Dilan Gomih redefine o bem-estar corporativo

novembro 6, 2024

Dilan Gomih é renomada consultora de bem-estar corporativo nos Estados Unidos, integrando a saúde física e mental no trabalho.

Ela auxilia organizações a implantarem programas de saúde ocupacional que melhoram a qualidade de vida dos empregados e contribuem para o desempenho das empresas.

A estratégia de Dilan é simples e poderosa: pequenas práticas diárias incorporadas no expediente, proporcionando maior vitalidade e satisfação no trabalho. Exemplo disso é o vídeo “Rotinas de exercícios que você pode fazer a qualquer momento”, onde ela ensina exercícios rápidos e simples que podem ser executados com o apoio de uma cadeira – ideais para quem passa muitas horas sentado.

Vídeo Rotina de exercícios que você pode fazer a qualquer momento (Pix News, 2024):

Recomendações práticas de Dilan Gomih

Dilan adota práticas que podem ser implementadas em qualquer organização, destacando as seguintes:

1. Estimule os movimentos no ambiente de trabalho

Para reduzir os efeitos negativos do sedentarismo, Dilan sugere incentivar as pessoas a fazerem pausas rápidas para alongamento ou caminhadas curtas. Empresas podem organizar atividades físicas coletivas, como sessões de alongamento ou ioga, promovendo movimentação e interação entre colegas nos diferentes ambientes corporativos.

Isso não só melhora a disposição física, mas também cria a atmosfera de colaboração.

2. Reserve tempo para atividades relaxantes e lúdicas

O estresse acumulado é um dos maiores desafios para a saúde mental no trabalho. Dilan recomenda que gestores reservem momentos para atividades descontraídas, como sessões de brainstorming sem pauta definida ou dinâmicas lúdicas para estimular a criatividade.

Esses intervalos ajudam os colaboradores a recarregar as energias e incentivam a inovação.

3. Priorize o bem-estar e a saúde dos empregados

Adotar programas de bem-estar com apoio psicológico e aconselhamento é essencial ao equilíbrio emocional dos trabalhadores.

Dilan destaca que o investimento em gestão do estresse e saúde mental se traduz em maior produtividade e redução de afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho.

4. Abordagem holística da saúde

Dilan acredita que a saúde no trabalho deve ser vista de forma abrangente, integrando aspectos físicos, mentais e emocionais. Dessa forma, é recomendável oferecer acesso a academias, sessões de meditação (mindfulness) e opções de alimentação saudável no local de trabalho.

Essas práticas melhoram o engajamento e mostram o comprometimento da empresa com o bem-estar dos colaboradores.

Quem é Dilan Gomih?

Dilan Gomih é uma profissional multifacetada com trajetória em finanças, fitness e bem-estar corporativo.

Graduada em Ciência Política pela Universidade de Yale, iniciou sua carreira no mercado financeiro, atuando no Bank of America Merrill Lynch. Durante esse período, descobriu sua paixão pelo fitness, tornando-se instrutora de spinning na Flywheel Sports.

Buscando alinhar suas habilidades financeiras ao interesse pelo bem-estar, cursou MBA na Harvard Business School, onde exerceu o cargo de Chief Wellness Officer da Associação de Estudantes. Após a pós-graduação, ocupou posições estratégicas em empresas do setor de fitness, como Barry’s, CrossFit e Equinox.

Em 2022, ela fundou a  empresa de consultoria Dilagence – dilagence.com – , dedicada a promover o bem-estar no ambiente corporativo, auxiliando organizações a desenvolver programas de saúde mental e física para empregados.

Dilan também é reconhecida como palestrante global e defensora da diversidade e inclusão no trabalho. Foi entrevistada por Oprah Winfrey e outros jornalistas de grandes empresas de comunicação.

Créditos: Foto de Dilan Gomih, obtida em Dilagence, 2024.


