7 Estratégias da Amazon para empreendedores

fevereiro 7, 2023

7 Estratégias da Amazon para empreendedores. Conheça e aplique os fundamentos do modelo empresarial consagrado por Jeff Bezos.

Conheça os ensinamentos de Bezos para inspirar empreendedores a alcançar maior êxito e superar adversidades.

7 Estratégias da Amazon

1) Foco no cliente: O sucesso da Amazon se deve essencialmente ao fato de Bezos e os administradores sempre colocarem os interesses dos clientes acima de tudo.

2) Visão a longo prazo (Long-term thinking): Bezos é o estrategista comparável a um hábil jogador de xadrez, perseguindo vantagens duradouras e consistentes, ao invés de obter ganhos imediatos, algo raro na atual era das startups.

3) Inovação constante: A Amazon está sempre buscando formas de melhorar e inovar, investindo em tecnologia e logística.

4) Diversificação de produtos e serviços: A Amazon começou como pequena livraria, mas rapidamente ampliou seu portfólio e se expandiu em outros setores.

5) Investimento em logística: A Amazon investiu fortemente em sua própria infraestrutura de logística, oferecendo excepcional serviço de entrega aos seus clientes.

6) Alta eficiência: A Amazon é conhecida por sua eficiência operacional e sua capacidade de executar rapidamente as suas estratégias.

7) Liderança forte e visão clara: A Amazon é focada no crescimento e satisfação dos seus clientes, agregando valor as suas operações.

Bezos adota princípios da liderança situacional: priorizar a experimentação, a colaboração e a cultura de aprendizado na empresa. Ele incentiva seus funcionários a questionar as regras e a procurar soluções inovadoras para problemas complexos.

A visão clara da Amazon está baseada no seu compromisso original de tornar mais fácil a vida dos clientes, oferecendo ampla gama de produtos e serviços de alta qualidade a preços acessíveis. Essa visão é fonte de motivação para a equipe da Amazon e contribui para executar sua missão.

Evolução da Amazon

A Amazon foi fundada em 1994 por Jeff Bezos em Seattle, Washington. A empresa iniciou como livraria online e gradualmente expandiu seu modelo para incluir outros produtos, como eletrônicos, roupas e alimentos.

A Amazon se tornou uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, com filiais em vários países. Também é referência em tecnologia e serviços a empresas e governos, incluindo cloud computing (computação nas nuvens), inteligência artificial e logística.

Na sua trajetória, a Amazon enfrentou várias crises financeiras, incluindo a bolha da dotcom no final da década de 1990 e a imobiliária de 2008. Embora afetada pela volatilidade do mercado, a Amazon superou essas crises graças a sua capacidade de lidar com a incerteza e se adaptar rapidamente às mudanças.

A pandemia da COVID-19 também impactou significativamente a Amazon, gerando grande demanda por entregas aos consumidores residenciais. Apesar dos desafios logísticos, a empresa conseguiu se adaptar rapidamente e expandir sua capacidade de entrega para atender à demanda.

As relações da Amazon com seus empregados e sindicatos têm sido conturbadas, com acusações de condições de trabalho ruins e resistência ao sindicalismo. A Amazon não reconheceu essas acusações, reforçando que oferece ambientes de trabalho seguros e adequados para seus funcionários.

A Amazon também tem recebido críticas por parte de governos que acusam a empresa de evadir impostos. Contudo, a Amazon justifica que segue todas as leis fiscais relevantes e colabora com as autoridades no mundo. No entanto, em alguns casos, governos multaram a empresa por violar leis fiscais.

Leituras recomendadas

A loja de tudo: Jeffe Bezos e a Era Amazon, por Brad Stone (Autor), Andrea Gottlieb (Tradutor) – Intrínseca, 2019.

As cartas de Bezos: 14 princípios para crescer como a Amazon, por Steve Anderson e Karen Anderson (Autores), Debora Fleck (Tradutor) – Editora Sextante, 2020.

