Usuários de serviços públicos podem propor melhorias no Simplifique!

março 19, 2019

Governo Federal lançou o portal Simplifique! para receber manifestações dos usuários de serviços públicos que desejarem encaminhar sugestões de melhoria. O canal está aberto desde 15 de março de 2019 e já permite selecionar diversos órgãos da Administração Pública.

A proposta é auxiliar aos usuários que tiverem dificuldade ou não conseguirem utilizar algum serviço público do Governo Federal. Eles poderão enviar sua solicitação para desburocratizar o serviço por meio do Simplifique! – clique aqui para acessar o portal.

A ferramenta Simplifique! permite que os usuários sugiram melhorias, identifiquem falhas e questionem a exigência de documentos e procedimentos requeridos pelas repartições públicas. Assista ao vídeo abaixo sobre o funcionamento do canal.

https://youtu.be/h_bynl4mg6M
Vídeo informativo sobre o canal de solicitações Simplifique! (BRASIL, 2019)

A iniciativa decorre do Decreto de Desburocratização nº 9.094/2017, que visa a melhorar o atendimento aos usuários, reduzir o excesso de burocracia e gerar agilidade, economia e efetividade à Administração Pública, prevendo a participação ativa da sociedade brasileira.

O formulário eletrônico do Simplifique! está disponível nas barras de serviços dos sites de todos os ministérios e autarquias. Também poderá ser acessado pelo Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-OUV). Caso o cidadão prefira as folhas impressas, a solicitação deverá ser digitalizada pelo órgão responsável e inserida no sistema.

As Ouvidorias Públicas são responsáveis pela gestão do processo, assegurando que todo cidadão possa receber a resposta no prazo de 30 dias, prorrogável por igual período uma única vez.

Fluxo do Simplifique!

Os detalhes sobre o encaminhamento de solicitação para o Simplifique! estão descritos na Instrução Normativa Conjunta nº 1/2018, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 15 de março de 2019.

Governo Federal Fluxo Simplifique

Fonte: Governo Federal Fluxo Simplifique

Ao acessar o formulário online do Simplifique!, o usuário digitará o nome do serviço público sobre o qual deseja propor a simplificação ou o nome do órgão para encaminhá-la. Na sequência, descreverá os fatos e/ou proposta de melhoria. As informações poderão ser complementadas por anexos, limitados a 30 MB. Após o preenchimento, será gerado o número de protocolo para acompanhamento.

As propostas de simplificação administrativa serão analisadas por um comitê permanente de desburocratização criado em todos os ministérios. O grupo produzirá relatório sobre o tema e este documento será encaminhado à respectiva ouvidoria.

A resposta ao usuário será enviada automaticamente para o e-mail cadastrado, e poderá estabelecer medidas de simplificação por parte do órgão ou entidade envolvido. Em caso positivo, o cidadão poderá acompanhar o cumprimento do acordo e dos prazos de implantação. Se houver descumprimento, ele ainda poderá encaminhar denúncia à Ouvidoria-Geral da União – OGU.

Mudanças para Desburocratização

O Decreto nº 9.094/2017 resultou da cooperação entre o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União – CGU, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – MPDG e a Casa Civil da Presidência da República.

Entre as mudanças trazidas pelo normativo estão:

  • dispensa do reconhecimento de firma e da autenticação de documentos expedidos no país;
  • gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania;
  • padronização de procedimentos e formulários; e
  • vedação de recusa de documentos pelos protocolos.

O usuário também será dispensado de entregar o mesmo documento várias vezes, em cada atendimento que receber, caso o mesmo já conste nas bases de dados oficiais – caberá ao órgão ou entidade solicitante fazer a busca.


Fonte: Portal Simplifique!, Governo Federal, acesso em 18/03/2019.

PIB aumentou 1,1% em 2018, segundo avaliação do IBGE

março 2, 2019

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 1º de março de 2019 o Produto Interno Bruto (PIB) do ano 2018. Houve crescimento de 1,1% do PIB, totalizando R$ 6,8 trilhões.

