Livro descreve a trajetória de sucesso da corretora XP

novembro 25, 2019

Em 2001, o jovem corretor Guilherme Benchimol abriu a microempresa de investimentos XP em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, ocupando uma pequena sala de 25 metros quadrados. Ele tomou essa decisão aos 24 anos, após ser demitido por uma corretora de valores no mercado financeiro do Rio de Janeiro.

Desde aquela época, Guilherme já sonhava em montar uma empresa inovadora que pudesse oferecer maior acesso a investimentos para todas as pessoas, rompendo o círculo do mercado de renda fixa controlado pelos bancos no Brasil.

Nos primeiros anos, Guilherme se virava para evitar a falência. Panfletou nos bairros de classe alta de Porto Alegre, vendeu o carro para pagar as contas, pediu dinheiro para amigos. Nos anos seguintes, trocou sócios e enfrentou situações de estresse. Sua trajetória foi, como ele mesmo costuma dizer, “na raça”.

Após uma década da fundação, a XP desenvolveu e lançou sua plataforma aberta de investimentos para renda variável. Atraiu centenas de milhares de clientes oriundos dos bancos. Essa inovação revolucionou o mercado financeiro e obrigou os bancos e demais corretoras a aperfeiçoarem seus serviços e produtos oferecidos.

Hoje, a XP Investimentos possui a base de 1,5 milhão de clientes ativos registrados nela própria e nas corretoras Rico e Clear, por ela controladas. Ao todo são R$ 350 bilhões sob custódia, receita de R$ 3,7 bilhões e lucro líquido de R$ 699 milhões de janeiro a setembro de 2019.

Em dezembro de 2019 a XP fará Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores Nasdaq, nos Estados Unidos, especializada em negociar títulos das grandes empresas de tecnologia. Há expectativa de que seu valor de mercado alcance US$ 15 bilhões (ou R$ 63 bilhões). Será o maior IPO de uma companhia brasileira no exterior.

O livro “Na raça: como Guilherme Benchimol criou a XP e iniciou a maior revolução do mercado financeiro brasileiro” apresenta histórias de bastidores sobre as dificuldades e conquistas que levaram a XP a se tornar a maior corretora de valores mobiliários independente do país.

O livro é convergente com o momento histórico da empresa, incentivando potenciais investidores. A trajetória ao longo dos 18 anos da empresa fundada por Guilherme Benchimol é contada pela jornalista Maria Luíza Filgueiras. Ela acompanhou a XP por nove anos e entrevistou dezenas de executivos, incluindo o próprio Guilherme, para revelar detalhes dessa trajetória de sucesso.

Lançamento do livro

O livro será oficialmente lançado em 26 de novembro de 2019, disponível nos formatos impresso e eletrônico.

  • Editora: Intrínseca; Edição: 1 (26 de novembro de 2019)
  • Páginas: 240
  • Gênero: Não ficção
  • Formato: 15,5 x 23 x 1,4
  • Preços: R$ 49,90 (livro)* ; R$ 24,90 (e-Book)**

(*) Venda nas livrarias Amazon, Livrarias Curitiba, Livraria da Travessa, Lojas Americanas, Martins Fontes Paulista, Submarino.

(**) Venda nas livrarias virtuais Amazon, Kobo e Google Play.


Fontes: Editora Intrínseca e InfoMoney, acesso em 24/11/2019.

Projeto Em Busca do Tesouro é lançado em Brasília

outubro 4, 2019

O projeto Em Busca do Tesouro foi lançado em Brasília no dia 3 de outubro, no Instituto Sezerdello Corrêa, no Tribunal de Contas da União – TCU. O objetivo principal desse projeto é promover a educação fiscal e financeira e o acompanhamento cidadão das políticas públicas desde a infância.

A iniciativa também visa a desenvolver noções de responsabilidade social e pessoal, e estimular comportamentos mais saudáveis nas futuras gerações.

Justificativas do projeto Em Busca do Tesouro

Todo cidadão tem o direito de saber como os governos usam o dinheiro público, que é de toda a sociedade. Desse modo, é fundamental promover a educação fiscal e financeira e o acompanhamento cidadão das políticas públicas desde os primeiros anos, desenvolvendo noções de responsabilidade social e pessoal e estimulando novos comportamentos.

