Infraestrutura: Seminário discute Concessões, Privatizações e Parcerias Público-Privadas

janeiro 10, 2019

Seminário debaterá concessões, privatizações e parcerias público-privadas no setor de infraestrutura. Serão analisadas as oportunidades e os desafios que se apresentam para os próximos anos. O evento é promovido pela InterNews e será realizado em 21/01/2019, em São Paulo, capital.

O Evento

Um conjunto de iniciativas poderá viabilizar no primeiro ano do atual governo cerca de R$ 180 bilhões em investimentos, segundo estudo do professor da UnB, Paulo Coutinho, ao GT de Infraestrutura. Este valor aumentará para R$ 250 bilhões no último ano do governo. Paulo Coutinho fará a palestra de abertura do Seminário.

Surgirão novos marcos regulatórios para concessões, privatizações e parcerias público-privadas. Concessões descontinuadas poderão ser relicitadas. O cronograma de licitação de projetos deverá ser acelerado. Novos e importantes projetos em diversas áreas de infraestrutura serão desenvolvidos.

As metas são ousadas. Há a intenção de resolver até o fim do governo Bolsonaro boa parte dos gargalos de infraestrutura. Isso terá efeito significativo sobre a taxa de investimento da economia. Novos instrumentos financeiros para a captação de recursos no exterior devem ser lançados.

Os estudos abrangem diversas áreas de infraestrutura, incluindo ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, saneamento e petróleo e gás. O regime de partilha da Petrobras poderá ser substituído por concessões. Pretende-se acelerar licenciamentos ambientais, simplificar regulamentações, agilizar desapropriações e a entrega de concessões, entre outras iniciativas.

O Seminário InterNews analisará os 12 leilões a serem realizados em março, apresentando detalhes dos planos para infraestrutura.

Organizador

A InterNews realiza fóruns com palestrantes renomados no Brasil para difusão de conhecimento sobre gestão de empresas, inovações tecnológicas, questões jurídicas, riscos de mercado e perspectivas econômicas.

Programa do Seminário

Perspectivas para Concessões, Privatizações e PPPs

8h30 – Credenciamento

9h00 – Os Planos do Governo Bolsonaro para Infraestrutura

  • O que esperar no curto, médio e longo prazos.
  • O que pode ser ofertado e qual será o cronograma.
  • Os novos marcos regulatórios.
  • Os estudos para novos instrumentos para captação de recursos externos.

Paulo Coutinho – Formulador de proposta apresentada ao Grupo de Trabalho de Infraestrutura. Professor de Economia da UnB.

11h00 – Coffee Break

11h20 – Avaliação do Estudo e os Procedimentos para Atuação
Players, Project Finance, gestão de riscos e sistemas de garantias nos contratos

Bruno Werneck – Advogado sócio do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados

12h40 – Almoço

14h00 – Oportunidades e Desafios para Investimentos em Infraestrutura

Claudia Bonelli – Advogada sócia do escritório TozziniFreire Advogados

15h30 – Coffee break

16h00 – Aspectos Críticos para Participação em Licitações

Gesner Oliveira – Sócio da GO Associados, ex-presidente da Sabesp, ex-presidente do CADE, professor de Economia da FGV-SP, PhD em Economia pela Universidade de Berkeley

17h30 – Encerramento

Inscrições

As inscrições podem ser realizadas no site do Organizador – Clique Aqui.


Fonte: InterNews, acesso em 10/01/2019.

Imagem: Confederação Nacional da Indústria – CNI.

Finep investirá R$ 30 milhões em Startups selecionadas

janeiro 9, 2019

A Financiadora de Inovação e Pesquisa – Finep publicou em 07/01/2019 a segunda rodada do edital de 2018 do programa Finep Startup, tendo por objetivo alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada.

O limite de recursos totais desta rodada é de R$ 30 milhões para 30 startups. As propostas devem ser encaminhadas até o dia 28 de fevereiro. A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das empresas selecionadas, que ainda poderão receber no futuro aporte adicional de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios.

A Finep vai aportar conhecimento e recursos financeiros sob a forma de participação no capital de empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. As startups concorrentes precisam ter protótipo MVP (Minimum Viable Product ou, em português, Produto Viável Mínimo), prova de conceito ou, preferencialmente, realizando as primeiras vendas. Importante: não se enquadram propostas em fase de ideia ou pesquisa.

