internet
  • Dedicação e participação nas atividades na plataforma da Escola GEDAF

Inscrições

As inscrições no curso online Energias Verdes 2020 são realizadas na Escola GEDAF – clique aqui para acessar.

O acesso ao ambiente virtual de ensino será liberado após a validação da inscrição.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até 20 de junho de 2020.

Vagas limitadas.

Apoio na divulgação

O GEDAF agradece a divulgação do curso Energias Verdes para todos interessados, solicitando transmitir o link desta postagem para contatos e redes sociais.

O tema Energias Verdes é muito importante e o curso traz ótimas referências para engajamento nesse movimento em prol da sustentabilidade ambiental.