O projeto busca fortalecer nas futuras gerações a consciência cidadã de que é a sociedade quem paga os impostos para receber os serviços que o Estado presta. Logo, é ela quem deve escolher, por meios democráticos, em que políticas e programas esses recursos deverão ser utilizados, a qualidade com a qual devem ser aplicados, e se os resultados obtidos são satisfatórios.

Promover a difusão desses conhecimentos entre crianças e jovens in?uenciará positivamente as escolhas da sociedade no futuro, permitindo que as ações públicas tenham mais efeito, sejam mais representativas e legítimas e potencializem o esforço de todos para melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Divulgação

A divulgação do projeto tem como canal de divulgação as escolas, a Turma da Mônica como veículo e a figura do professor como condutor do processo de aprendizagem.

Por meio de revistas e tirinhas digitais com os personagens da Turma da Mônica, criados por Mauricio de Sousa, importantes conceitos de finanças públicas, responsabilidade fiscal e transparência são apresentados de forma bastante didática. Os materiais também abordam o Tesouro Nacional, descrevendo suas principais atribuições e atividades, divulgando aos públicos infantil e juvenil conhecimentos sobre a importância da instituição para o país.

A iniciativa do projeto Em Busca do Tesouro é resultado de parcerias entre a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Estiveram presentes no lançamento oficial o cartunista, empresário e escritor Maurício de Sousa e os personagens da turma da Mônica.

Acesso aos materiais e ao minicurso para educadores

Todos os materiais didáticos, revistinhas, manual do educador, quiz e forum interativo estão disponíveis no site do projeto Em Busca do Tesouro.

No site do projeto foi disponibilizado minicurso online de cerca de 4 horas de duração, destinado a educadores e ao público interessado.

O participante do curso assiste aos vídeos e faz a leitura dos materiais didáticos. Ao final de todos os módulos poderá imprimir o certificado.

Clique aqui para acessar ao site do projeto e participar das atividades pedagógicas.


Fonte: Tesouro Nacional, acesso em 03/10/2019.

O GEDAF apoia esta importante iniciativa de educação financeira.

Código de Defesa do Consumidor brasileiro completa 29 anos

setembro 15, 2019

Em 11 de setembro de 1990, há 29 anos, entrava em vigor a Lei nº 8.078, denominada Código de Defesa do Consumidor – CDC. Essa importante lei instituiu o conjunto de regras que protegem os direitos dos consumidores brasileiros e consolidou a política nacional de relações de consumo.

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Editorial GEDAF, publicado em 15.09.2019

Recursos Livro “Está Tudo sob Controle? A Segurança do Trabalho nas Organizações”

agosto 3, 2019

Nesta página você encontrará arquivos para baixar e referências de consulta mencionadas no livro “Está Tudo sob Controle? A Segurança do Trabalho nas Organizações”.

Aproveite e faça seus comentários sobre o livro na parte inferior desta página. O autor será notificado para avaliar e interagir com os comentários dos leitores.

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Livro que originou o capitalismo é leiloado por US$ 1,25 milhão

junho 14, 2019

Livro que originou o capitalismo é leiloado por US$ 1,25 milhão.

A Christie’s, empresa tradicional especializada em leilões de arte, realizou o leilão da primeira edição do Somma di Arithmetica, Geometria, Proporzioni e Proporzionalità. Essa obra-prima clássica sobre os fundamentos do capitalismo moderno foi publicada em Veneza, em novembro de 1494, pelo renomado matemático italiano Luca Pacioli (1445-1517).

Esse tipo de obra raramente é anunciada em leilões. A Christie’s pretendia negociar a primeira edição do Somma di Arithmetica por US$ 1,50 milhão. No entanto, a raridade foi arrematada em 12.06.2019 por US$ 1,215 milhão na sala Nova York. A identidade da pessoa que arrematou a obra não foi divulgada.