The Amazon Way: Amazon’s 14 Leadership Principles, edição em inglês, por John Rossman (Autor) – Clyde Hill Publishing, 2021.

Amazon Sem Limites, por Brad Stone (Autor), Isabella Pacheco (Tradutor) – Intrínseca, 2021.

Pense como a Amazon, por John Rossman (Autor), Santiago Nazarian (Tradutor) – Buzz Editora, 2022.

Conheça 7 novas regras para consórcios no Brasil

janeiro 28, 2023

Conheça 7 novas regras do Banco Central (BC) para grupos de consórcios no Brasil que serão aplicadas às administradoras e participantes dessa modalidade de crédito a partir de 2024.

1 – Informações mínimas do contrato

As informações mínimas que devem constar obrigatoriamente no contrato de participação em grupo de consórcio por adesão, devem incluir:

  • os procedimentos e os prazos a serem observados pela administradora de consórcio ou pelo consorciado para os diversos procedimentos operacionais;
  • discriminar valores nominais e percentuais relativos à prestação inicial a ser paga pelo consorciado e seus diversos componentes (parcelas de fundo comum e de reserva, taxa de administração e prêmio de seguro, quando houver).

O propósito é evidenciar os direitos e os deveres das partes contratantes.

2 – Dispensa de registro em cartório para os regulamentos

O Banco Central retirou a exigência de os regulamentos dos grupos de consórcio serem registrados em cartório.

Os regulamentos devem estar disponíveis nos sites das administradoras de consórcios.

3 – Formação de grupos com crédito reajustável

Será permitida a formação de grupos de consórcio em que o valor do crédito a ser concedido ao consorciado contemplado seja fixado em montante nominal.

A correção desse valor será periódica e baseada em índice de preço ou indicador previamente definido em contrato.

4 – Avaliação do ingressante no grupo de consórcio

A avaliação da capacidade de pagamento do consorciado ingressante deverá ocorrer no momento de sua adesão ou readmissão ao grupo e na contemplação, e do novo consorciado, nos casos de cessão de cotas a terceiros.

5 – Guarda da documentação por 5 anos

A documentação comprobatória da avaliação deve ser guardada pela administradora por, pelo menos, cinco anos, facilitando o acesso do BC.

6 – Inadimplência limitada a três parcelas consecutivas

O prazo máximo de inadimplência de consorciado será limitado a três vencimentos consecutivos, a partir do qual o participante será excluído do grupo.

Atualmente não há prazo regulamentar definido, sendo padronizados os diversos prazos adotados pelas administradoras.

7 – Assembleias presenciais ou virtuais

As assembleias gerais de consorciados poderão ser realizadas de forma presencial ou virtual.

As administradoras devem informar previamente aos consorciados o dia, a hora e o local das mesmas e as formas de participação.

Prazo de adequação às novas regras de consórcios

As mudanças sobre a constituição e o funcionamento de grupos de consórcios estão na Resolução BCB nº 285, editada em 19 de janeiro de 2023.

Quem pretende participar de consórcios deverá observar as novas regras que entrarão em vigor no dia 1º de janeiro de 2024.

Dessa forma, haverá bastante tempo para o setor e os consumidores se adequarem às novas diretrizes.

O Banco Central é responsável pela normatização, autorização, supervisão e controle das atividades do sistema de consórcios, promovendo eficiência e solidez das administradoras por meio do cumprimento da regulamentação específica.

Leia a íntegra da Resolução BCB nº 285/2023 – clique aqui.

Fonte: Banco Central do Brasil, publicado em 19.01.2023.

Nova norma de ESG é publicada pela ABNT

dezembro 15, 2022

Nova norma de ESG publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT orienta a gestão sustentável das organizações.

A Prática Recomendada PR 2030:2022 visa a facilitar sua aplicação por organizações de diferentes setores. São 140 páginas repletas de conceitos e informações organizadas em 7 seções e 2 anexos.

