Projeto de Lei aperfeiçoa Cadastro Positivo

abril 30, 2018

Projeto de Lei 441/2017 aperfeiçoa Cadastro Positivo para resguardar sigilo no compartilhamento de informações sobre bom pagador. Novo modelo aumenta acesso ao crédito, reduz taxa de juros, contribui para baixar o spread bancário, evita o sobre-endividamento dos consumidores, e melhora a competitividade no mercado.
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Prevenção de Acidentes do Trabalho no Brasil em 2018

abril 28, 2018

O adoecimento ocupacional e as quedas do trabalho em altura serão o foco da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT), que será realizada pelo Ministério do Trabalho em todo país a partir de abril. O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a importância do desenvolvimento de uma cultura de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Read more

Concentração bancária e spread no Brasil

abril 27, 2018

Concentração bancária e falta de competição não são maiores causas do alto spread, alega Febraban

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, negou que a concentração bancária e a falta de competição entre os bancos sejam as maiores responsáveis pelo alto spread praticado no país. O spread, diferença entre os juros cobrados pelo banco ao emprestar e a taxa que ele paga ao captar dinheiro, foi tema de audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, realizada na terça-feira (24/04/2018).

O representante da Febraban citou levantamento do Banco Central, mostrando que a inadimplência é o componente de maior peso:

— Temos que considerar, na verdade, não a taxa de inadimplência em si, mas seu custo. No Brasil, mesmo para os créditos com garantia, a taxa de recuperação é baixa. Só conseguimos recuperar 16% dos valores garantidos e somente quatro anos depois de iniciada a cobrança […] Para reduzir o spread, temos que fazer uma reforma no ambiente de crédito para reduzir custos da inadimplência, de impostos e outros — explicou o presidente da Febraban.

Concentração Setorial

Murilo Portugal disse ser uma meia verdade o que se diz a respeito da concentração bancária no país. Ele lembrou que o setor é intensivo e concentrado no mundo inteiro.

Levando em conta os cinco maiores bancos do país, o Brasil está em quinto lugar num ranking de concentração.

— Uma parte disso se explica pela alta presença dos bancos públicos, que têm 54% do mercado de crédito brasileiro e atuam muito fortemente nos setores imobiliário e rural. Se excluirmos essas duas áreas, o Brasil cai do quinto para o oitavo lugar — ponderou Murilo Portugal.

Em relação à competição, o presidente da Febraban afirmou que as instituições são sim a favor da concorrência. Segundo ele, se o mercado nacional não fosse competitivo, a principal evidencia disso seria o lucro muito maior que o de outros setores da economia.

Segundo Portugal, a rentabilidade do setor bancário no país está em posição intermediária na comparação com outros ramos.

Murilo Portugal negou a informação de que a arrecadação das instituições com cobranças de tarifas bancárias já seria o suficiente para pagar o salários dos funcionários. Ele afirmou que, em dezembro de 2017, os bancos receberam R$ 44,2 bilhões com tarifas, enquanto, no mesmo mês, as despesas de pessoal foram R$ 121 bilhões.

— As pessoas consideram que R$ 70 de tarifa por mês é absurdo. Mas em São Paulo, quando damos o carro para o manobrista, pagamos R$ 25 por uma ou duas horas. Achamos isso normal, mas ninguém acha normal pagar ao banco para guardar o dinheiro durante um mês — comparou.

Desconfiança

Os argumentos da Febraban não convenceram os senadores Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que, na fase de debates, insistiram em questionar a alta margem de lucro das instituições, obtido em parte com a cobrança de juros elevados dos clientes.

— Lamento a necessidade de ter que se instalar uma CPI para investigar os juros elevadíssimos dos cartões de crédito. Reuniões como essa já foram realizadas e nenhuma surtiu efeito efetivo. Vamos discutir isso novamente na CPI. Precisamos ter dinheiro a juros decentes nas mãos dos consumidores e empresários — afirmou Ataídes, que é presidente da comissão de inquérito.

Educação Financeira

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), por sua vez, lembrou que o cenário se torna especialmente complicado porque no Brasil existe uma “voracidade no consumo e uma anorexia na poupança”, visto que o brasileiro tende a consumir demais e a poupar pouco.

— Até nisso a educação é importante. Neste caso, a educação financeira. Se todos os brasileiros passassem um mês sem usar cartão de crédito ou sem pedir dinheiro emprestado, a taxa de juros cairia — afirmou.

Autor do pedido para a realização da audiência, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que recuperação da economia brasileira está ocorrendo de forma lenta porque o crédito, que é o motor da economia, ainda é muito caro e difícil, tanto para as famílias quanto para as empresas.