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Banco Central divulga estudo sobre juros do crédito, concorrência e concentração bancária

junho 8, 2019

Banco Central do Brasil (BCB) divulgou estudo técnico baseado em dados de 13 milhões de empréstimos para empresas entre 2005 e 2016, cujo objetivo é avaliar se os spreads (acréscimos às taxas de juros por risco de inadimplência) estão mais relacionados à concorrência ou à concentração bancaria.

A relação entre concorrência, concentração e spread das taxas de juros bancárias é controversa. O setor bancário concentrado possui maiores spreads nos juros do crédito? Ou será a baixa competição entre bancos que resulta em custo maior para os tomadores de crédito?

Enquete GEDAF

Antes de ler o restante da matéria, participe da enquete do GEDAF para conhecermos a opinião dos nossos leitores sobre o assunto:

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Hipóteses testadas

O estudo conduzido pelo BCB foi realizado através de inferência estatística envolvendo as variáveis correspondentes a duas hipóteses:

  • Hipótese da Estrutura, Conduta e Desempenho, tida como a mais intuitiva, a estrutura do mercado – medida pela concentração – determina a conduta das instituições financeiras e também o seu desempenho econômico-financeiro. Isto é: o mercado de crédito bancário mais concentrado levaria a maiores spreads.
  • Hipótese do Poder de Mercado, cuja concorrência fraca levaria a maiores spreads, e não necessariamente a concentração do mercado.

Os resultados corroboraram de forma mais forte a Hipótese de Poder de Mercado, sugerindo que concorrência é mais relevante do que concentração na determinação dos spreads bancários.

Testes empíricos

Para verificar a validade das hipóteses, foi estabelecida a equação de regressão múltipla dos spreads em relação às variáveis explicativas relacionadas a cada hipótese.

Foram utilizadas duas estratégias de estimação: a primeira, mais usual, considerou apenas dados agregados; a segunda utilizou microdados do BCB relativos a empréstimos concedido para pessoas jurídicas. A utilização das duas abordagens permite verificar se a agregação de dados compromete a inferência e obter resultados úteis à formulação de políticas.

Na primeira abordagem, utilizando informação trimestral de 2005 a 2018, os dados foram agrupados em diferentes dimensões: (1) por tipo de pessoa (física ou jurídica); (2) por modalidade de crédito; e (3) por classificação de risco. Dependendo da dimensão analisada, houve considerável diferença nos resultados da covariação (medida de dependência linear) entre spreads e concentração, o que impossibilitou quaisquer conclusões acerca dessa relação. Esse resultado sugere que o teste das hipóteses pode ser prejudicado pela utilização de dados agregados.

Na segunda abordagem, levantaram-se microdados de três modalidades de empréstimos a firmas não financeiras: (a) capital de giro; (b) desconto de recebíveis; e (c) veículos. As informações abrangeram mais de 13 milhões de empréstimos entre bancos privados e firmas, de 2005 a 2016. Os spreads de cada contrato foram avaliados por meio de regressão múltipla das variáveis: poder de mercado de cada banco (medido pelo índice de Lerner), e nível de concentração de cada mercado (medido pelo índice de Herfindahl-Hirschman Normalizado regional, denominado IHHn).

Os resultados mostram que empréstimos em regiões com maior concentração bancária possuem spreads, em média, 0,07 ponto percentual maior do que em regiões com menor concentração. Bancos com alto poder de mercado cobram spreads, em média, 1,84 ponto percentual maior do que bancos com baixo poder de mercado. Esses resultados reforçam a importância do nível de concorrência comparativamente ao efeito da concentração nos spreads praticados no mercado bancário brasileiro.

O estudo completo da decomposição do spread bancário foi reportado no Relatório de Economia Bancária (BCB, 2018) – clique aqui.

Conclusões

Em geral, os resultados indicam que, apesar de a concorrência ser relevante para a determinação do spread, somente o aumento dela não reduziria de forma expressiva os spreads. As estimativas das diferenças entre as instituições com maior poder de mercado e instituições com baixo poder explicam apenas o aumento de 7,3% no spread médio da amostra, igual a 25,3 pontos percentuais.

O estudo mostrou que o grau de concorrência no mercado de crédito explica apenas pequena parcela do spread bancário. A redução sustentável do custo do crédito depende de iniciativas que reduzam a inadimplência, facilitem a recuperação de garantias e eliminem assimetrias de informação sobre os tomadores de crédito.