A prática se comunica com as outras normas ABNT ISO, especialmente a gestão ambiental 14000, responsabilidade social 16001 e gestão de riscos 31000, todas baseadas na filosofia consagrada do PDCA (Planejar, Executar, Checar e Agir).

Também está alinhada às práticas internacionais delineadas no GRI (Global Report Initiative), CDP (Carbon Disclosure Project) e PRI (Princípios para Investimento Responsável).

A ESG passa a ter diretrizes para adoção e implementação pelas organizações sustentáveis, considerando o tripé Ambiental, Social e Governança, as três letrinhas que compõem a sigla.

As mudanças climáticas estão entre os pontos chave da nova norma da ABNT. A lista dos 10 riscos mais severos em escala global inclui a perda de biodiversidade e crises econômicas e ambientais, até as guerras geoeconômicas.

A jornada ESG contempla impactos ambientais decorrentes de poluição, mudanças climáticas e perda de biodiversidade. Os aspectos sociais estão relacionados à saúde e segurança dos trabalhadores, direitos humanos e coletivos. A componente governança é associada à conduta dos gestores e aos mecanismos de controle da Administração (conselhos, ética, gestão de riscos, transparência).

Benefícios e critérios para implementar o ESG

Os benefícios são enfatizados considerando otimizar a gestão dos riscos, a conformidade regulatória para criação de vantagem competitiva, melhoria da gestão para atender as partes interessadas criando mais valor.

A norma explicita critérios subdivididos em temas para os 3 eixos (ambiental, social, governança), na escada de 7 degraus para implementar o ESG na organização:

1: Conhecer o caminho
2: Ter intenção e visão estratégica
3: Diagnosticar as práticas de sustentabilidade
4: Planejar o escopo do ESG para implementação
5: Implementar o ESG no modelo de gestão
6: Medir e monitorar tudo o que for implementado
7: Relatar e comunicar as partes interessadas

Estágios de maturidade e referências de apoio

Um tópico essencial é a avaliação dos 5 estágios de maturidade das organizações quanto aos critérios ESG, em ordem evolutiva: Elementar, Não Integrado, Gerencial, Estratégico e Transformador.

Há diversos documentos e critérios relevantes aos três eixos, detalhados na seção 7 da norma, e complementados por lista de verificação das normas técnicas ABNT e ISO aplicáveis no Anexo A.

O Anexo B trata a materialidade, vital para priorizar os impactos mais significantes no ESG, diagnosticar externalidades provocadas pela organização e estabelecer objetivos e metas de resposta.

Em síntese, a norma ABNT PR 2030:2022 é uma excelente ferramenta para evolução e gestão sustentável das organizações.


Autor: Rone Antônio de Azevedo, comentarista do GEDAF, especialista em gestão de riscos e finanças.

Prêmio Nacional de Inovação 2021

setembro 5, 2021

O Prêmio Nacional de Inovação 2021 é a maior premiação do Brasil de incentivo e reconhecimento às empresas que contribuem para o aumento da competitividade. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 02 de outubro de 2021.

O Prêmio Nacional de Inovação é iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A 7ª edição do Prêmio Nacional de Inovação terá o patrocínio exclusivo da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, além do apoio de diversas associações e entidades setoriais.

O prêmio é a oportunidade única para aumentar a visibilidade das estratégias e tornar a empresa ou ecossistema de inovação reconhecidos nacionalmente. Além de concorrer a prêmios, ao final, todas as empresas e instituições participantes recebem o relatório de avaliação sobre pontos fortes e oportunidades de melhoria.