— O que vemos é um crédito que não vem cumprindo o papel que deveria cumprir. E isso se dá porque temos taxas de juros desestimuladoras para o ambiente econômico — avaliou.

Cadastro Positivo

Convidados e senadores concordaram com a necessidade de a Câmara aprovar o quanto antes o projeto de lei que viabiliza o cadastro positivo de consumidores. A proposta já passou pelo Senado no ano passado.

— A competição vai aumentar se mais instituições tiverem acesso às informações. Informação é poder adicional de mercado para quem concede crédito. Se houver informação, o competidor pode fazer ofertas mais agressivas — opinou o professor da PUC-Rio Vinícius Carrasco.

Para o diretor de relações institucionais do Nubank, Bruno Nagrani, o cadastro positivo tem potencial de impacto impressionante, especialmente para as instituições menores, que não têm nem de perto o mesmo nível e riqueza de informações que os grandes bancos têm.

— Se não tenho essa informação sobre o risco de cada cliente, vou assumir que os juros serão mais altos — afirmou.

O Nubank é uma Fintech, sigla em inglês (finance and tecnology) para representar empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros.

Fonte: Agência Senado, acesso em 26/04/2018.

9º Fórum Brasileiro de Controle Interno e Auditoria da Administração Pública

abril 26, 2018

Será realizado em Goiânia, nos dias 07 e 08 de junho de 2018, o 9º Fórum Brasileiro de Controle Interno e Auditoria da Administração Pública, cujo tema a ser abordado é o papel fundamental do Controle Interno na Governança Pública. Paralelamente, será realizado o 1º Encontro de Controle Interno e Auditoria de Goiás.

A nona edição do Fórum Brasileiro de Controle Interno e Auditoria da Administração Pública reflete a necessidade atual de fortalecimento das atividades de controle e auditoria. Durante dois dias, juristas, especialistas da área, auditores, agentes públicos e estudiosos discutirão questões atuais sobre a gestão e controle dos recursos públicos com o intuito de combater a corrupção e permitir uma atuação eficiente, econômica e eficaz da Administração Pública.

O objetivo do evento é promover discussões aprofundadas e troca de experiências voltadas para o fortalecimento da gestão pública.

Público-alvo

  • Agentes que atuam nas áreas de controle e auditoria das esferas municipal, estadual e federal, de todos os poderes.
  • Administradores, Contadores, Advogados, e outros profissionais interessados.
  • Professores
  • Estudantes

Organizador

O evento é organizado pela Editora Fórum, referência para os profissionais que lidam com o Direito Público. A empresa, criada e presidida por Luís Cláudio Rodrigues Ferreira, desde 1992, tornou-se um selo editorial em 2001. Nesse período foram publicados mais de 3000 títulos, sendo, o conjunto da obra, composto por mais de 2.200 autores. Além disso, é a Editora que mais publica periódicos no país, atualmente com o expressivo número de 46 revistas.

Sobre o Evento

Data: 07 e 08 de junho de 2018

Local: Tribunal de Contas do Estado de Goiás – Goiânia/GO (Av. Ubirajara Berocan Leite, 640, Setor Jao, Goiânia – GO, CEP 74674-015)

Programação Oficial

07 DE JUNHO – Quinta-feira

9h Credenciamento

9h30 Abertura

  • Luís Cláudio Rodrigues Ferreira – Presidente e Editor da Fórum

10h às 12h Conferência de Abertura: A Contratação Pública aos 30 anos da Constituição Federal

  • Bruno Dantas – Ministro do Tribunal de Contas da União.

Direito Financeiro e Direitos Humanos

  • Fernando Scaff – Advogado e Professor.

12h às 14h Intervalo para almoço

14h às 16h Painel I

O Controle Interno e as Ações Preventivas para Monitoramento das Metas Fiscais

  • Marcos Borges – Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Goiás

Programa de Integridade: Implantação e Estrutura

  • Rodrigo Pironti – Advogado, Professor, Autor e Conferencista.

16h às 16h30 Coffee Break

16h30 às 18h:30 Painel II

Novas Tecnologias em Gestão Pública: Sinergia entre o Controle Interno e o Controle Social

  • Ana Carla Bliacheriene  – Advogada e Professora.

Governança e Responsabilidades: as relações entre Controle Interno e Externo

  • Fabrício Motta – Procurador do Ministério Público de Contas – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

08 DE JUNHO – Sexta-feira

9h às 12h Painel III

Quase-auditorias

  • Weder de Oliveira – Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da União.
  • Edilberto Carlos Pontes Lima – Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará.