Fonte: Banco Central do Brasil, publicado em 28.05.2019

Fórum discute cooperação para desenvolvimento sustentável

março 22, 2019

Em 20 de março, na sede da Bolsa B3, em São Paulo, ocorreu o primeiro SDG Investment Forum (Fórum Global de Investimento em Desenvolvimento Sustentável, em livre tradução). O evento tinha por finalidade analisar oportunidades e desafios sobre os investimentos necessários à execução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, bem como aproximar representantes dos setores público e privado.

Empresas e investidores se reuniram com representantes do governo brasileiro para discutir como o setor privado pode desempenhar papel importante ao combinar o valor do capital aos ODS.

A Organização das Nações Unidas – ONU estabeleceu 17 objetivos que devem ser implementados por todos os países até 2030. Estima-se que são necessários entre US$ 5 a 7 trilhões por ano para realizar a Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável para o mundo. Para compreender melhor, assista ao vídeo abaixo e leia a cartilha mostrada no final deste artigo.

https://youtu.be/j8L1CcanjT8
Agenda 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU)

 

O encontro em São Paulo é o primeiro do mundo no seu gênero. Haverá uma série de SDG Investment Foruns em outros países. A iniciativa é baseada no trabalho de revisões nacionais voluntárias (ou Voluntary National Reviews, ou VNRs) e planejamentos nacionais para conscientizar o setor privado das oportunidades de investir nos ODS, sensibilizando o governo sobre os desafios que as empresas e investidores lidam quando se alinham às estratégias com os ODS.

É pelo trabalho conjunto de empresários e investidores que podemos fazer a diferença em avançar nos ODS e conduzir um impacto positivo.

Fiona Reynolds, CEO da Principle Responsible Investment (PRI)

O Fórum reuniu mais de 140 participantes dos setores público e privado, envolvendo representantes das Nações Unidas, sociedade civil e academia, incluindo a B3, ONU Meio Ambiente, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), Pinco e Banco Itaú.

As sessões de conferência e mesas redondas foram organizadas para facilitar a abordagem regional sobre os desafios de alinhar os ODS aos interesses do setor privado. Empresas brasileiras apresentaram exemplos de aplicação dos ODS, relatando as suas próprias experiências.

Os investidores reforçaram as práticas empresariais alinhadas à agenda sustentável passaram definir os investimentos em potencial. Gavin Power, chefe de sustentabilidade da gestora de investimento Pinco, aformou que existe a “feliz oportunidade de ajudar a criar um mercado de títulos ODS. Encorajamos empresas e governos a considerar instrumentos ligados aos ODS para financiar seus objetivos sustentáveis”.

Sustentabilidade não é um custo adicional, não é um pedágio, é um investimento para melhores negócios.

João Paulo Ferreira, CEO da Natura

A principal mensagem do Fórum foi o reconhecimento de que os ODS representam uma oportunidade financeira para as empresas. “O know how empresarial é muito valioso e determinante para dar escala a boas práticas que viabilizem a economia sustentável”, comentou Niky Fabiancic, coordenador da ONU no Brasil.

Porém, para promovê-los, é preciso integrar os ODS às estratégias de negócios e aos mercados financeiros, por meio da cooperação dos setores público e privado. Segundo a presidente da Rede Brasil, Denise Hills, essa união é inadiável e envolve diálogo colaborativo sobre a sustentabilidade. A série de eventos SDG Investment Forum foi criada com esse propósito, estabelecendo bases para facilitar essa integração.

Para atingir os ODS, precisamos engajar negócios e investidores em todas as partes do mundo. Nossos fóruns regionais nutrem o diálogo colaborativo para refletir sobre o papel que o setor privado pode desempenhar ao direcionar o capital aos ODS, ajudando a inspirar ações para fechar a lacuna de financiamento. Junto ao nosso co-organizador (PRI), temos o potencial para realmente promover os Objetivos Globais em negócios locais.