O resultado final está previsto para julho de 2019. O processo de seleção será composto por três etapas:

  • avaliação de plano de negócios (eliminatória e classificatória);
  • banca avaliadora presencial (eliminatória e classificatória); e
  • visita técnica e avaliação de documentação jurídica (eliminatória).

Áreas temáticas

Serão selecionadas startups que atuam nas seguintes áreas temáticas: Agritech, Cidades Inteligentes e Sustentáveis, Construtech, Economia Circular, Defesa, Economia Criativa – Jogos Eletrônicos, Educação, Energia, Fintech/Insurtech, Healthtech, Mineração, Óleo & Gás, Química e Materiais Bio-baseados.

Também podem concorrer empresas que desenvolvam soluções nas seguintes tecnologias habilitadoras: Biotecnologia, Blockchain, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Manufatura Avançada, Microeletrônica, Nanotecnologia e Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista.

Modelo de investimento inédito no Brasil

O caminho entre a ideia do negócio e o lucro costuma ser longo e cheio de obstáculos. O objetivo da Finep é ajudar startups brasileiras a superar o gap de apoio conhecido como “vale da morte”, fase em que muitas delas se desestruturam por falta de recursos. Empresas nesse estágio possuem grande dificuldade para financiar seu desenvolvimento, principalmente devido à ausência de garantias e geração de caixa.

O Finep Startup surgiu para preencher justamente a lacuna entre o primeiro investimento que uma startup recebe – em torno de R$ 100 mil e realizado, por exemplo, por investidores-anjo – e o aporte feito por meio de um Fundo de Seed Capital – em torno de R$ 3 milhões –, dependendo do grau de maturidade da empresa.

O investimento vai se dar por meio de contrato de opção de compra de ações. Esse tipo de contrato transforma a investidora – a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar ou não sócia da startup terá prazo total de vencimento de até três anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Se a empresa for bem sucedida, a Finep pode exercer essa opção. Se fracassar, a financiadora não arca com o passivo.

O modelo, inédito no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente os Estados Unidos, mas incorporou novidades. A avaliação da empresa (valuation), por exemplo, não será feita na entrada do programa.

Investimento público-privado

A Finep não pretende tornar as startups brasileiras dependentes de recursos públicos. Por isso, criou um mecanismo pioneiro para estimular o empreendedor a buscar investimento privado: serão priorizadas empresas que forem aportadas por investidores-anjo.

A startup que se inscrever no edital com a carta de compromisso do investidor-anjo ganhará pontos na seleção. A quantidade de pontos obtidos dependerá do valor do investimento privado, cujo mínimo é R$ 50 mil. No aporte mínimo para o seu negócio, a proponente garante 1 ponto, podendo obter 5 pontos no máximo. Ao todo, são 20 pontos possíveis: 15 da avaliação da proposta de valor da startup e 5 caso receba investimentos privados de R$ 250 mil ou mais.

O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno da Finep (que exceder IPCA + 10), tendo por objetivo ampliar seu engajamento com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento.

Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, à medida que estes também agregam conhecimento ao negócio. As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões extremamente relevantes para o negócio, como governança e gestão.

Fonte: Finep, acesso em 08/01/2019.

Livro revela resultados do modelo de gestão das finanças do Espírito Santo

janeiro 7, 2019

Livro detalha os resultados do modelo de gestão das finanças públicas obtidos sob a liderança do economista Paulo Hartung (sem-partido) e em seu terceiro mandato como governador do Espírito Santo.

Hartung foi governador do Estado do Espírito Santo por três mandatos (2003-2010 e 2015-2018).

Detalhes da Publicação

Primeiro vídeo da série sobre os resultados do modelo de gestão do Espírito Santo (HARTUNG, 2019)
  • Autores: Paulo Hartung, Ana Paula Vescovi, e outros
  • Formato: eBook Kindle (digital)
  • Tamanho do arquivo: 450 KB
  • Número de páginas: 108 páginas
  • Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda – Clique Aqui

No livro há artigos temáticos de Ana Paula Vescovi (ajuste fiscal); Ricardo Manoel dos Santos Henriques e Haroldo Corrêa Rocha (educação); Eugênio Vilaça e Ricardo de Oliveira (saúde); e Ricardo Paes de Barros e Lycia Lima (avaliação de programas sociais).