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Curso ESG Fundamentos e Práticas abre inscrições

novembro 5, 2024

A Escola GEDAF abriu as inscrições no curso ESG Fundamentos e Práticas, oportunidade única para aprender conceitos e aplicações de Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Governança que estão revolucionando as empresas comprometidas com o planeta.

Neste curso de 60 horas de conteúdo, você terá acesso aos conceitos e práticas de ESG, orientando a aplicar esses princípios nos negócios. O conteúdo é dividido em módulos planejados, abordando temas como:

  • Finanças sustentáveis:  conheça os fundos de investimentos verdes e iniciativas para promover a sustentabilidade no mercado financeiro, o primeiro setor da economia a adotar o ESG.
  • Economia Circular e Reciclagem: Descubra como as práticas de economia circular e reciclagem são essenciais para a sustentabilidade e como aplicá-las no contexto empresarial.
  • Mudanças climáticas: Entenda como calcular, gerenciar e mitigar as emissões de carbono, uma preocupação crescente e central para empresas comprometidas com o meio ambiente.
  • Implementação prática de ESG nas empresas: Aprenda a integrar os princípios de ESG de forma estratégica, impulsionando o valor e a responsabilidade corporativa.
  • KPIs e Indicadores de ESG: Explore os principais indicadores de desempenho (Key Performance Indicator) que ajudam a monitorar e reportar as iniciativas de ESG de forma eficaz.
Com abordagem prática e orientada para o mercado, o curso inclui estudos de caso e estratégias aplicáveis, que ajudam a entender como o ESG está moldando a gestão empresarial no Brasil e no mundo.

O conteúdo foi planejado para proporcionar experiência de aprendizado sobre os temas que os profissionais precisam para o desempenho sustentável de suas organizações.

Ao final do curso, cada aluno desenvolverá um trabalho sobre indicadores selecionados para aplicação do ESG em sua organização ou estudo de caso prático, com acompanhamento do professor.

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O que é ESG e como pequenas empresas podem adotá-lo

novembro 4, 2024

O termo ESG (Environmental, Social, and Governance) representa o conjunto de boas práticas que promovem a sustentabilidade ambiental, a responsabilidade social e a governança corporativa transparente e ética.

Originalmente adotado por grandes corporações, o ESG tornou-se cada vez mais relevante para empresas de qualquer porte, incluindo as pequenas. Implementar práticas ESG fortalece a imagem da empresa e atrai clientes que valorizam o consumo sustentável e a ética.

O GEDAF elaborou um guia prático sobre o significado do ESG e como pequenas empresas podem aplicá-lo de forma acessível e eficiente.

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Como gestores saudáveis desenvolvem bons hábitos de vida

novembro 3, 2024

Gestores saudáveis desempenham papel essencial no êxito das organizações. Não apenas lideram pelo exemplo, mas também inspiram suas equipes a alcançarem melhor desempenho e qualidade de vida.

Conheça alguns dos principais hábitos que fortalecem a gestão de equipes e contribuem para melhorar tanto a satisfação pessoal quanto a profissional.

Realize o teste e avalie seu perfil de gestor saudável, exclusivo para assinantes GEDAF Prime.

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Estratégia de economia e compras sustentáveis

novembro 13, 2023

O GEDAF preparou o roteiro para você obter maior economia e compras sustentáveis, incluindo guias educativos para baixar.

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Autor: Editorial GEDAF, publicado em 13.11.2023.

Dia da Terra 2023 – Cuidar da nossa Casa!

abril 22, 2023

Dia da Terra 2023 – Cuidar da nossa Casa! Confira as dicas de documentários e livros selecionados pelo GEDAF.

O Dia da Terra é celebrado anualmente em 22 de abril. Seu objetivo é conscientizar sobre os desafios ambientais do nosso planeta e incentivar ações a preservá-lo para as futuras gerações.