Lise Kingo, CEO e Diretora Executiva do Pacto Global

Acredita-se que a iniciativa será replicada em outras regiões do mundo ao longo do ano. No final do evento, simbolicamente, houve o toque de campainha no pregão da bolsa.

Cartilha de Perguntas e Respostas dos ODS

A Cartilha de Perguntas e Respostas dos ODS pretende fornecer informações sobre o processo de adoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como o acompanhamento da implementação da Agenda 2030. A publicação comenta os termos e definições. Clique na imagem abaixo para acessar o documento.

A Cartilha de Perguntas e Respostas dos ODS pretende fornecer informações sobre o processo de adoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Cartilha esclarece as principais dúvidas sobre ODS (ONU, 2015)

Sobre o Pacto Global

Iniciativa especial da Secretaria-Geral das Nações Unidas, o Pacto Global convida empresas de todos os países para alinharem suas operações e estratégias aos dez princípios universais nas áreas dos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anti-corrupção.

Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade global de negócios para avançarem nos objetivos da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Constituído por mais de 9,5 mil empresas e 3 mil signatárias que não são empresas em mais de 160 países, e 70 redes locais, o Pacto Global é a maior associação sustentável do mundo.

Para mais informações, acompanhe o @globalcompact nas redes sociais e visite o site www.unglobalcompact.org.

Sobre os Principles for Responsible Investment (PRI)

O PRI é líder global em investimento responsável, divulgando as implicações nos negócios relativas aos fatores ambientais, sociais e governamentais, designados por ESG (Environment, Social and Governence, em inglês). Apoia as redes internacionais de investidores signatários para que eles incorporem esses fatores nos seus investimentos e decisões.

O PRI atua em interesses de longo prazo para seus signatários, nos mercados financeiros e nas economias onde eles operam. Visite o site do PRI para mais detalhes: www.unpri.org.

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global

A Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior rede local do mundo, com mais de 800 membros. A entidade promove iniciativas sobre os temas Água, Comida e Agricultura, Energia e Mudanças do Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Combate a Corrupção e Engajamento aos ODS, entre outros.

Criado em 2003, a entidade preside o Conselho de Redes Locais na América Latina e Caribe, além do Conselho Global das Redes Locais. Ocupa uma vaga no Board, instância máxima de decisão do Pacto Global, presidida pelo secretário-geral, Antônio Guterres.


Fontes:

B3. São Paulo sedia o primeiro fórum de investimento em ODS no mundo. Acesso em 22/03/2019.

ONU. Momento de ação global para as pessoas e o planeta. Acesso em 22/03/2019.

5 Livros de Finanças para Mulheres

março 8, 2019

Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março, o GEDAF selecionou bons livros sobre finanças escritos por renomadas autoras que são referência nessa área de conhecimento.

Confira as dicas de leitura nesta seção.

1) Mulher rica atualizado – Kim Kiyosak

Os mercados do mundo dos investimentos não querem saber se você é homem ou mulher, negro ou branco, tem diploma ou parou de estudar no ensino médio. Os mercados só se interessam pelo quanto você é esperta em matéria de dinheiro. O segredo é a preparação e a experiência.

Quanto mais você for inteligente na escolha de seus investimentos, maior será sua chance de sucesso como investidora. Não existem limites ou barreiras para as mulheres que ingressam no mundo dos investimentos.

Este livro se refere a mulheres e investimentos, mas, na verdade, é sobre muito mais que isso. É sobre as mulheres assumirem o controle de suas vidas. É sobre dignidade. É sobre respeitar a si mesma.

Editora: Alta Books, 1ª Edição (2017), 288 páginas

2) Me Poupe! 10 Passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso – Nathalia Arcuri

Nathalia Arcuri é criadora do Me Poupe!, maior canal de finanças do mundo no YouTube. Ela sempre foi uma poupadora compulsiva. Desde cedo compreendeu que precisaria juntar dinheiro para realizar seus sonhos. Aos 35 anos, está perto de conquistar a independência financeira.

Nathalia orienta a lidar melhor com o dinheiro, e passa a mensagem curta e grossa: você pode sair do buraco, não importa o tamanho dele. Para ajudar nesse processo, ela reuniu exemplos práticos, situações reais, planilhas e exercícios, e organizou 10 passos simples para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso.

