Open Banking mudará sua vida financeira

fevereiro 2, 2021

O Banco Central do Brasil apresentou o projeto Open Banking (Sistema Financeiro Aberto).

A divulgação ocorreu no evento “Open Banking: entenda o que é e como poderá ajudar na sua vida financeira”, realizado em 1º de fevereiro. Participaram o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de Regulação Otávio Damaso.

Campos Neto afirmou que “O Open Banking está para o sistema financeiro como a internet está para a sociedade. Os benefícios serão visíveis ao longo dos próximos meses e anos”.

A iniciativa faz parte das soluções do Banco Central para modernizar o sistema financeiro. Outros projetos relacionados são o Pix, sistema de pagamentos instantâneo, e a modernização da legislação cambial.

Empoderamento do consumidor

O Open Banking empodera o consumidor enquanto titular e proprietário dos seus dados cadastrais e financeiros. O novo modelo permitirá que transfira essas informações para outra instituição, a qualquer momento, em busca de melhores serviços a preços mais baixos.

Dessa forma, haverá inversão da geração de valor das instituições financeiras baseada no controle de informações cadastrais dos seus clientes. Esse benefício passará a ser revertido para quem é proprietário e disponibiliza os dados, ou seja, o consumidor.

O projeto Open Banking foi concebido a partir de boas práticas internacionais. O Banco Central incorporou as melhores soluções com resultados positivos em outros países. Dessa forma, o processo regulatório foi alinhado ao sistema jurídico brasileiro.

Diferenciais do Open Banking

As principais vantagens do Open Banking para consumidores e instituições financeiras são:

  1. Integra serviços financeiros às diferentes experiências digitais dos clientes, facilitando a contratação em plataformas, de forma ágil e segura.
  2. Entrega de serviços customizados aos diferentes perfis de clientes em função dos interesses, objetivos e necessidades de cada grupo.
  3. Melhora a assistência financeira ao planejamento das famílias e das empresas;
  4. Aumenta a transparência e favorece o ambiente de negócios mais inclusivo na medida em que reduz ou precifica de forma mais eficiente a assimetria de informações do sistema financeiro.
  5. Estimula a criação de novos modelos de negócios e de relacionamento entre as instituições participantes do Open Banking, seus clientes e parceiros.

Fases de Implementação

O Open Banking será implementado de forma gradual, em quatro fases. A primeira fase iniciou em 1º de fevereiro de 2021.

O projeto completo deverá ser concluído no final de 2021. Abrangerá contas e transferências, cartões de crédito, seguros, planos de previdência privada e investimentos.

O Banco Central acredita que a iniciativa continue a evoluir após a implementação de todas as fases, devido ao envolvimento do próprio mercado.

O Open Banking contribuirá para novas soluções de mercado e novos modelos de negócio baseados no compartilhamento de serviços.


Fonte: Banco Central do Brasil, publicado em 01.02.2021.

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Muda 2020 premia empresas sustentáveis da Moda e Beleza

julho 17, 2020

O Prêmio Muda 2020 reconhece empresas sustentáveis de pequeno e médio porte nos setores Moda, Beleza e Design.

A seleção avalia o impacto positivo dessas empresas na cadeia de produção quanto às boas práticas de sustentabilidade e gestão consciente de pessoas.

Inscrições

Podem participar da seleção as empresas brasileiras dos setores Moda, Beleza e Design. Serão aceitas empresas de pequeno e médio porte, consolidadas ou novatas, e que possuam impacto socioambiental positivo.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até 27 de julho de 2020, sendo realizadas por meio de formulário online – clique aqui.

Categorias da Premiação

  1. Terra (avaliação sustentável);
  2. Gente (avaliação social);
  3. Voto popular (votação livre na internet); e
  4. B+ (para aquelas que já são Empresas B certificadas).

Essas categorias são ainda divididas em mais duas: pequenas (até 50 funcionários) e médias (entre 50 e 250 funcionários).