A data foi criada em 1970 nos Estados Unidos, quando o ex-senador democrata e ativista ambiental Gaylord Nelson convocou manifestação nacional para chamar a atenção sobre a poluição, o desmatamento e outras questões ambientais.

Desde então, o Dia da Terra tem sido comemorado em todo o mundo, com milhões de pessoas participando de eventos, campanhas de conscientização, iniciativas de limpeza e preservação ambiental.

Atualmente, mais de 190 países participam, tornando-o um dos maiores eventos ambientais do mundo. Essa oportunidade estimula os países a avaliarem suas políticas ambientais e os compromissos de proteção do meio ambiente.

No entanto, há muito trabalho a ser feito para enfrentar os desafios ambientais do século 21. A humanidade está ameaçada pela mudança climática, aumento da temperatura global causado pela emissão de gases de efeito estufa. Outros desafios incluem a poluição do ar e da água, o esgotamento dos recursos naturais, a perda da biodiversidade e a degradação do solo.

A preservação da água é um dos principais temas do Dia da Terra, pois ela é essencial à vida. A poluição, o desmatamento e as mudanças climáticas têm impacto direto sobre a disponibilidade e a qualidade da água, ameaçando a vida aquática e os ecossistemas.

Os engenheiros são parte vital dessa mudança, seu trabalho tem impacto significativo na preservação do meio ambiente e na promoção do futuro mais sustentável. Eles podem projetar tecnologias sustentáveis e soluções inovadoras que contribuam para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, melhorar a eficiência energética, preservar a água e reduzir a poluição.

Além disso, os engenheiros ajudam a desenvolver infraestrutura resiliente para proteger as comunidades contra os efeitos das mudanças climáticas e outras ameaças ambientais.

O Dia da Terra é o lembrete importante de que todos devem se empenhar na proteção do meio ambiente. Diante dos desafios mais complexos no século 21, é essencial que os governos, empresas e indivíduos trabalhem juntos para fazer mudanças e adotar práticas sustentáveis.

Apoio do GEDAF

O GEDAF apoia campanhas ambientais e disponibiliza gratuitamente a Calculadora Pegada Ecológicaclique aqui.

Existem muitos documentários e livros excelentes sobre o Dia da Terra e questões ambientais em geral. Confira algumas sugestões:

Documentários

Os documentários podem ser acessados por inteiro no canal de vídeos da Escola GEDAF – clique aqui.

Uma Verdade Inconveniente (2006) – dirigido por Davis Guggenheim, o documentário apresentado por Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, oferece informações sobre a mudança climática.

Dia da Terra – Earth Days  (2009) – documentário sobre a história do movimento ambientalista nos Estados Unidos, dirigido por Robert Stone e distribuído pela Zeitgeist Films. O filme mostra não somente como o movimento verde começou, mas os sucessos e falhas desde o dia seminal em 1970.

Home (2009) – documentário produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand. O filme apresenta belas imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico.

Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade (2014) – dirigido por Kip Andersen e Keegan Kuhn, o documentário revela o impacto da indústria da pecuária na mudança climática e na degradação ambiental.

Antes da Inundação (2016) – dirigido por Fisher Stevens e produzido por Leonardo DiCaprio, o documentário aborda as mudanças climáticas e suas consequências globais, o que a sociedade pode fazer para evitar o desaparecimento de espécies ameaçadas, ecossistemas e comunidades nativas em todo o planeta. Leonardo conversa com pessoas mais proeminentes na causa ambiental, como Barack Obama, Elon Musk, John Kerry e o Papa Francisco.

Planet of the Humans (2020) – documentário dirigido por Michael Moore, cineasta e escritor norte-americano. “Planeta dos Humanos” desmistifica as ilusões verdes apoiadas por grandes corporações e políticos para utilização de turbinas eólicas, energia solar, carros elétricos e biomassa em substituição aos combustíveis fósseis.