Público

O Prêmio destina-se às empresas do setor industrial, aos pequenos negócios de todos os setores e aos ecossistemas de inovação no país, conforme:

  1. Empreendedor Individual, microempresa ou pequena empresa com receita bruta anual inferior ou igual a R$4,8 milhões.
  2. Médias empresas do setor industrial com receita bruta anual superior a R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões.
  3. Grande empresa do setor industrial com receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
  4. Ecossistemas de Inovação (EI) atuante em um município ou microrregião, no raio máximo de 100 (cem) km da cidade sede, constituídos por 3 (três) instituições proponentes, sendo obrigatoriamente uma por segmento – Academia, Empresa e Governo.

Categorias da Premiação

  1. Gestão da Inovação: organizações que, por meio da implementação de processos, métodos, técnicas e ferramentas produziram ambiente profícuo à geração de inovações.
  2. Inovação em Produto: introdução de novos bens e serviços ou significativamente melhorados, em termos de suas características ou usos previstos, que proporcionaram positivos impactos ao negócio.
  3. Inovação em Processo: implementação de métodos de produção e/ou métodos de distribuição novos ou significativamente melhorados, que proporcionaram impactos positivos ao negócio.
  4. Inovação em Sustentabilidade (nova categoria): introdução de inovações que preservaram o meio ambiente e/ou que proporcionaram benefícios sociais.
  5. Destaque SST:  reconhecimento para as práticas inovadoras em Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
  6. Ecossistemas da Inovação (nova categoria): análise de efetividade das ações e integração dos atores e sua evolução nos últimos dois anos, nos três estágios de maturidade – Inicial, Em Desenvolvimento, Consolidado.

Inscrições

O processo será on-line e a inscrição é gratuita, no endereço eletrônico www.premionacionaldeinovacao.com.br .

As inscrições estarão abertas das 14h de 06 de julho de 2021 às 23h59min de 02 de outubro de 2021, horários de Brasília.

As empresas podem fazer somente uma inscrição por CNPJ. A inscrição do Ecossistema de Inovação será preferencialmente 1 (um) por município ou mais de um se tiverem abrangência em municípios diferentes, desde que esteja(m) no raio de até 100 km da cidade sede.

Na inscrição, os candidatos devem responder aos questionários para pontuação e avaliação do desempenho.

Candidata Empresa:

  • Opção A (30 questões), somente na categoria de inovação (produto, processo e sustentabilidade).
  • Opção B (79 questões), nas categorias inovação e gestão da inovação.

Candidato Ecossistema de Inovação:

  • Parte 1 (28 questões), cujo resultado enquadrará o ecossistema em uma das três modalidades.
  • Parte 2 (13 questões), avaliará a evolução do ecossistema nos dois últimos anos, pesos diferenciados por modalidade.

Diferenciais do Prêmio

Única premiação do país que entrega relatório personalizado e gratuito a todas as instituições inscritas, com feedbacks, identificação de pontos fortes e oportunidades de melhorias, além do comparativo entre as candidatas da mesma modalidade.

Diagnóstico de Inovação para identificar o perfil da instituição participante, conforme aderência à metodologia de avaliação.

A instituição não precisará arcar com nenhum custo para se inscrever ou concorrer ao Prêmio.

Ampla divulgação, empresas e ecossistemas de inovação finalistas e vencedores conquistam reconhecimento e audiência nacional.

Prêmios

Os vencedores (Empresas por categorias e Ecossistemas de Inovação) receberão os seguintes prêmios:

  1. Troféu, com alusão à categoria(s) e modalidade associada(s) para todas as vencedoras em categorias e/ou no destaque em SST.
  2. Duas imersões em centros nacionais de referências em inovação, uma nacional e outra internacional, para acesso às tecnologias, infraestrutura para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e modelos de negócio e gestão em ecossistemas no Brasil e exterior.
  3. As instituições vencedoras vão indicar até três representantes para o curso Master in Business Innovation (MBI) do Senai.
  4. Divulgação dos finalistas e vencedores em mídias digitais e impressas (jornais e revistas) de relevância empresarial e alcance nacional.

Os finalistas receberão placas de reconhecimento, com alusão à categoria e modalidade, menção nas mídias digitais, e citação no caderno de resultados e site do projeto.