O resultado em 2018 repetiu a alta de 1,1% em 2017, o qual interrompeu dois anos contínuos de retração da economia, -3,8% em 2015 e -3,6 em 2016. No biênio 2015-2016, houve queda acumulada de 7,2% no PIB do Brasil.

O PIB per capita, distribuição por toda a população do Brasil, variou 0,3% em termos reais em relação a 2017, alcançando R$ 32.747 em 2018.

O consumo das famílias brasileiras cresceu 1,9% em relação a 2017, explicado pelo bom desempenho dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do ano. A despesa do consumo do governo, por sua vez, ficou estável.

A taxa de investimento aumentou de 15% em 2017 para 15,8% em 2018, enquanto a taxa de poupança oscilou de 14,3% em 2017 para 14,5% em 2018, totalizando R$ 993,3 bilhões.

As Exportações de Bens e Serviços cresceram 4,1%, enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram 8,5%.

Desempenho dos Setores Econômicos

O IBGE divulgou o gráfico do desempenho do PIB setorial acumulado por trimestre ao longo dos anos 2010 a 2018:

Fonte: IBGE – Contas Nacionais Trimestrais (2019)

O setor de serviços obteve o melhor desempenho, participação de 75,8% do PIB. Esse setor cresceu 1,3% em 2018 e registrou taxas positivas em todas as sete atividades pesquisadas.

Os segmentos que mais influenciaram o desempenho do setor foram as atividades imobiliárias e o comércio, que cresceram, respectivamente, 3,1% e, 2,3%.

A agropecuária se manteve estável, com variação de 0,1% em relação a 2017. De acordo com a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio, esse setor continua com resultado expressivo devido à safra recorde em 2017.

Destaques para as culturas do café (29,4%), algodão (28,4%), trigo (25,1%) e soja (2,5%). Por outro lado, houve quedas na produção do milho (-18,3%), laranja (-10,7%), arroz (-5,8%) e cana (-2,0%).

A indústria cresceu 0,6%, após quatro anos seguidos de quedas. As atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, com aumento de 2,3%, foram as principais influenciadoras do resultado.

As indústrias de transformação cresceram 1,3% no ano. Os melhores resultados ocorreram nos segmentos de veículos automotores, papel e celulose, farmacêutica, metalurgia, máquinas e equipamentos. A construção civil sofreu redução de -2,5%, caindo pelo quinto ano consecutivo.

As indústrias extrativas tiveram expansão de 1,0% em relação a 2017, devido à alta da extração de minérios ferrosos.

A gerente do IBGE observou que “a indústria vem mostrando sinais de recuperação, embora tenha sido prejudicada por quedas nas demandas por exportação e na indústria da construção”.

Fonte: Agência IBGE de Notícias, acesso em 02/03/2019.

Principais destaques e impactos da Proposta de reforma da Previdência

fevereiro 20, 2019

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma da Previdência foi apresentada ao Congresso Nacional em 20/02/2019 e o governo brasileiro espera economizar mais de R$ 1,1 trilhão nos próximos dez anos.

A proposta foi entregue em pelo presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro, aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia.

O presidente Bolsonaro foi ao Parlamento acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

Impactos da reforma e tramitação

Segundo avaliação do Ministério da Economia, o impacto da PEC da Nova Previdência entregue ao Congresso Nacional será igual a R$ 1,072 trilhão em dez anos. Acrescentando R$ 92,3 bilhões em mudanças para a aposentadoria dos militares, a reforma permitirá a redução de R$ 1,164 trilhão em benefício previdenciários nos próximos dez anos.

A tramitação da reforma da Previdência na Câmara envolve quatro etapas e poderá receber emendas ou vetos. Primeiro, a proposta terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Em seguida, será debatida em uma comissão especial formada especificamente para tratar do tema. Na terceira etapa, irá ao Plenário para votação pelos deputados federais. Por último, será enviada ao Senado para a devida apreciação.

Confira os principais destaques da proposta de reforma da Previdência:

1 Idade mínima

Para trabalhadores da iniciativa privada e servidores, a idade mínima inicial será de 61 anos para homens e de 56 anos para mulheres. Essas idades mínimas aumentarão seis meses a cada ano, a partir da aprovação da reforma, até o limite de 65 anos para eles, em 2027, e 62 anos para elas, em 2032.