Desafios Enfrentados

Como o governo capixaba enfrentou a crise econômica, reconquistou o equilíbrio fiscal e inovou em políticas sociais?

“O mais difícil em tempos conturbados não é cumprir o dever, mas identificá-lo.”

Antoine de Rivarol (1753-1801), escritor e polemista francês

O desafio formulado pelo pensador francês Antoine de Rivarol foi posto à prova no Espírito Santo nos últimos anos (2015-2018)

Segundo o IBGE, o Espírito Santo foi um dos Estados que mais sofreu com a crise econômica que assolou o país. Em 2016, a queda do PIB no Brasil foi de 3,3% se comparado a 2015. No Estado, a retração foi de 5,2%, a maior queda entre todas as unidades da Região Sudeste, no mesmo período.

Além disso, o Estado viveu a mais intensa estiagem dos últimos 80 anos, sofreu prejuízos socioeconômicos e ambientais da tragédia que foi o rompimento da barragem da Samarco, em Minas Gerais (fora de operação, a empresa era responsável por 5% do PIB estadual), e enfrentou as restrições ocasionadas pela desorganização do marco regulatório do negócio do petróleo e gás no país, do qual é o segundo player nacional.

Resultados Alcançados

Em ambiente de múltiplos desafios, o Estado não só definiu uma agenda objetiva e pertinente como também registrou conquistas notáveis e de referência nacional, destacando:

  • O Espírito Santo alcançou a segunda maior esperança de vida ao nascer do Brasil (78,5 anos). Para pessoas com 65 anos, a expectativa tornou-se a maior do país (20,3 anos).
  • O Espírito Santo passou a ter o melhor Ensino Médio do Brasil, segundo o Ideb.
  • O Espírito Santo foi o único Estado da Federação a receber da Secretaria do Tesouro Nacional a Nota A na avaliação da capacidade de pagamento.
  • O Espírito Santo passou a registrar a menor taxa de mortalidade infantil do país (8,84 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidos vivos).
  • O Espírito Santo registrou a menor taxa de homicídios em 29 anos. Num comparativo de duas décadas, caiu pela metade o número de mortes violentas por 100 mil, indo de 57,8, em 1998, para 28,1, em 2018.

Fonte: Amazon do Brasil, acesso em 07/01/2019.

Previsões econômicas para o mundo em 2019

janeiro 5, 2019

O Fórum Econômico Mundial divulgou as 10 principais previsões econômicas para 2019, elaboradas por Nariman Behravesh, economista chefe da IHS Markit, empresa de informações globais com sede em Londres.

A economia global começou em 2018 com um crescimento forte e sincronizado. Mas durante o ano, o momentum diminuiu e as tendências de crescimento divergiram. A economia dos EUA acelerou graças ao estímulo fiscal no início do ano, enquanto as economias da zona do euro, do Reino Unido, do Japão e da China começaram a enfraquecer. Essas tendências divergentes persistirão em 2019. A empresa IHS Markit prevê que o crescimento global reduzirá de 3,2% em 2018 para 3,1% em 2019, e continuará desacelerando nos próximos anos. Confira os destaques.

1 – A economia dos EUA permanecerá em crescimento

A partir de estimativas sobre o crescimento sustentável da força de trabalho e produtividade, a tendência ou potencial de crescimento da economia dos EUA é cerca de 2,0%. Em 2018, o crescimento dos EUA estava bem acima de 2,9%, embora a aceleração tenha sido quase inteiramente devido ao grande estímulo fiscal na forma de cortes de impostos e aumento de gastos. O impacto desse estímulo ainda será sentido em 2019, mas diminuirá ao longo do ano. Como resultado, o crescimento estimado é 2,6% em 2019, menor do que em 2018, mas ainda acima da tendência.

2 – Europa sofrerá redução do crescimento

O crescimento da zona do euro atingiu o pico no segundo semestre de 2017, e diminuiu de forma constante desde então. O IHS Markit prevê um novo declínio para 1,5% em 2019. A incerteza política, incluindo o Brexit, os desafios ao governo de Emmanuel Macron e o encerramento da chancelaria de Angela Merkel contribuem para o declínio do sentimento empresarial.