Fonte: Sebrae, acesso em 05.09.2021

Guia Teletrabalho aborda direitos e cuidados

fevereiro 1, 2021

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) lançou o guia educativo Teletrabalho – O trabalho de onde você estiver. Oferece informações sobre direitos, vantagens, dicas de ergonomia e estatísticas dessa modalidade.

A publicação em formato PDF está disponível para baixar gratuitamente – clique aqui .

Teletrabalho é assunto relativamente antigo e está na legislação brasileira há quase uma década. O TST julga o tema em ações judiciais trabalhistas e foi pioneiro no Judiciário na adoção do teletrabalho. Desde 2012, vários servidores do órgão atuam por essa modalidade.

Definição de Teletrabalho

O termo teletrabalho se aplica somente ao trabalho realizado em casa ou em outros locais fora da empresa. Requer o uso de tecnologias de informática para realizar as atividades à distância.

Home office é específico para o trabalho realizado em casa na condição remota, à distância. Abrange trabalhadores autônomos e freelancers.

Trabalho externo não requer o uso de tecnologias de informática e contato direto com o empregador. É o caso típico do motorista de transporte. Portanto, essa modalidade não é considerada teletrabalho.

Trabalho híbrido combina as modalidades à distância (remota) e presencial. Se houver maior dedicação na forma remota, será caracterizado como teletrabalho.

Legislação

Lei 12.551/2011, alterou o artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo a primeira norma legal a disciplinar o teletrabalho.

Lei 13.467/2017, reforma trabalhista, modificou a CLT e incluiu novos dispositivos sobre o teletrabalho, definindo limites à sua aplicação, forma de adesão e os meios tecnológicos envolvidos.

Medida Provisória 927/2020, válida até 19 jul. 2020, fixou normas para enfrentamento da pandemia Covid-19, abrangendo estagiários e aprendizes. Permitiu alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho e dispensou o registro prévio no contrato.

Norma Regulamentadora  de Ergonomia NR 17/2007, do Ministério da Economia, cujo anexo II contém diretrizes sobre condições adequadas de conforto, segurança, saúde e melhoria do desempenho para trabalhadores do setor de teleatendimento e telemarketing.

Vantagens e desvantagens

O teletrabalho propicia os seguintes benefícios:

  • Facilidade de adaptação a diversos lugares;
  • Economia de tempo e dinheiro com deslocamentos;
  • Flexibilidade maior de horários;
  • Conforto do ambiente e vestuário;
  • Oportunidades de contratação fora da região da empresa;
  • Produtividade maior por eliminação de distrações e do estresse.

Em contrapartida, a modalidade apresenta as seguintes desvantagens:

  • Ergonomia inadequada: riscos à saúde do trabalhador por falta de ou utilização de móveis e dispositivos tecnológicos improvisados;
  • Gastos maiores com energia elétrica, água, e desgaste de equipamentos pessoais;
  • Dificuldade de concentração por interrupções de outros moradores da casa;
  • Baixa socialização: sensação de isolamento e de não pertencimento;
  • Sobrecarga do trabalhador por excesso de demandas, reduzindo intervalos para descanso.

População em teletrabalho

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que, em 2020, mais de 7,9 milhões de pessoas ficaram em trabalho remoto no Brasil.

Em relação à escolaridade dos profissionais em trabalho remoto, o perfil mais frequente (30,2%) é de pessoas com nível superior completo ou pós-graduação. O segundo perfil de usuários é constituído por pessoas com ensino médio completo ou superior incompleto (5%).

Estudos econômicos confirmam o enorme potencial do teletrabalho no Brasil, razão pela qual foi incluído na reforma trabalhista de 2017. Estima-se que poderia ser adotado para cerca de 21 milhões de trabalhadores.