2 Professores

Atualmente, não há idade mínima para essa categoria. O tempo de contribuição é 30 anos para homens e 25 anos para mulheres. A proposta prevê idade mínima de 60 anos e tempo de contribuição de 30 anos para ambos os sexos.

3 Sistema de capitalização

Não terá implementação imediata, ficará pendente de lei complementar. Será um sistema alternativo para quem ingressar no mercado de trabalho depois que a lei complementar for aprovada.

4 Servidores dos estados e do DF

As novas regras de benefício para o regime próprio valem para estados, municípios e Distrito Federal. A alteração em alíquotas precisa de aprovação das assembleias estaduais, câmaras municipais e Câmara Legislativa do DF. Caso estados, municípios e o DF registrem deficit financeiro e atuarial, deverão ampliar suas alíquotas para, no mínimo, 14%, no prazo de 180 dias.

5 Pensão por morte

Atualmente, o beneficiário na iniciativa privada recebe 100% do benefício, respeitando o teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). A proposta sugere 60% + 10% por dependente adicional. Dessa forma, se houver apenas um dependente, receberá 60%. Em caso de morte por acidente do trabalho, doenças profissionais e doenças do trabalho, aplica-se 100%. Quem já recebe pensão não terá seu direito modificado.

6 Acumulação de benefícios

Atualmente é permitida a acumulação de diferentes tipos e regimes: pensão e aposentadoria; regime geral e regime próprio. A proposta quer limitar a 100% de um benefício mais uma porcentagem da soma dos demais, variando conforme o valor, de forma que o segundo benefício seja no máximo de dois salários mínimos.

7 Compulsória dos servidores

Nas condições vigentes, o servidor público será obrigado a se aposentar aos 75 anos de idade. Caso não tenha 25 anos de contribuição, vai receber o benefício proporcional.

8 Benefício assistencial para idosos

Atualmente, os idosos em condição de miserabilidade recebem um salário mínimo a partir dos 65 anos. Pela proposta, começará a ser pago aos 60 anos no valor de R$ 400,00 . Só passará a ser equivalente ao salário mínimo aos 70 anos.

9 Benefício assistencial para deficientes

Vai ser mantida a regra de um salário mínimo sem limite de idade.

10 Forças de segurança

Policiais e bombeiros militares terão as mesmas regras das Forças Armadas. Os militares na reserva poderão trabalhar em atividades civis. Será enviado posteriormente ao Congresso uma proposta específica para os militares.

11 Anistiados políticos

Passarão a contribuir para a seguridade social nos mesmos termos da contribuição do aposentado e pensionista do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União. Fica proibido o recebimento simultâneo da reparação mensal do anistiado político com proventos de aposentadoria, sendo garantida a opção pelo maior benefício. O governo defende a lógica da equidade em que todos contribuem.

12 Regras de transição (INSS)

Os trabalhadores poderão escolher a mais vantajosa dentre três possibilidades:

1) Sistema de pontos: soma do tempo de contribuição e idade. Em 2019, caso a proposta seja aprovada, homens precisarão de 96 pontos; as mulheres, de 86. Em 2033, ao fim da transição, os homens e mulheres precisarão, respectivamente, 105 pontos e 100 pontos. Mas deverá haver a contribuição mínima de 35 anos para eles e 30 para elas.

2) Idade mínima para se aposentar: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, após o período de transição. Em 2019, as idades de partida são 61 para homens e 56 para mulheres, caso a reforma seja aprovada.

3) Fator previdenciário: método de cálculo específico para quem está a dois anos de se aposentar e pretende fazê-lo sem levar em conta a idade mínima.

13 Regra de transição (servidores)

Regra única do sistema de pontos, a qual soma o tempo de contribuição e a idade mínima. Em 2019, por exemplo, são 86 pontos para mulheres e 96 pontos para homens. A transição termina quando as mulheres chegarem aos 100 pontos, em 2033; e os homens chegarem aos 105 pontos, em 2028. Deve-se respeitar também o tempo mínimo de contribuição: 35 anos (homens) e 30 (mulheres). A idade mínima de partida começa em 61 anos (homens) e 56 (mulheres). Deve-se respeitar ainda 20 anos de tempo mínimo no serviço público e 5 anos no cargo.