Critérios de participação no Muda 2020

  1. Atuar em um dos setores a serem avaliados: Moda, Beleza ou Design;
  2. Realizar cadastro na Avaliação de Impacto B – clique aqui para acessar a ferramenta;
  3. Preencher as áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B.

A participação das empresas inscritas será validada pelo Comitê de organizadores do Prêmio e, se necessário, pelo Conselho de Especialistas.

Fases da Seleção

  • 1ª Fase: desempenho nas áreas de Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente da Avaliação de Impacto B. Nessa fase são extraídas as 10 empresas com melhor performance, em cada categoria.
  • 2ª Fase: as empresas classificadas na fase anterior responderão perguntas qualitativas sobre o seu impacto positivo. As respostas serão avaliadas pelo conselho que elegerá as vencedoras.

Avaliação de Impacto B

A Avaliação de Impacto B é a ferramenta online, gratuita e confidencial para as empresas interessadas em compreender e melhorar o seu impacto positivo.

Ao final da avaliação, o diagnóstico é fornecido (por meio de escala objetiva e compreensiva) sobre o desempenho social e ambiental da empresa nas seguintes áreas: Governança, Trabalhadores, Meio Ambiente, Comunidade e Clientes.

Para o Prêmio Muda, não é necessário o preenchimento integral da plataforma. Entretanto, essa ferramenta permite certificar como empresa B e melhorar a gestão empresarial, considerando o ambiente e a sociedade nas suas decisões gerenciais.

A Avaliação de Impacto B contém cerca de 240 perguntas. O número de questões pode variar de acordo com as características registradas da empresa.

Para participar do Prêmio Muda deverão ser preenchidas apenas 3 das 5 áreas da Avaliação de Impacto B (Trabalhadores, Comunidade e Meio Ambiente), as quais totalizam 100 perguntas.

Em média, o preenchimento leva de 1,5 a 2 horas para as três áreas analisadas para o Prêmio Muda.

Organizadores

A premiação Muda 2020 é organizada pela Casa Vogue, Vogue, Glamour e GQ, títulos das Edições Globo Condé Nast.

A edição 2020 será realizada em parceria com o Sistema B, autoridade responsável pela avaliação e certificação de empresas sustentáveis.

Essa organização surgiu nos Estados Unidos em 2006 e tem atuação em vários países do mundo. Na América do Sul são avaliadas empresas do Chile, da Argentina, da Colômbia e do Brasil.

Entre as empresas brasileiras que receberam a certificação B estão Natura, Insecta, Flavia Aranha e Mãe Terra. Saiba mais sobre o Sistema B – clique aqui.

Outras Informações* 

Acesse o Regulamento completo do Prêmio Muda 2020 – clique aqui.

Fonte: Revista Casa Vogue, publicado em 15 jul. 2020

(*) Atenção: O GEDAF não é responsável por essa seleção e todas as dúvidas devem ser direcionadas aos respectivos organizadores.

FMI alerta sobre impactos econômicos de desastres ambientais

junho 1, 2020

O Fundo Monetário Internacional – FMI divulgou recente estudo sobre os impactos econômicos decorrentes de desastres ambientais e propostas para enfrentar mudanças climáticas.

A equipe técnica do FMI analisou os efeitos de cerca de 350 desastres climáticos durante 46 anos (1973 a 2018) para as economias de 68 países. Essa amostra é bastante significativa e representa 95% do PIB mundial.

O FMI concluiu que o impacto médio foi moderado, sendo constatada queda de 2% nas ações negociadas pelos bancos e 1% para todo o mercado. Em 10% dos casos, o impacto no mercado agregado foi superior a 14%, indicando que alguns desastres climáticos podem comprometer a estabilidade financeira.

No gráfico abaixo são mostrados os retornos financeiros dos mercados em situação anormal e o número de dias do desastre. Conforme o gráfico, a queda da média dos preços dos ativos (average) oscilou próximo de 2%, enquanto para os casos extremos (extreme cases), percentil 10%, houve redução entre 1% e 14%.