Considerando o contingente atual e as projeções de demanda, o guia do TST revela compromisso com ações educativas e preventivas sobre teletrabalho. É preciso conscientizar a sociedade, trabalhadores e contratantes, sobre os direitos e a necessidade de prevenção de riscos ocupacionais.

A evolução do trabalho demanda novos modelos e boas práticas sustentáveis, reduzindo a dependência por sentenças compensatórias da Justiça.

Frente ao histórico de acidentes e disputas judiciais, as empresas no Brasil deveriam investir no controle e gerenciamento de riscos ocupacionais. De forma análoga ao trabalho presencial, o teletrabalho requer análise e monitoramento das condições nas quais é realizado.

Avaliação da Capacidade de Trabalho

O GEDAF desenvolveu a ferramenta Capacidade de Trabalho para avaliação da sobrecarga física e mental das equipes de trabalho. Clique na figura ou no seu título para conhecer as características e aplicações.


Editorial GEDAF, colaborou o engenheiro de segurança do trabalho Rone Antônio de Azevedo.

Referência: TST lança publicação educativa sobre teletrabalho, publicada no site de notícias do TST em 15.12.2020.

Imagem: TST (2020)

Lançado canal GEDAF Finanças VIP 21

janeiro 8, 2021

O GEDAF lançou o canal Finanças VIP 21 voltado para educação financeira pessoal e empreendedorismo. O canal apresentará dicas e orientações de gestão financeira, informativos sobre o mercado financeiro, publicações técnicas, pesquisas e ferramentas especializadas.

Os interessados podem participar gratuitamente do canal GEDAF no Telegram, acessando ao endereço https://t.me/gedafmaisfinancas .

A estratégia faz parte do plano de gestão MG21 do GEDAF Finanças e Empreendedores. O intuito é oferecer novos recursos dinâmicos e serviços sob demanda para os usuários. O canal foi oficialmente ativado em 08.01.2021 e complementará outras mídias disponíveis.

O novo canal resulta do amadurecimento do projeto lançado em 2017 e necessidade de melhoria de comunicação. A intenção é oferecer mais conteúdo relevante e atualização de informações com maior frequência. O veículo lançado contempla temas do cotidiano e boas práticas para aqueles que desejam melhorar a gestão das finanças nas dimensões pessoal ou comercial.


Editorial GEDAF, 08.01.2021.

 

Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças no pós-pandemia

julho 20, 2020

Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças significativas de comportamento e expectativas do cliente de varejo no pós-pandemia.

A pesquisa foi realizada pela empresa Salesforce junto a consumidores na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França e Reino Unido. As entrevistas ocorreram em sucessivas ondas, de 1º de maio a 2 de julho de 2020.

O objetivo é compreender melhor os novos comportamentos de compra, necessidades e expectativas redefinidas nos últimos meses. A partir desse levantamento será possível estabelecer novas perspectivas para o varejo no pós-pandemia.

Devido ao impacto econômico da pandemia de Covid-19, poucos setores passam por desafios tão grandes quanto o varejo. Nesse cenário, os varejistas precisam rever suas operações para interagir com consumidores que seguem vulneráveis à infecção.

Conheça os resultados para os consumidores no Brasil, obtidos no levantamento realizado entre 14 e 15 de maio de 2020.

Varejo tradicional precisa conquistar confiança do cliente

Apesar da reabertura progressiva de negócios em algumas cidades pelo país, grande parte dos consumidores no Brasil segue cautelosa sobre compras presenciais em lojas físicas.

A pesquisa apontou que 72% dos consumidores reduziram a frequência de compra nas lojas físicas em relação ao período antes da pandemia.

Em relação às medidas para retomar o comportamento normal de compras em lojas tradicionais, os consumidores brasileiros relataram as seguintes necessidades pessoais:

  • 72% exigem Equipamento de Proteção Individual (EPI) para os colaboradores;
  • 64% esperam medidas de distanciamento social;
  • 57% demandam o uso de EPIs para os clientes da loja; e
  • 48% aguardam a disponibilidade de vacina para o Covid-19.