Fatores econômicos como o aperto das condições de crédito e o aumento das tensões comerciais também resultarão na desaceleração do crescimento europeu.

3 – A recuperação do Japão continuará fraca e sua economia crescerá menos de 1% em 2019

A economia do Japão deverá crescer 0,8% em 2018, aumentando apenas ligeiramente em 2019 para 0,9%. A desaceleração da economia chinesa e as consequências das tensões comerciais entre os EUA e a China afetarão o Japão.

A política monetária continuará a ser ultra-acomodativa no próximo ano. O declínio cíclico do crescimento do Japão ocorre em um cenário de crescimento de longo prazo muito fraco.

A demografia adversa – especificamente a força de trabalho em declínio – não está sendo compensada pelo crescimento suficientemente forte da produtividade. A “terceira flecha” da Abenomics, que deveria implementar reformas estruturais significativas e aumentar a produtividade, demorou a se materializar.

A Abenomics refere-se às políticas econômicas defendidas por Shinzo Abe desde dezembro de 2012, quando ele foi eleito para seu segundo mandato de Primeiro Ministro do Japão. Abenomics é baseada em “três flechas”: flexibilização monetária, estímulo fiscal e reformas estruturais.

4 – A economia da China continuará desacelerando

A taxa trimestral de crescimento da China tem diminuído desde o início de 2017, atingindo o seu nível mais baixo em 10 anos no terceiro trimestre de 2018. Anualmente, o ritmo de expansão abrandou de 6,9% em 2017 para 6,6% em 2018, e cairá ainda mais, alcançando 6,3% em 2019. Em resposta aos recentes choques econômicos – incluindo o impacto das tarifas dos EUA, que até agora têm sido limitadas – os formuladores de políticas têm desencadeado uma série de medidas monetárias e fiscais para apoiar o crescimento e estabilizar os mercados financeiros.

No entanto, essas medidas provavelmente permanecerão modestas. O crescimento do crédito continuará limitado pela enorme dívida pendente e pelo compromisso do governo com a desalavancagem, a médio e longo prazo. Por outro lado, os esforços de estímulo do governo podem se tornar mais agressivos se as tensões comerciais com os EUA aumentarem e o crescimento for seriamente prejudicado.

5 – O crescimento dos emergentes desacelerará para 4,6% em 2019

Algumas economias, incluindo Brasil, Índia e Rússia, experimentaram uma ligeira recuperação do crescimento em 2018, enquanto outras, como Argentina, África do Sul e Turquia, sofreram intensa pressão financeira e experimentaram recessões ou quase recessões.

No futuro próximo, os mercados emergentes enfrentarão uma série de obstáculos, incluindo a desaceleração do crescimento nas economias mais desenvolvidas e no ritmo do comércio mundial; o dólar forte dos EUA; aperto das condições financeiras; e crescente incerteza política em países como o Brasil e o México. Alguns países poderão resistir a essas tendências, especialmente as economias dinâmicas com baixos níveis de endividamento, principalmente na Ásia.

6 – Mercados de commodities podem oscilar bastante em 2019

O crescimento da demanda no próximo ano ainda parece forte o suficiente para estimular os mercados de commodities, fazendo com que o tipo de colapso de preços visto durante o ano de 2015 seja improvável. No entanto, a volatilidade nos mercados de commodities continuará em 2019, particularmente para o petróleo.

Acredita-se que os preços do petróleo subirão um pouco no curto prazo e, em média, em torno de US$ 70,0 por barril no próximo ano, em comparação com a média de US$ 71,0 em 2018. Dessa forma, os preços do petróleo e de outras commodities serão predominantemente descendentes, devido à desaceleração do crescimento da demanda e aumento da oferta. Apesar da volatilidade, até o final de 2019 os preços serão pouco diferentes de seus valores atuais.

7 – Taxas de inflação globais permanecerão próximas de 3,0%

A maior parte do aumento na inflação ao consumidor entre 2015 e 2018 – de 2,0% para 3,0% – deveu-se a uma transição no mundo desenvolvido de condições deflacionárias ou quase deflacionárias para taxas de inflação próximas das metas dos bancos centrais, ao redor de 2,0 %. No curto prazo, espera-se que a inflação global e a inflação das economias desenvolvidas permaneçam próximas de 3,0% e 2,0%, respectivamente.