Livros

Dia da Terra - Livros Recomendados

Dia da Terra – Livros Recomendados

A Sexta Extinção: Uma História Não Natural (2014) – escrito por Elizabeth Kolbert, o livro aborda a extinção em massa de espécies animais causada pela atual civilização humana.

A Era do Desenvolvimento Sustentável (2017) – escrito por Jeffrey Sachs, o livro apresenta ideias sobre como as sociedades podem se tornar mais sustentáveis em relação ao meio ambiente.

O Sentido da Existência Humana (2018) – Neste livro excepcional, o premiado biólogo Edward O. Wilson debruça-se sobre questões existenciais para entender o que faz os seres humanos serem tão diferentes de todas as outras espécies.

A sabedoria secreta da natureza: Árvores, animais e o maravilhoso equilíbrio entre todos os seres vivos (2022) – Com precisão científica, linguagem acessível e fácil de entender, Peter Wohlleben nos mostra as relações secretas e sagradas entre os seres vivos. Peter é engenheiro florestal e trabalhou na comissão nacional de gestão florestal da Alemanha. Atualmente gerencia uma floresta explorada com práticas ecológicas em Hümmel, dá palestras e escreve livros sobre a natureza.

Educação Ambiental é deficiente em 55% dos países

fevereiro 7, 2023

Educação ambiental é deficiente no ensino básico em 55% dos países, segundo a pesquisa “Aprender para o planeta: Revisão global das questões relacionadas ao meio ambiente e como estão integradas à educação”, publicada pela UNESCO em 2022.

A UNESCO analisou a educação ambiental no ensino primário e secundário em diversos países, considerando conhecimentos gerais sobre meio ambiente, biodiversidade, mudanças climáticas e sustentabilidade.

A metodologia consistiu na análise de programas e currículos escolares de 46 países membros da UNESCO, e questionários respondidos por 1.600 professores e administradores em 93 países, entre setembro e novembro de 2020.

Os resultados da pesquisa são relevantes para orientar ações concretas por parte das autoridades públicas diante dos problemas ambientais que o mundo enfrentará nas próximas décadas.

Resultados da Pesquisa

A pesqusisa revelou que 55% das políticas educacionais e currículos examinados não mencionam as mudanças climáticas e apenas 19% fazem menção à biodiversidade.

Embora 92% dos documentos de política e currículos examinados incluíram ao menos uma referência ao meio ambiente, há pouca profundidade nesses conteúdos. Além disso, 45% de todos os documentos analisados tem pouco ou nenhum foco em questões ambientais e apenas 17% está na categoria “moderada”.

Há muito maior ênfase ao tema “meio ambiente” do que “mudança climática” ou “biodiversidade”. A pesquisa mostrou que mais de 83% dos documentos analisados mencionam “meio ambiente” ao menos uma vez e 69% mencionam “sustentabilidade”, enquanto os temas “mudança climática” e a “biodiversidade” são abordados em 47% e 19% dos documentos, respectivamente.

Nos programas de formação de professores não foram incluídos conteúdos sobre o meio ambiente. Cerca de 62% dos entrevistados são professores e 13% do corpo gerencial (anteriormente trabalharam como professores). No total, 36% relataram completa ausência de temas ambientais em sua formação inicial ou contínua (atuando no cargo), enquanto 30% afirmaram que tiveram acesso aos conteúdos tanto a formação inicial quanto na continuada.

Em relação à participação em atividades escolares sobre o meio ambiente, 35% dos entrevistados respondeu que a frequência era uma vez por semana ou uma vez por mês. Outros 57% relataram que a frequência foi de pelo menos uma vez ao ano. Apenas 8% deles indicaram que os jovens não participavam dessas atividades.

No total, 79% das pessoas entrevistadas relataram que as escolas “permitem ou encorajam” meninas, crianças e jovens a participarem de ações juvenis relacionadas às questões ambientais, 4% disseram que foram desencorajados e 17% afirmaram que não foram encorajados nem desencorajados.