Os consumidores no Brasil esperam que as lojas físicas contribuam para sua proteção da seguinte forma:

  • 76% esperam que as lojas respeitem as medidas de distanciamento social;
  • 75% desejam a expansão das medidas para limpeza e sanitização do espaço;
  • 73% esperam por álcool em gel; e
  • 51% desejam horários diferenciados para grupos vulneráveis.

A pesquisa comprova que as empresas com operações em lojas físicas devem investir mais na proteção à segurança e saúde dos consumidores e trabalhadores. Esse investimento é necessário, independentemente de o varejo utilizar mais o comércio eletrônico ou testar modelos de negócio alternativos com outras formas de se conectar com os clientes.

Mudanças persistentes no comércio eletrônico

No Brasil, 90% dos consumidores confirmam que estão mais propensos a comprar online produtos essenciais mesmo depois que diminuir a ameaça da Covid-19.

Portanto, a migração dos consumidores para o comércio eletrônico deverá trazer efeitos duradouros após a pandemia.

Essa intenção de compras se reflete também nas próximas datas festivas, mediante comparação ao ano passado, sendo evidenciada pelas seguintes estatísticas:

  • 60% dizem estar mais interessados em realizar compras online do que antes;
  • 65% afirmam estar mais interessados em realizar compras por meio de aplicativos do que antes da pandemia;
  • 24% apontam que estão com mais vontade de fazer compras em lojas tradicionais do que antes.

Responsável

A Salesforce Research, divisão de pesquisa da Salesforce, faz levantamentos sobre como consumidores e a força de trabalho lida com a pandemia de Covid-19.

A pesquisa permite analisar gráficos e filtros por demografia, geografia ou tema pesquisado, incluindo Futuro do Trabalho, Experiência do Colaborador e Comércio.

Clique aqui para acessar os recursos de consulta do banco de dados.

Fonte: Salesforce Reseach, acesso em 20 jul. 2020.

Muda 2020 premia empresas sustentáveis da Moda e Beleza

julho 17, 2020

O Prêmio Muda 2020 reconhece empresas sustentáveis de pequeno e médio porte nos setores Moda, Beleza e Design.

A seleção avalia o impacto positivo dessas empresas na cadeia de produção quanto às boas práticas de sustentabilidade e gestão consciente de pessoas.

Inscrições

Podem participar da seleção as empresas brasileiras dos setores Moda, Beleza e Design. Serão aceitas empresas de pequeno e médio porte, consolidadas ou novatas, e que possuam impacto socioambiental positivo.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até 27 de julho de 2020, sendo realizadas por meio de formulário online – clique aqui.

Categorias da Premiação

  1. Terra (avaliação sustentável);
  2. Gente (avaliação social);
  3. Voto popular (votação livre na internet); e
  4. B+ (para aquelas que já são Empresas B certificadas).

Essas categorias são ainda divididas em mais duas: pequenas (até 50 funcionários) e médias (entre 50 e 250 funcionários).

Critérios de participação no Muda 2020

  1. Atuar em um dos setores a serem avaliados: Moda, Beleza ou Design;
  2. Realizar cadastro na Avaliação de Impacto B – clique aqui para acessar a ferramenta;
  3. Preencher as áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B.

A participação das empresas inscritas será validada pelo Comitê de organizadores do Prêmio e, se necessário, pelo Conselho de Especialistas.

Fases da Seleção

  • 1ª Fase: desempenho nas áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B. Nessa fase são extraídas as 10 empresas com melhor performance, em cada categoria.
  • 2ª Fase: as empresas classificadas na fase anterior responderão perguntas qualitativas sobre o seu impacto positivo. As respostas serão avaliadas pelo conselho que elegerá as vencedoras.

Avaliação de Impacto B

A Avaliação de Impacto B é a ferramenta online, gratuita e confidencial para as empresas interessadas em compreender e melhorar o seu impacto positivo.