Gráfico Retornos Anormais para Desastres Ambientais - FMI

Gráfico Retornos Anormais para Desastres Ambientais – FMI

Danos significativos às economias mais vulneráveis

As características de cada país são importantes para dissipar os impactos econômicos dos desastres ambientais. Países com maior autonomia fiscal podem implantar resposta rápida a desastres sob a forma de ajuda financeira e programas de reconstrução.

Além disso, as economias mais desenvolvidas desenvolveram instrumentos como os seguros para compartilhamento de riscos. Os seguros reduzem ou redistribuem as perdas decorrentes de desastres e limitam o impacto nos preços das ações.

Por exemplo, em 2005, o furacão Katrina causou os danos mais significativos em termos absolutos para a amostra analisada, equivalente a 1% do PIB dos Estados Unidos. Contudo, esse evento não gerou impacto perceptível no índice de ações das bolsas nos EUA.

Comparativamente, as inundações de 2011 na Tailândia causaram os danos mais significativos proporcionalmente ao porte da economia. Houve queda de 30% no mercado de ações tailandês no período de 40 dias.

Riscos futuros

Mudanças climáticas aumentam a probabilidade e a gravidade de riscos relacionados ao clima, como inundações, ondas de calor e secas. Esses eventos afetarão o mercado financeiro com choques de maior intensidade e duração.

A avaliação dos impactos de desastres ambientais é um desafio difícil para os investidores. É necessário avaliar, baseado na ciência do clima, a probabilidade de diferentes cenários climáticos e suas implicações aos riscos para as empresas, bem como antecipar medidas de mitigação e adaptação.

Além disso, o horizonte temporal dessas mudanças pode ser ainda maior do que o que os investidores institucionais de longo prazo estão acostumados a lidar.

O FMI verificou que em 2019 não houve correlação entre o aquecimento global e as oscilações dos mercados financeiros para diferentes países. Não foram comprovadas variações projetadas relacionadas à incidência de riscos dos desastres ambientais.

Entretanto, o FMI alerta que essa aparente falta de resposta dos mercados analisados poderá ser importante fonte de risco futuro.

Aprender com a pandemia do coronavírus

A atual pandemia Covid-19 demonstrou que a preparação e a resiliência a crises são críticas para gerenciar os riscos financeiros. Eventos altamente incertos ou improváveis podem ter custos humanos e econômicos extremos.

A expansão da oferta de seguros e o fortalecimento financeiro de fundos soberanos podem diminuir o impacto de desastres climáticos e, assim, reduzir os riscos à estabilidade financeira.

O FMI recomenda o desenvolvimento de padrões globais obrigatórios de divulgação de riscos decorrentes das mudanças climáticas. É essencial ter informações detalhadas e específicas da empresa sobre exposição a riscos atuais e futuros aos choques climáticos. Essas informações auxiliariam credores, seguradoras e investidores a entenderem melhor essas vulnerabilidades.

Os testes de estresse contra as mudanças climáticas podem oferecer às instituições financeiras melhor compreensão da magnitude de suas exposições e dos riscos associados. Na última década, uma em cada cinco avaliações de programas de auxílio aos países realizadas por técnicos do FMI considerou os riscos relacionados aos desastres climáticos.

Certamente, o remédio mais eficaz é a adoção global de políticas e medidas para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global de maneira sustentável. Essas ações geram benefícios que vão além do escopo da estabilidade financeira.

O estudo completo do FMI foi apresentado no documento “Global Financial Stability Report: Markets in the Time of COVID-19”. O relatório poderá ser baixado livremente no site da entidade – clique aqui para acessar.


Fonte: Fundo Monetário Internacional, publicado em 29 mai 2020.

Lei 13.999 institui programa de crédito de R$15,9 bilhões para pequenos negócios

maio 19, 2020

Foi sancionada a  Lei 13.999/2020 referente à nova linha de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) auxiliando no enfrentamento da crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus.

A lei foi sancionada pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro e publicada na edição de 19 de maio de 2020 do Diário Oficial da União. A lei é oriunda do projeto PL 1.282/2020 de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), relatado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) e aprovado em abril pelo Congresso.

A Lei 13.999/2020 entrou em vigor na data de sua publicação. Leia o texto na íntegra – clique aqui para acessar.