Esse alto nível de participação é positivo globalmente, refletindo o impacto das recentes ações juvenis frente às mudanças climáticas e outras questões ambientais, e muitos entrevistados oriundos de escolas atuantes na área ambiental. Essas atividades variam em formatos e organização pela sociedade civil e outras entidades.

Recomendações

A UNESCO considera que os países fizeram progressos nos últimos anos. Porém, os governos, as instituições de ensino e os educadores deveriam se empenhar mais em fornecer aos alunos conhecimentos, desenvolver habilidades, atitudes e valores relacionados às questões ambientais.

É necessário maior ênfase aos temas do meio ambiente na educação, promovendo inclusão de conteúdos sobre mudanças climáticas e biodiversidade. Nesse sentido, diversos países deveriam revisar programas curriculares e livros didáticos com maior frequência.

O aprendizado ambiental deve ser integrado a outras disciplinas, pedagogia holística que vai além do foco no conhecimento cognitivo, de forma a envolver estudantes social e emocionalmente, estimulando ação e participação.

Todos os professores e diretores de escolas devem estar familiarizados com a educação para o desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e biodiversidade. É essencial adotar novas abordagens de aprendizagem. E esses assuntos devem fazer parte da formação inicial e continuada dos professores.

O compromisso das escolas deve ir além do ensino tradicional e apoio às ações de defesa do meio ambiente. A pedagogia deve ser transformadora, estimulando os alunos a se engajarem e aprenderem temas ambientais com foco na ação.

Os gestores devem reduzir a pegada ecológica das instituições, exercer a liderança ambiental na comunidade local e assegurar boa governança escolar.

O conhecimento indígena ancestral deve ser integrado ao ensino ambiental através de ampla consulta aos povos indígenas.

Atualmente, os processos intergovernamentais relativos às mudanças climáticas e biodiversidade estão dissociados dos sistemas educativos ou de aprendizagem ao longo da vida. A integração é essencial para sensibilizar e motivar a cidadania responsável em escala global. É necessária a coloboração entre os setores ambiental e educacional nos níveis nacional, regional e global, envolvendo os ministérios da Educação e do Meio Ambiente.

Dessa forma, os países terão maior êxito ao desenvolver em benchmarks (indicadores de desempenho), leis, políticas, programas e acordos efetivos.

Sobre a UNESCO

A  UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 1945. Sua missão é contribuir para a paz e segurança no mundo por meio do incentivo à educação e ciências.

A UNESCO é conhecida por seu trabalho na promoção da educação ambiental e desenvolvimento sustentável no mundo. A entidade coloborou no Marco de Ação da Agenda Educação 2030 para a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para a Educação (ODS 4), que visa a “assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Acesse a pesquisa “Aprender para o planeta: Revisão global das questões relacionadas ao meio ambiente e como estão integradas à educação”, disponível em inglês, francês e espanhol – clique aqui.

Fonte: UNESCO, acesso em 07.02.2023

GEDAF apoia a Educação Ambiental

Conheça nossa ferramenta Pegada Ecológica, disponivel gratuitalmente no link abaixo.

Calculadora Pegada Ecológica - Escola GEDAF

Calculadora Pegada Ecológica – Escola GEDAF

Calculadora Pegada Ecológica: verifica o impacto individual no consumo de recursos naturais do planeta Terra.

Fique atento aos cursos da Escola GEDAF, abertura de novas turmas.

Nova norma de ESG é publicada pela ABNT

dezembro 15, 2022

Nova norma de ESG publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT orienta a gestão sustentável das organizações.

A Prática Recomendada PR 2030:2022 visa a facilitar sua aplicação por organizações de diferentes setores. São 140 páginas repletas de conceitos e informações organizadas em 7 seções e 2 anexos.