Você aprenderá a eliminar hábitos que sabotam sua saúde financeira, a identificar as crenças que impedem seu enriquecimento e a encontrar modalidades de investimento que caibam na sua realidade. Descobrirá um mundo maravilhoso em que o dinheiro trabalha para você. Poupar não é juntar dinheiro, tem a ver com realizar sonhos.

Editora: Sextante, 1ª Edição (2018), 176 páginas

3) Ganhar, gastar, investir: o livro do dinheiro para mulheres – Cynthia de Almeida e Denise Damiani

Ganhar mais. Gastar menos (e melhor). Investir com inteligência. É o que todas nós queremos. A relação com o dinheiro é complexa e nem sempre racional. Ao investir, é normal duvidar da própria capacidade de entender o jargão das aplicações e delegá-las a alguém ou adiá-las.

Muitas mulheres não lidam bem com essas questões e não têm consciência dos comportamentos que atrapalham seu sucesso financeiro. Dinheiro deve ser sinônimo de liberdade, e somente a mudança de atitude levará à vida mais livre e confortável.

Este livro reúne todos os conceitos que você precisa aprender para administrar seu dinheiro com eficiência e oferece orientações para temas delicados como casamento e divisão de gastos, maternidade e trabalho, mesada para os filhos, etc. Também inclui histórias de mulheres anônimas e famosas, como Luiza Trajano, Alessandra Ginante e Nélida Piñon.

Editora: Sextante, 1ª Edição (2016), 256 páginas

4) Virada financeira – Patricia Lages

No momento em que este livro é lançado, um em cada quatro brasileiros está endividado. Seja por força de circunstâncias fora de controle ou por falta de planejamento, é possível que você se sinta frustrada por não conseguir colocar as contas em dia. Isso gera reflexos no humor, nos relacionamentos, nas expectativas para o futuro.

Este livro propõe uma transformação sólida na forma como você gerencia seu dinheiro com profundas implicações para as outras áreas de sua vida. E tudo isso em seis meses!

Autora de Bolsa Blindada 1 e 2, livros que juntos venderam quase 100 mil exemplares e se tornaram referência entre o público feminino, Patricia Lages propõe 25 desafios semanais para organizar suas finanças. São dicas valiosíssimas, transmitidas de forma bem-humorada e simples, sem economês. Você pode se livrar definitivamente de todas as dívidas e alcançar a tão almejada estabilidade.

Editora: Thomas Nelson Brasil, 1ª Edição (2015), 208 páginas

5) Mara Luquet – O meu guia de finanças pessoais

Guia de finanças diferenciado e com particularidades relevantes, pois mostra como Mara Luquet cuida de seus recursos acumulados e como ela conduz seus próprios investimentos.

A jornalista explica e compartilha suas experiências com gestão de orçamento e compra de ações e demonstra como esse assunto está entranhado nos projetos mais caros, nos sonhos e vivências mais importantes das pessoas.

Através de anotações variadas, algumas muito íntimas, Mara Luquet fornece aos leitores seus próprios truques para driblar e enfrentar a armadilha da “generosidade” dos cartões de crédito e do sistema financeiro de forma geral. Leitura essencial para quem precisa equilibrar o orçamento financeiro e se livrar das dívidas.

Editora: Elsevier, 1ª Edição (2011), 208 páginas

Livro apresenta medidas para redução de juros no Brasil

março 4, 2019

A Federação Brasileira de Bancos – Febraban lançou o livro “Como fazer os juros serem mais baixos no Brasil – Uma proposta dos bancos ao governo, Congresso, Judiciário e à sociedade”. A Febraban é a principal entidade representativa dos bancos brasileiros.

A publicação objetiva estimular o debate social sobre os altos juros bancários cobrados no Brasil, e propor soluções para reduzir as taxas praticadas no sistema financeiro. O livro aborda temas como a concentração bancária, spread, tributação das operações e cheque especial.

A leitura dessa publicação é recomendada para construção de opiniões balizadas sobre o assunto devido à grande insatisfação popular em relação aos juros bancários no Brasil. Vale a pena conferir as propostas ao final do livro para verificar sua aplicabilidade e maior conscientização sobre a regulamentação do sistema financeiro.