14 Aposentadoria rural

A idade mínima será de 60 anos para homens e mulheres, com contribuição mínima de 20 anos.

15 Desoneração

O empregador não precisará mais pagar a multa de 40% sobre o FGTS quando o empregado já estiver aposentado. As empresas também não precisarão mais que recolher FGTS dos empregados já aposentados.

16 Cálculo proporcional do benefício

O benefício será de 60% para aqueles que cumprirem o mínimo de 20 anos de contribuição. A partir daí, a cada ano serão acrescentados 2%. Logo, a integralidade do benefício só se dará após 40 anos de contribuição. No futuro, quem contribuir mais de 40 anos poderá receber mais de 100%.

Fonte: Agência Senado, acesso em 20/02/2019.

Infraestrutura: Seminário discute Concessões, Privatizações e Parcerias Público-Privadas

janeiro 10, 2019

Seminário debaterá concessões, privatizações e parcerias público-privadas no setor de infraestrutura. Serão analisadas as oportunidades e os desafios que se apresentam para os próximos anos. O evento é promovido pela InterNews e será realizado em 21/01/2019, em São Paulo, capital.

O Evento

Um conjunto de iniciativas poderá viabilizar no primeiro ano do atual governo cerca de R$ 180 bilhões em investimentos, segundo estudo do professor da UnB, Paulo Coutinho, ao GT de Infraestrutura. Este valor aumentará para R$ 250 bilhões no último ano do governo. Paulo Coutinho fará a palestra de abertura do Seminário.

Surgirão novos marcos regulatórios para concessões, privatizações e parcerias público-privadas. Concessões descontinuadas poderão ser relicitadas. O cronograma de licitação de projetos deverá ser acelerado. Novos e importantes projetos em diversas áreas de infraestrutura serão desenvolvidos.

As metas são ousadas. Há a intenção de resolver até o fim do governo Bolsonaro boa parte dos gargalos de infraestrutura. Isso terá efeito significativo sobre a taxa de investimento da economia. Novos instrumentos financeiros para a captação de recursos no exterior devem ser lançados.

Os estudos abrangem diversas áreas de infraestrutura, incluindo ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, saneamento e petróleo e gás. O regime de partilha da Petrobras poderá ser substituído por concessões. Pretende-se acelerar licenciamentos ambientais, simplificar regulamentações, agilizar desapropriações e a entrega de concessões, entre outras iniciativas.

O Seminário InterNews analisará os 12 leilões a serem realizados em março, apresentando detalhes dos planos para infraestrutura.

Organizador

A InterNews realiza fóruns com palestrantes renomados no Brasil para difusão de conhecimento sobre gestão de empresas, inovações tecnológicas, questões jurídicas, riscos de mercado e perspectivas econômicas.

Programa do Seminário

Perspectivas para Concessões, Privatizações e PPPs

8h30 – Credenciamento

9h00 – Os Planos do Governo Bolsonaro para Infraestrutura

  • O que esperar no curto, médio e longo prazos.
  • O que pode ser ofertado e qual será o cronograma.
  • Os novos marcos regulatórios.
  • Os estudos para novos instrumentos para captação de recursos externos.

Paulo Coutinho – Formulador de proposta apresentada ao Grupo de Trabalho de Infraestrutura. Professor de Economia da UnB.

11h00 – Coffee Break

11h20 – Avaliação do Estudo e os Procedimentos para Atuação
Players, Project Finance, gestão de riscos e sistemas de garantias nos contratos

Bruno Werneck – Advogado sócio do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados

12h40 – Almoço

14h00 – Oportunidades e Desafios para Investimentos em Infraestrutura

Claudia Bonelli – Advogada sócia do escritório TozziniFreire Advogados

15h30 – Coffee break

16h00 – Aspectos Críticos para Participação em Licitações

Gesner Oliveira – Sócio da GO Associados, ex-presidente da Sabesp, ex-presidente do CADE, professor de Economia da FGV-SP, PhD em Economia pela Universidade de Berkeley

17h30 – Encerramento

Inscrições

As inscrições podem ser realizadas no site do Organizador – Clique Aqui.