A prática se comunica com as outras normas ABNT ISO, especialmente a gestão ambiental 14000, responsabilidade social 16001 e gestão de riscos 31000, todas baseadas na filosofia consagrada do PDCA (Planejar, Executar, Checar e Agir).

Também está alinhada às práticas internacionais delineadas no GRI (Global Report Initiative), CDP (Carbon Disclosure Project) e PRI (Princípios para Investimento Responsável).

A ESG passa a ter diretrizes para adoção e implementação pelas organizações sustentáveis, considerando o tripé Ambiental, Social e Governança, as três letrinhas que compõem a sigla.

As mudanças climáticas estão entre os pontos chave da nova norma da ABNT. A lista dos 10 riscos mais severos em escala global inclui a perda de biodiversidade e crises econômicas e ambientais, até as guerras geoeconômicas.

A jornada ESG contempla impactos ambientais decorrentes de poluição, mudanças climáticas e perda de biodiversidade. Os aspectos sociais estão relacionados à saúde e segurança dos trabalhadores, direitos humanos e coletivos. A componente governança é associada à conduta dos gestores e aos mecanismos de controle da Administração (conselhos, ética, gestão de riscos, transparência).

Benefícios e critérios para implementar o ESG

Os benefícios são enfatizados considerando otimizar a gestão dos riscos, a conformidade regulatória para criação de vantagem competitiva, melhoria da gestão para atender as partes interessadas criando mais valor.

A norma explicita critérios subdivididos em temas para os 3 eixos (ambiental, social, governança), na escada de 7 degraus para implementar o ESG na organização:

1: Conhecer o caminho
2: Ter intenção e visão estratégica
3: Diagnosticar as práticas de sustentabilidade
4: Planejar o escopo do ESG para implementação
5: Implementar o ESG no modelo de gestão
6: Medir e monitorar tudo o que for implementado
7: Relatar e comunicar as partes interessadas

Estágios de maturidade e referências de apoio

Um tópico essencial é a avaliação dos 5 estágios de maturidade das organizações quanto aos critérios ESG, em ordem evolutiva: Elementar, Não Integrado, Gerencial, Estratégico e Transformador.

Há diversos documentos e critérios relevantes aos três eixos, detalhados na seção 7 da norma, e complementados por lista de verificação das normas técnicas ABNT e ISO aplicáveis no Anexo A.

O Anexo B trata a materialidade, vital para priorizar os impactos mais significantes no ESG, diagnosticar externalidades provocadas pela organização e estabelecer objetivos e metas de resposta.

Em síntese, a norma ABNT PR 2030:2022 é uma excelente ferramenta para evolução e gestão sustentável das organizações.


Autor: Rone Antônio de Azevedo, comentarista do GEDAF, especialista em gestão de riscos e finanças.

Filme A Bolsa ou a Vida retrata a desigualdade social no Brasil

fevereiro 23, 2022

O filme “A Bolsa ou a Vida”, lançado em 2021, retrata a desigualdade social no Brasil e contesta o sistema financeiro.

O vídeo do documentário completo está disponível, gratuitamente, no canal Caliban do YouTube – clique aqui.

Temática abordada

O filme é o manifesto de intelectuais contra a excessiva concentração de riquezas no Brasil e a exclusão da população mais pobre.

Um dos entrevistados, o economista Eduardo Moreira, diagnostica que os pobres não conseguem melhorar de vida no Brasil, pois lhes faltam os capitais financeiro, tecnológico (máquinas) e intelectual (conhecimento).

Os pobres são obrigados a morar em habitações precárias na periferia das grandes cidades brasileiras. Nesses locais faltam infraestruturas e serviços públicos. Consequentemente, a população fica sem assistência adequada e sujeita às milícias organizadas.

Além do déficit de moradias e infraestrutura, a população trabalhadora enfrenta dificuldades de mobilidade urbana. Utiliza  transporte público caro e desconfortável para deslocamento até o trabalho em regiões distantes nas cidades.