Regras do programa de crédito aos pequenos negócios

A União vai aportar R$ 15,9 bilhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) a serem destinados aos pequenos negócios através do Pronampe.

Os empréstimos serão concedidos pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil, Banco da Amazônia, bancos estaduais, agências de fomento estaduais, cooperativas de crédito, bancos cooperados, plataformas tecnológicas de serviços financeiros (fintechs), organizações da sociedade civil de interesse público de crédito, e demais instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

O crédito poderá ser concedido até o limite de 30% da receita bruta obtida em 2019. As empresas em funcionamento a menos de um ano terão direito ao crédito limitado a 50% do seu capital social ou a até 30% da média de seu faturamento mensal apurado desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso.

A taxa de juros anual máxima será igual à Selic mais 1,25% sobre o valor concedido, com prazo de 36 meses, e sem carência para o primeiro pagamento dos empréstimos.

A concessão de crédito do Pronampe exigirá apenas a garantia pessoal do proponente igual a 100% do empréstimo contratado, acrescida dos encargos. No caso de empresas constituídas e em funcionamento há menos de um ano, a garantia pessoal poderá alcançar até 150% (cento e cinquenta por cento) do valor contratado, mais acréscimos.

As empresas que forem beneficiadas no Pronampe não poderão reduzir o quadro de empregados durante 60 dias, contados a partir da data de contratação da linha de crédito. Deverão também fornecer informações verídicas aos agentes financeiros. Em caso de descumprimento, perdem direito às condições especiais e o empréstimo contraído deverá ser liquidado imediatamente.

Vetos da Presidência da República

O presidente Jair Messias Bolsonaro vetou quatro dispositivos do projeto original da lei 13.999/2020. Todos os vetos foram justificados no comunicado nº 272, encaminhado ao Senado Federal em 18 de maio de 2020.

O presidente vetou a carência de oito meses para os empresários começarem a pagar o empréstimo, cujas parcelas seriam reajustadas apenas pela taxa Selic nesse período. Essa carência “contraria interesse público e gera risco à própria política pública, ante a incapacidade dos bancos públicos de executarem o programa com as condições apresentadas pelo projeto”.

Em outro veto, o presidente retirou o capítulo inteiro sobre a prorrogação do parcelamento de dívidas com a Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

O projeto aprovado pelo Congresso estendia os prazos para pagamento das parcelas por 180 dias e estabelecia o regime especial para a liquidação dos débitos. O contribuinte poderia optar por quitar o valor em parcela única, corrigida apenas pela Selic, ou em até 24 prestações corrigidas pela Selic mais 1% ao ano.

O presidente avaliou que alterar prazos e alíquotas para o pagamento das parcelas “acarreta renúncia de receita, sem o cancelamento de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.

Também foi vetado o envio de informações armazenadas na Receita Federal para o Banco Central sobre as empresas optantes pelo Simples Nacional. A proposta “gera insegurança jurídica por indeterminação de quais seriam essas informações objeto de compartilhamento, podendo gerar equívocos operacionais no curso da execução do programa”.

O quarto veto presidencial refere-se a proibir os bancos de negarem a contratação dos empréstimos baseada em registros dos serviços de restrição de crédito. Esse dispositivo contraria “os princípios da seletividade, da liquidez e da diversificação de riscos, ao possibilitar que empresas que se encontrem em situação irregular perante os órgãos do Estado, bem como de insolvência iminente, tomem empréstimo, em potencial prejuízo aos cofres públicos”.

Esse último dispositivo também poderia abrir brecha para os bancos utilizarem parte do dinheiro do Pronampe na liquidação de prejuízo em suas próprias carteiras. Segundo o presidente, eles não estariam obrigados a “observar as restrições de crédito dos clientes em seus próprios cadastros”.


Fonte: Lei nº 13.999 e Comunicado nº 272 da Presidência da República; Agência Senado – acesso em 19.05.2020

Governo de Goiás lança programa Embaixadores da Cidadania

maio 16, 2020

O governo de Goiás lançou o programa Embaixadores da Cidadania para promover iniciativas transformadoras no exercício da cidadania em espaços sociais.