Ser técnico não se confunde com ser obscuro. Não é focar o depois da vírgula. Não equivale a se perder em minudências. Não significa recorrer a fórmulas acessíveis somente a poucos iniciados. Nada disso. Propomos apenas uma conversa franca, objetiva, baseada em dados e evidências e delimitada por parâmetros mundiais.

Murilo Portugal, presidente da Febraban (2018)

O livro está disponível em formato digital e poderá ser baixado gratuitamente no site da Febraban.

Resumo da Publicação

O livro foi estruturado em seis capítulos e três apêndices, ilustrado com diversos gráficos e quadros de pesquisas realizadas pela Febraban.

O capítulo 1 mostra que a queda dos juros depende da situação política e macroeconômica de um país e de variáveis microeconômicas. As taxas caem, ou sobem, também em decorrência da conjuntura. No Brasil, desde o segundo semestre de 2016, houve redução expressiva dos juros básicos da economia (Selic), com efeito no custo de captação do dinheiro. Essa redução tem sido repassada para os juros praticados nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas, financiados com recursos não subsidiados.

O capítulo 2 analisa a concentração bancária, as exigências de capital na atividade dos bancos demandam grande volume de recursos financeiros. A concentração no setor bancário do Brasil é considerada moderada segundo padrões mundiais. Além disso, é menor do que a concentração em vários setores intensivos de capital da economia brasileira.

O capítulo 3 aborda a inadimplência, percebida como a principal razão para o elevado spread dos bancos – diferença entre os juros cobrados no empréstimo e a taxa de remuneração paga aos depositantes para captar o dinheiro. Para compensar perdas e os custos associados à inadimplência, os bancos cobram juros maiores de todos os tomadores, sem distinção. Na prática, aqueles que pagam seu empréstimo em dia suportam o ônus dos devedores. A inadimplência também aumentou devido à crise econômica, redução da renda de milhões de brasileiros sem trabalho formal.

No capítulo 4, apontam-se os principais custos administrativos e operacionais do setor bancário no Brasil, considerados mais altos do que aqueles praticados em doze países desenvolvidos e emergentes.

No capítulo 5, discute-se a elevada tributação da intermediação financeira no Brasil e os altos custos regulatórios que impactam o crédito de maneira desfavorável. Os impostos cobrados no país são maiores do que os recolhidos por 15 instituições financeiras em países emergentes e desenvolvidos. A carga tributária sobre o lucro é 45%, somados o imposto de renda (25%) e a CSLL (20%). Há ainda a tributação indireta: o IOF, até 3,38% sobre o valor dos empréstimos a pessoas físicas, e o PIS/Cofins, sobre a receita líquida de intermediação financeira, com alíquota de 4,65%.

No capítulo 6, critica-se a metodologia do Banco Central do Brasil (BCB) para o cálculo da taxa de juros anual do cheque especial e do cartão de crédito, pois não reflete o custo efetivo dessas linhas de crédito, usadas de forma intermitente. No cotidiano, há a utilização temporária e pagamentos mensais de juros, não justificando a cobrança de juros sobre juros no modelo de cálculo do BCB. Além disso, muitos clientes se beneficiam do crédito sem juros por alguns dias do mês, oferecido por alguns bancos. No mundo, as taxas anuais efetivas são a metade das anunciadas pelo BCB.

O livro também é complementado por três apêndices:

  • seção com 21 propostas para redução dos juros bancários, a serem discutidas com o governo, Congresso, Judiciário e sociedade;
  • entrevista ao presidente da Febraban, Murilo Portugal, intitulada “É hora de um debate propositivo”; e
  • glossário de termos e siglas do sistema financeiro.

Ficha Técnica

Título: Como fazer os juros serem mais baixos no Brasil – Uma proposta dos bancos ao governo, Congresso, Judiciário e à sociedade

Autor/Editor: Febraban

Local e Edição: São Paulo, 2018

Paginação: 164 páginas, ilustrado

ISBN: 978-85-67416-04-5

Fonte: Febraban, acesso em 24/02/2019.