Diversas questões ambientais demandam maior atenção por parte dos governos. O país tem vastos recursos ambientais, mas sua exploração desequilibrada compromete a sustentabilidade, especialmente na Amazônia. O desmatamento das florestas objetiva a implantação de monoculturas, pecuária e o extrativismo mineral, contribuindo para aumentar os efeitos das mudanças climáticas.

Os entrevistados apontam que o sistema financeiro tem contribuído para aumentar a desigualdade e a exclusão social, mediante o esfacelamento das políticas públicas do Estado e privatizações. A cultura tem sido desprezada.

Bancos cobram taxas de juros elevadas que geram maior endividamento ou são inacessíveis aos mais pobres e aos micro e pequenos empreendedores.

O dinheiro captado pelos bancos é reinvestido no sistema financeiro. Grandes corporações sem atuação sustentável recebem aportes e captam recursos na Bolsa de Valores, mantendo o ciclo vicioso.

Após a pandemia Covid-19, a desigualdade social aumentou em função da perda de empregos e dificuldade para retomada das atividades econômicas.

Ficha Técnica

  • Título: A Bolsa ou a Vida
  • Categoria: Documentário  filme-manifesto com entrevistas
  • Direção: Silvio Tendler
  • Duração: 102 min (1 h 42 min)
  • Ano de lançamento: 2021
  • País: Brasil

Resenha Crítica do GEDAF

O filme tem o mérito de mostrar a grande desigualdade social no Brasil, agravada pela pandemia, estimular reflexões sobre a economia e a exploração insustentável da natureza.

Contudo, falha em aprofundar a análise das deficiências estruturais do país. O roteiro é superficial e tem viés ideológico.

Houve participação de defensores do socialismo que se contrapõem ao capitalismo financeiro devido às mazelas do Brasil. O excesso de dramatização é risível na caricatura grotesca do drácula com sangue nos dentes sob a forma de barras vermelhas no gráfico do pregão da bolsa.

As letras das músicas e poemas merecem destaque. Passam mensagens para aliviar frustrações existenciais na luta contra o sistema financeiro opressor.

Vários entrevistados no documentário são apoiadores ou foram integrantes de governos petistas. Apresentam-se cenas de manifestação em 2020 apoiada pelo movimento sindical na Avenida Paulista, em São Paulo, pessoas com faixas “Fora Bolsonaro”. Fica comprovado o viés ideológico nessa produção.

Faltou analisar a baixa qualidade da educação brasileira, entre as piores do mundo, a ausência de políticas públicas para desenvolvimento urbano. Foram ignorados o fisiologismo e as inúmeras legendas de aluguel, a corrupção bilionária revelada pela Lava Jato, e a subserviência do Estado aos interesses de certos grupos e castas.

O Brasil não tem projeto concreto de nação desenvolvida e próspera. Persiste forte dependência da exportação de commodities agrícolas e minerais. O parque industrial e o capital intelectual foram gradualmente desmobilizados e desestimulados nas últimas décadas.

Os autores revelam desconhecimento sobre a Bolsa de Valores. O mercado de capitais auxilia as empresas que necessitam de capital mais barato para se expandir. Oferece proteção contratual (hedge) e preservação do patrimônio dos fundos de pensão de aposentados.

Os fundos de pensão estão entre os maiores investidores na Bolsa de Valores em vários países. Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil e outras estatais possuem ações negociadas na Bolsa de Valores, demonstrando a importância desse mercado.

Na realidade, a Bolsa de Valores socializa a participação no capital e distribuição do lucro das empresas. Qualquer pessoa pode comprar ações, tornando-se sócia de empresas sólidas, investimento acessível. Cerca de 65% dos norte-americanos (200 milhões de pessoas) investe em ações de grandes empresas como Apple, Microsoft, Tesla e outras.