Fonte: InterNews, acesso em 10/01/2019.

Imagem: Confederação Nacional da Indústria – CNI.

Finep investirá R$ 30 milhões em Startups selecionadas

janeiro 9, 2019

A Financiadora de Inovação e Pesquisa – Finep publicou em 07/01/2019 a segunda rodada do edital de 2018 do programa Finep Startup, tendo por objetivo alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada.

O limite de recursos totais desta rodada é de R$ 30 milhões para 30 startups. As propostas devem ser encaminhadas até o dia 28 de fevereiro. A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das empresas selecionadas, que ainda poderão receber no futuro aporte adicional de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios.

A Finep vai aportar conhecimento e recursos financeiros sob a forma de participação no capital de empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. As startups concorrentes precisam ter protótipo MVP (Minimum Viable Product ou, em português, Produto Viável Mínimo), prova de conceito ou, preferencialmente, realizando as primeiras vendas. Importante: não se enquadram propostas em fase de ideia ou pesquisa.

O resultado final está previsto para julho de 2019. O processo de seleção será composto por três etapas:

  • avaliação de plano de negócios (eliminatória e classificatória);
  • banca avaliadora presencial (eliminatória e classificatória); e
  • visita técnica e avaliação de documentação jurídica (eliminatória).

Áreas temáticas

Serão selecionadas startups que atuam nas seguintes áreas temáticas: Agritech, Cidades Inteligentes e Sustentáveis, Construtech, Economia Circular, Defesa, Economia Criativa – Jogos Eletrônicos, Educação, Energia, Fintech/Insurtech, Healthtech, Mineração, Óleo & Gás, Química e Materiais Bio-baseados.

Também podem concorrer empresas que desenvolvam soluções nas seguintes tecnologias habilitadoras: Biotecnologia, Blockchain, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Manufatura Avançada, Microeletrônica, Nanotecnologia e Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista.

Modelo de investimento inédito no Brasil

O caminho entre a ideia do negócio e o lucro costuma ser longo e cheio de obstáculos. O objetivo da Finep é ajudar startups brasileiras a superar o gap de apoio conhecido como “vale da morte”, fase em que muitas delas se desestruturam por falta de recursos. Empresas nesse estágio possuem grande dificuldade para financiar seu desenvolvimento, principalmente devido à ausência de garantias e geração de caixa.

O Finep Startup surgiu para preencher justamente a lacuna entre o primeiro investimento que uma startup recebe – em torno de R$ 100 mil e realizado, por exemplo, por investidores-anjo – e o aporte feito por meio de um Fundo de Seed Capital – em torno de R$ 3 milhões –, dependendo do grau de maturidade da empresa.

O investimento vai se dar por meio de contrato de opção de compra de ações. Esse tipo de contrato transforma a investidora – a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar ou não sócia da startup terá prazo total de vencimento de até três anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Se a empresa for bem sucedida, a Finep pode exercer essa opção. Se fracassar, a financiadora não arca com o passivo.

O modelo, inédito no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente os Estados Unidos, mas incorporou novidades. A avaliação da empresa (valuation), por exemplo, não será feita na entrada do programa.

Investimento público-privado

A Finep não pretende tornar as startups brasileiras dependentes de recursos públicos. Por isso, criou um mecanismo pioneiro para estimular o empreendedor a buscar investimento privado: serão priorizadas empresas que forem aportadas por investidores-anjo.

A startup que se inscrever no edital com a carta de compromisso do investidor-anjo ganhará pontos na seleção. A quantidade de pontos obtidos dependerá do valor do investimento privado, cujo mínimo é R$ 50 mil. No aporte mínimo para o seu negócio, a proponente garante 1 ponto, podendo obter 5 pontos no máximo. Ao todo, são 20 pontos possíveis: 15 da avaliação da proposta de valor da startup e 5 caso receba investimentos privados de R$ 250 mil ou mais.