Ao final da avaliação, o diagnóstico é fornecido (por meio de escala objetiva e compreensiva) sobre o desempenho social e ambiental da empresa nas seguintes áreas: Governança, Trabalhadores, Meio Ambiente, Comunidade e Clientes.

Para o Prêmio Muda, não é necessário o preenchimento integral da plataforma. Entretanto, essa ferramenta permite certificar como empresa B e melhorar a gestão empresarial, considerando o ambiente e a sociedade nas suas decisões gerenciais.

A Avaliação de Impacto B contém cerca de 240 perguntas. O número de questões pode variar de acordo com as características registradas da empresa.

Para participar do Prêmio Muda deverão ser preenchidas apenas 3 das 5 áreas da Avaliação de Impacto B (Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente), as quais totalizam 100 perguntas.

Em média, o preenchimento leva de 1,5 a 2 horas para as três áreas analisadas para o Prêmio Muda.

Organizadores

A premiação Muda 2020 é organizada pela Casa Vogue, Vogue, Glamour e GQ, títulos das Edições Globo Condé Nast.

A edição 2020 será realizada em parceria com o Sistema B, autoridade responsável pela avaliação e certificação de empresas sustentáveis.

Essa organização surgiu nos Estados Unidos em 2006 e tem atuação em vários países do mundo. Na América do Sul são avaliadas empresas do Chile, da Argentina, da Colômbia e do Brasil.

Entre as empresas brasileiras que receberam a certificação B estão Natura, Insecta, Flavia Aranha e Mãe Terra. Saiba mais sobre o Sistema B – clique aqui.

Outras Informações* 

Acesse o Regulamento completo do Prêmio Muda 2020 – clique aqui.

Fonte: Revista Casa Vogue, publicado em 15 jul. 2020

(*) Atenção: O GEDAF não é responsável por essa seleção e todas as dúvidas devem ser direcionadas aos respectivos organizadores.

Senar abre credenciamento para supervisor e técnico de campo

dezembro 10, 2019

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) está credenciando pessoas jurídicas para as funções de supervisor e técnico de campo de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

Para atuar na ATeG, o profissional deve ter formação em Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia,Técnico Agrícola, Técnico Agropecuário ou áreas afins, além do domínio técnico na área ou atividade pretendida para atuação.

Ao todo serão 400 vagas para supervisor e 4.000 para técnico de campo. Os interessados devem procurar o Senar do seu respectivo estado.

Perfil e atribuições

O supervisor de campo é o profissional responsável direto pelo acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelos técnicos de campo, realizando reuniões, treinamentos, visitas de supervisão aos produtores rurais e a validação técnica dos documentos e relatórios das visitas às propriedades rurais.

Já o técnico da ATeG realiza o atendimento aos produtores rurais por meio de visitas às propriedades, onde transmite conhecimentos relacionados à gestão técnica, econômica e ambiental da empresa rural orientando as atividades desenvolvidas nas propriedades.

Metodologia da ATeG

A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar visa a atender produtores rurais, adotando modelo de gestão e operação continuada, que engloba todos os processos da atividade produtiva na propriedade.

O principal objetivo da ATeG do Senar é promover o incremento de renda e produtividade baseado no diagnóstico, planejamento, adequação tecnológica, capacitação complementar e avaliação de resultados nas propriedades rurais, que recebem visitas periódicas e individuais realizadas pelo técnico com foco na atividade produtiva priorizada pelo produtor.

A ATeG é feita com base no planejamento estratégico construído junto com o produtor e diretamente relacionado ao programa de capacitação profissional que possa gerenciar seu negócio com empreendimento rural de sucesso.

Informações adicionais e contatos regionais

O Senar disponibiliza informações detalhadas sobre a ATeG e a lista de unidades regionais para credenciamento.

Clique aqui para saber mais.


Fonte: Senar, acesso em 10/12/2019.