É compreensível o receio do brasileiro sobre o mercado de capitais, pois desconhece suas vantagens. A grande maioria ainda prefere depositar dinheiro na poupança ou outras opções de renda fixa oferecidas pelos bancos, recebendo parcos rendimentos. Menos de 3 milhões de brasileiros operam na Bolsa de Valores.

Nos últimos 40 anos, desde a redemocratização em 1982, o Brasil ainda não conseguiu conciliar desenvolvimento e inclusão social. Mas os culpados não são a Bolsa de Valores ou o capitalismo. Basta verificar os avanços econômicos e sociais dos países desenvolvidos na Europa, Ásia e América do Norte.

Países desenvolvidos são capitalistas e possuem políticas sociais inclusivas (welfare state). A China é exemplo de economia capitalista sofisticada, a despeito de ser governada por comunistas. Esses países investem na educação, incentivam empresas por meio do crédito e mercado de capitais consolidado.

Logo, o problema não é o capitalismo, mas a péssima gestão pública no Brasil. Lamentavelmente, o documentário desviou o foco das causas dos problemas estruturais.

O documentário constata que não existe capitalismo verdadeiro no Brasil, pois os mais ricos e grupos privilegiados estão sempre buscando pagar menos impostos ou obter mais subsídios junto aos diferentes governos. De fato, o país nunca foi capitalista quanto aos fundamentos da livre concorrência.

O Estado brasileiro intervém pesadamente na economia com regulação e fiscalização, excesso de estatais e monopólios, impõe elevada carga tributária. Dessa forma, o governo não cria riquezas, mas gasta muito mal. Desperdiça bilhões em obras com pouca serventia à população, tais como estádios de futebol e complexos olímpicos, e subsídios ou isenções a setores privilegiados.

Brasileiros precisam trabalhar cada vez mais meses no ano para pagar impostos ao governo – eram 5 meses em 2021. Contudo, a população não recebe o retorno sob a forma de serviços públicos com qualidade. Quem pode pagar opta por serviços privados de educação e saúde.

E, assim, sobra pequena parte da renda familiar para consumo, achatando a receita das empresas, dificultando a geração de empregos e novos investimentos. Sem crescimento da renda per capita, não há expansão da economia e redução das desigualdades. Essa é a armadilha da renda média na qual o Brasil está preso.

Apesar das contradições do filme analisado, concordamos que o Brasil precisa se libertar da letargia e reverter a exclusão social. É urgente iniciar amplas reformas econômicas e sociais para assegurar a educação de qualidade, a inovação e o empreendedorismo.

Todavia, a solução não é combater ou extinguir a Bolsa de Valores, mas corrigir as distorções seculares com políticas públicas eficazes e bons projetos de desenvolvimento. O dilema “Bolsa ou a Vida” é falso e maniqueísta, pois os culpados são outros, inclusive os eleitores que escolhem mal seus governantes.

É essencial eleger governantes sérios, responsáveis, comprometidos com a pátria e seus valores. Devemos evitar políticos populistas que se declaram defensores de pobres, mas apenas para mantê-los cativos como eternos eleitores em troca de bolsas-migalhas.

Avaliação do documentário “A Vida ou a Bolsa”

  • Temática: 4, aderente à sustentabilidade, com algumas restrições.
  • Narrativa: 3, diversas distorções utópicas e desconhecimento do sistema financeiro.
  • Fotografia: 4, destaque para imagens do meio ambiente e poesias.
  • Entrevistas: 3, opiniões enviesadas sem contraponto de analistas de mercado.
  • Nota Geral: 3,5

Em síntese, o documentário é recomendado por questionar o fracasso econômico e a desigualdade social no Brasil. Porém, é superficial e tem claro viés ideológico, com distorções utópicas.

Escala: 1 – Péssimo ; 2 – Ruim; 3 – Regular; 4 – Bom; 5 – Excelente

Autor: Rone Antônio de Azevedo, comentarista e especialista em Gestão de Finanças, GEDAF Finanças.