O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno da Finep (que exceder IPCA + 10), tendo por objetivo ampliar seu engajamento com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento.

Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, à medida que estes também agregam conhecimento ao negócio. As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões extremamente relevantes para o negócio, como governança e gestão.

Fonte: Finep, acesso em 08/01/2019.

Livro revela resultados do modelo de gestão das finanças do Espírito Santo

janeiro 7, 2019

Livro detalha os resultados do modelo de gestão das finanças públicas obtidos sob a liderança do economista Paulo Hartung (sem-partido) e em seu terceiro mandato como governador do Espírito Santo.

Hartung foi governador do Estado do Espírito Santo por três mandatos (2003-2010 e 2015-2018).

Detalhes da Publicação

Primeiro vídeo da série sobre os resultados do modelo de gestão do Espírito Santo (HARTUNG, 2019)
  • Autores: Paulo Hartung, Ana Paula Vescovi, e outros
  • Formato: eBook Kindle (digital)
  • Tamanho do arquivo: 450 KB
  • Número de páginas: 108 páginas
  • Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda – Clique Aqui

No livro há artigos temáticos de Ana Paula Vescovi (ajuste fiscal); Ricardo Manoel dos Santos Henriques e Haroldo Corrêa Rocha (educação); Eugênio Vilaça e Ricardo de Oliveira (saúde); e Ricardo Paes de Barros e Lycia Lima (avaliação de programas sociais).

Desafios Enfrentados

Como o governo capixaba enfrentou a crise econômica, reconquistou o equilíbrio fiscal e inovou em políticas sociais?

“O mais difícil em tempos conturbados não é cumprir o dever, mas identificá-lo.”

Antoine de Rivarol (1753-1801), escritor e polemista francês

O desafio formulado pelo pensador francês Antoine de Rivarol foi posto à prova no Espírito Santo nos últimos anos (2015-2018)

Segundo o IBGE, o Espírito Santo foi um dos Estados que mais sofreu com a crise econômica que assolou o país. Em 2016, a queda do PIB no Brasil foi de 3,3% se comparado a 2015. No Estado, a retração foi de 5,2%, a maior queda entre todas as unidades da Região Sudeste, no mesmo período.

Além disso, o Estado viveu a mais intensa estiagem dos últimos 80 anos, sofreu prejuízos socioeconômicos e ambientais da tragédia que foi o rompimento da barragem da Samarco, em Minas Gerais (fora de operação, a empresa era responsável por 5% do PIB estadual), e enfrentou as restrições ocasionadas pela desorganização do marco regulatório do negócio do petróleo e gás no país, do qual é o segundo player nacional.

Resultados Alcançados

Em ambiente de múltiplos desafios, o Estado não só definiu uma agenda objetiva e pertinente como também registrou conquistas notáveis e de referência nacional, destacando:

  • O Espírito Santo alcançou a segunda maior esperança de vida ao nascer do Brasil (78,5 anos). Para pessoas com 65 anos, a expectativa tornou-se a maior do país (20,3 anos).
  • O Espírito Santo passou a ter o melhor Ensino Médio do Brasil, segundo o Ideb.
  • O Espírito Santo foi o único Estado da Federação a receber da Secretaria do Tesouro Nacional a Nota A na avaliação da capacidade de pagamento.
  • O Espírito Santo passou a registrar a menor taxa de mortalidade infantil do país (8,84 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidos vivos).
  • O Espírito Santo registrou a menor taxa de homicídios em 29 anos. Num comparativo de duas décadas, caiu pela metade o número de mortes violentas por 100 mil, indo de 57,8, em 1998, para 28,1, em 2018.

Fonte: Amazon do Brasil, acesso em 07/01/2019.

46º Encontro Nacional de Economia

novembro 22, 2018

O 46º Encontro Nacional de Economia será realizado no centro de convenções do Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro/RJ, no período de 11 a 14/12/2018. O evento é promovido anualmente pela Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia – Anpec, tendo por objetivo estimular o intercâmbio entre economistas e profissionais de áreas afins.

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