Embora haja pressões ascendentes em muitas economias, à medida que as defasagens de produção e as taxas de desemprego caem – em alguns casos, até as mínimas de décadas -, também há pressões de baixa.

Fora dos EUA, o crescimento está enfraquecendo. Além disso, em relação a 2018, os preços médios das commodities serão relativamente estáveis em 2019. Finalmente, havendo uma “trégua temporária” na guerra comercial, a pressão para cima dos aumentos tarifários será suspensa.

8 – O Fed aumentará as taxas e outros bancos centrais poderão segui-lo

As principais economias do mundo estão em diferentes pontos do ciclo de negócios. Nessa situação, os bancos centrais se posicionam em velocidades e em direções diferentes. No entanto, dado o crescimento mais fraco e as pressões inflacionárias atenuadas, o ritmo da acomodação provavelmente será ainda mais modesto do que o esperado anteriormente.

É provável que o Federal Reserve dos EUA aumente as taxas três vezes em 2019. Outros bancos centrais, incluindo o Banco da Inglaterra (dependendo do processo Brexit), o Banco do Canadá e alguns bancos centrais de mercados emergentes – como os do Brasil, Índia e Rússia – também podem aumentar as taxas.

O Banco Central Europeu não aumentará as taxas até o início de 2020. Da mesma forma, o Banco do Japão não abandonará a sua política de taxas de juros negativas até 2021. O Banco Popular da China é o principal banco central que se move na direção oposta, preocupado com o crescimento, está fornecendo estímulo modesto.

9 – O dólar dos EUA se manterá elevado durante boa parte de 2019

A continuidade do crescimento dos EUA e de mais aumentos de taxas pelo Fed são as principais razões para essa força antecipada. Dada a recente calma relativa nos mercados cambiais, especialmente em relação às moedas de mercados emergentes, parece improvável uma outra grande valorização do dólar dos EUA.

No entanto, o potencial de volatilidade permanece muito alto. A incerteza política na Europa poderia ser muito negativa para o euro e a libra esterlina. Acredita-se que a taxa euro / dólar termine 2019 em torno de US$ 1,10, em comparação com US$ 1,14 no final de 2018. Ao mesmo tempo, prevê-se que a taxa renminbi / dólar se manterá razoavelmente estável abaixo do nível psicológico de 7,0, resultado do desejo do governo chinês de estabilidade financeira.

10 – Os riscos políticos aumentaram, mas são insuficientes para desencadear uma recessão em 2019

Erros políticos continuam sendo as maiores ameaças ao crescimento global em 2019 e depois. Os conflitos comerciais latentes são perigosos porque poderiam facilmente aumentar e sair do controle. Além disso, o aumento dos déficits orçamentários nos EUA, os altos níveis de endividamento nos EUA, Europa e Japão, e possíveis erros cometidos pelos principais bancos centrais representam ameaças à economia global.

A boa notícia é que a probabilidade de tais erros políticos prejudicarem o crescimento global em 2019 ainda é relativamente baixa. No entanto, a IHS Markit acredita que os riscos de danos às economias causados por erros oriundos da política aumentarão em 2020 e além, à medida que o crescimento desacelere ainda mais.

Fonte e Imagem: World Economic Forum, publicado em 04/01/2019.

46º Encontro Nacional de Economia

novembro 22, 2018

O 46º Encontro Nacional de Economia será realizado no centro de convenções do Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro/RJ, no período de 11 a 14/12/2018. O evento é promovido anualmente pela Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia – Anpec, tendo por objetivo estimular o intercâmbio entre economistas e profissionais de áreas afins.

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Economista analisa a liberdade econômica do Brasil

novembro 21, 2018

Robert Lawson, economista responsável pelo principal índice mundial sobre Liberdade Econômica – o World Economic Freedom Index, do Fraser Institute -, analisa a condição atual do Brasil. Ele discute a relação entre livre iniciativa e desigualdade, a incidência das crises financeiras e as principais reformas que tornam as economias mais livres. Assista ao vídeo da entrevista. Read more

Consciência plena nos negócios

novembro 19, 2018

No início de 2018, a Netflix disponibilizou o documentário alemão “From business to being” – “Do Negócio ao Ser”, em livre tradução – no qual são abordados temas como o despertar da consciência plena, a valorização e cuidado com funcionários e clientes.