Investigação e Colaboração com o Poder Público no Âmbito da Jurisdição de Contas

  • Benjamin Zymler – Ministro do Tribunal de Contas da União.

12h às 14h Intervalo para almoço

14h às 16h Painel IV

A Experiência Americana no Combate a Lei Anticorrupção e sua Importância para a Atuação do Controle Interno

  • Cristiana Fortini – Diretora-Executiva do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo

Notas características dos controles Interno e externo da Administração Pública

  • Francisco Taveira Neto – Diretor Presidente do Instituto de Direito Administrativo de Goiás.

16 às 16h30 Coffee Break

16h30 às 18h30 Encerramento: O Papel Fundamental do Controle Interno na Governança Pública

  • Luis Roberto Barroso – Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Informações e Inscrições

Site: http://divulgacao.editoraforum.com.br/empenho-fbciaap

Fone: (31) 2121-4900

Getúlio Vargas e os Danos ao Mercado de Capitais 2

abril 25, 2018

Getúlio Vargas e os Danos ao Mercado de Capitais – Parte 2

Ney Carvalho*

O último resquício dos compulsórios dos Anos Vargas sobreveio com a criação da Eletrobrás. A mensagem foi enviada ao Congresso Nacional em abril de 1954. Como observou o psiquiatra Cláudio de Araújo Lima, em Mito e Realidade de Vargas, o presidente era homem sem capacidade inovadora ou imaginação, apenas repetia os mesmos esquemas, em quaisquer circunstâncias. Como se pode verificar na criação continuada de empréstimos compulsórios, ou empresas estatais.
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Getúlio Vargas e os Danos ao Mercado de Capitais 1

abril 24, 2018

Getúlio Vargas e os Danos ao Mercado de Capitais – Parte 1

Ney Carvalho*

Não é possível alegar que o Mercado de Capitais tenha sido vítima de alguma perseguição sistemática durante as ditaduras das décadas de 30 e 40 do século XX. Mas é inevitável a percepção do desprezo e irrelevância com que foi tratado pelas autoridades de então. Os governos, ditatorial e democrático de Getúlio Vargas destruíram a estrutura do Mercado de Capitais que vigorava no país, desde sempre. Read more

Congresso ANEFAC 2018: Inteligência Artificial nos Negócios

abril 23, 2018

O 20º Congresso ANEFAC 2018 discutirá a Inteligência Artificial e seus impactos social, econômico e político. Tradicional entre os executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, o evento aborda questões da economia mundial e antecipa temas chaves de interesse das diversas companhias. Read more

Responsabilização de sócios nas fraudes da Pessoa Jurídica

abril 22, 2018

Projeto de Lei da Câmara nº 69/2014 estabelece regras e ritos processuais para responsabilização de sócios nas fraudes com utilização de empresa em benefício próprio.

Tem gente que usa a empresa para a prática de atos abusivos ou fraudes na expectativa de não ser punida. Esse mau costume pode estar com o tempo contado, ao menos quanto à punição. O Senado poderá votar nos próximos dias um projeto que prevê regras específicas para responsabilizar os sócios que se aproveitam da pessoa jurídica para cometer ilícitos em proveito próprio.

Proteção aos não relacionados em fraudes

O senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, observou que apesar de a chamada “desconsideração da personalidade jurídica” já existir na legislação brasileira, não são definidas as normas, o que acaba causando polêmica. Ferraço lembrou que da forma como está a lei, sócios que não estão envolvidos no processo podem ser prejudicados.

“Muitas vezes, os sócios e administradores se valem da personalidade jurídica da sociedade para a prática de atos abusivos e fraudulentos, buscando proveito próprio em detrimento dos direitos de terceiros”, afirmou Ferraço.

Ainda na proteção aos não relacionados na possível fraude, o projeto deixa claro que estão preservados os bens particulares do sócio ou administrador que não tenha praticado ato abusivo em nome da empresa.

A legislação já prevê a chamada desconsideração da personalidade jurídica, instituto que permite a responsabilização de sócios e administradores por fraudes cometidas pela empresa. No entanto, a lei não delimita normas e ritos para aplicação da medida, o que estaria gerando indefinição e controvérsias.

Havia a possibilidade de o texto ser examinado em 18/04/2018, mas os senadores pediram um tempo extra para analisar o projeto.

Saiba mais

Baixe o PLC 69/2014

 

Fonte: Senado Federal, Repórter Larissa Bortoni, publicado em 20/04/2018.