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Jovem de 14 anos lança livro sobre planejamento financeiro

novembro 13, 2018

O jovem escritor cuiabano Érico Debesaitis Metzner, de 14 anos, lançou o livro “Smart Sonho” no qual apresenta conceitos simples e práticos do planejamento financeiro para execução de projetos e sonhos, voltado ao público jovem. Ele destaca os investimentos de tempo e planejamento na vida financeira impactam diretamente nas mudanças dos indicadores econômicos do país.

O mais jovem escritor de finanças pessoais do país

Érico aprendeu a administrar seu dinheiro aos 6 anos, quando começou a receber uma semanada. Daquela época até os dias atuais, ele conquistou no mínimo um sonho por ano. Aos 11 anos lançou “Como Conquistar Seu Próprio Dinheiro” e, aos 12, publicou “Din-Din o jogo do Dinheiro”, sendo esse último na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Aos 14 anos lançou “Smart Sonho: Objetivo definido, sonho realizado”, edição bilíngue.

O autor faz palestras em vários locais do Brasil e direcionadas a diversos públicos, contando sua história, orientando a escolhas inteligentes e a programar os seus objetivos. O autor planeja lançar “Smart Sonho” nos Estados Unidos, “Smart Sonho” está com turnê de divulgação marcada para janeiro de 2019.

Assista a entrevista de Érico Metzner no programa “Dengo de Mãe, publicada em 05/11/2018.

Público jovem é afetado por índices de endividamento

Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 19% dos jovens brasileiros, entre 18 a 24 anos, estão endividados. Na faixa dos 25 a 29 anos, esse número cresce para 46%. Juntos, esses dois grupos possuem mais de 12,5 milhões de pessoas podem estar com sérias dificuldades financeiras.

Falar sobre dinheiro desde cedo pode contribuir na mudança desse cenário de endividamento a médio prazo. “Falar de dinheiro para crianças e jovens vai além de ensinar a poupar. Até mesmo o ‘guardar dinheiro’ precisa ter foco, estar vinculado a um sonho, ou perde sua finalidade. Cada sonho, objetivo ou meta tem que ser planejado, sendo primordial manter a motivação na execução dos planos”, afirma Érico.

Segundo o jovem autor, o livro “Smart Sonho” pode ser até mesmo a rotina de vida diária. “Um sonho não precisa ser algo material – um carro, um apartamento, começa com pequenas realizações e evolui para todo um conceito de vida. Desde morar sozinho, fazer uma faculdade e até mesmo constituir uma família exige um planejamento específico de aspectos econômicos, sociais e profissionais. Se isto estiver claro, o foco é outro e a caminhada já começa com o planejamento de um futuro mais consistente”, explica ele.

Educação financeira

O livro de Érico a educação financeira como base para o empreendedorismo, trabalhando hábitos que, além da realização de sonhos, previnem o endividamento e estabelecem uma relação saudável com as finanças desde cedo.

Em paralelo às atividades de escritor, palestrante e blogueiro, Érico é estudante do 9º ano na Escola do Farina, e também monitor e praticante do Supera, Ginástica para o Cérebro. Sidney Farina, diretor da escola, apoia iniciativas desse tipo em complemento às atividades do ensino. “O aluno deve aprender usar o conhecimento adquirido na sala de aula para evoluir promover a evolução”, destaca Farina.

Érico Metzner também mantém o Blog do Érico – www.blogdoerico.com, destaque entre as iniciativas com gratuidade ao público que receberam o selo ENEF – Estratégia Nacional de educação Financeira 2018/2020, do Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF).

Como adquirir o livro

O livro custa R$ 30 e é vendido por meio do endereço eletrônico [email protected] e enviado com frete grátis para todo o Brasil.

 

Fonte: Blog do Érico, acesso em 12/11/2018.

 

7 Pecados Financeiros de uma Empresa

novembro 10, 2018

Da mesma forma que os 7 pecados capitais condenam uma alma depois da morte do corpo, os 7 pecados capitais financeiros podem condenar uma empresa à falência, despojando-a do patrimônio e direitos, em um futuro bem próximo. Read more