As instituições responsáveis pelo desenvolvimento e seleção do programa são a Controladoria Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

A certificação Embaixadores da Cidadania será concedida pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE) da UFG. Será emitido “certificado de extensão” com 180 horas para aqueles que concluírem com êxito as etapas do programa.

Os requisitos para se inscrever no programa são: a) ter 16 (dezesseis) anos completos ou mais; e b) fornecer todas as informações solicitadas nos campos do cadastro da seleção.

Objetivos do Programa

  1. Capacitar o cidadão sobre temas como participação cidadã e controle social, instrumentos que permitem relações entre sociedade e Estado.
  2. Apoiar a produção de projeto social inovador que transforme o espaço social à escolha do participante selecionado.
  3. Reconhecer o(s) autor(es) do projeto que se proponha a resolver o problema comunitário de forma compartilhada com a comunidade e o poder público.

Etapas do Programa Embaixadores da Cidadania

Programa Embaixadores da Cidadania - Goiás

Programa Embaixadores da Cidadania – Goiás (CGE-GO, 2020)

Cursos Teóricos (Etapas 1 a 5)

A etapa teórica é composta por cinco cursos disponíveis na plataforma online AVAMEC, cujos temas são relacionados à ética, à cidadania, à apropriação dos espaços públicos e à democracia participativa.

Os alunos receberão acompanhamento durante a vigência do projeto por tutoria online, via aplicativo Kaizala. O cursista terá até duas semanas para concluir cada etapa teórica.

O certificado será emitido pelo portal AVAMEC, confirmando a respectiva carga horária atribuída a cada aluno. Cada curso possui carga horária de 20 horas.

Pílulas de Conhecimento

O aluno terá acesso a vídeos curtos produzidos pela Agência Brasil Central (ABC), disponibilizados na plataforma Kaizala, sendo pertinentes à temática dos respectivos cursos teóricos.

As atividades sugerem temas pontuais e da vivência diária do cidadão. Cada atividade trará desafio prático, simples e de fácil realização, mas não será obrigatória.

Desafio de Impacto Social (Etapa 6)

Essa etapa requer a completa certificação na etapa teórica anterior.

O aluno deverá produzir o projeto que cause impacto social a no mínimo 15 pessoas, de forma a criar um ambiente propício à cidadania.

O projeto pode ser feito de forma individual, em duplas ou trios. No caso do projeto conjunto, todos os componentes do grupo deverão estar certificados na primeira etapa.

Todos os projetos de Impacto Social serão classificados segundo os critérios: capacidade de execução, clareza na descrição, coerência entre objetivos e a metodologia, capacidade de impacto social e inovação.

Os 10 (dez) melhores projetos serão reconhecidos em solenidade de encerramento no dia 09 de dezembro 2020, em Goiânia/GO, em local a ser definido e divulgado no portal.

Inscrições e outras informações

As inscrições estão abertas no período 14 de maio de 2020 a 07 de junho de 2020.

O interessado poder inscrever-se no site www.embaixadoresdacidadania.go.gov.br , mediante preenchimento de formulário online.

A participação na certificação está limitada a 500 (quinhentas) vagas, sendo 450 (quatrocentas e cinquenta) prioritariamente destinadas ao cidadão residente no Estado de Goiás.

As regras detalhadas do programa podem ser consultadas no edital da CGE-GO, clique aqui para acessar.


Fonte: CGE-GO, publicado em 14 de maio de 2020.

Dicas Financeiras GEDAF #02 Educação dos Filhos

maio 10, 2020

Dicas Financeiras GEDAF #02 oferece orientações sobre a educação dos filhos.

Nesta data especial, o GEDAF cumprimenta as Mães! Parabéns por se dedicarem ao Sucesso dos seus filhos!

Gostamos muito de ajudar as mães na sua principal missão de educar e cuidar bem dos filhos.

Por isso, compartilhamos este informativo especialmente em homenagem a elas.

1 – Evitar gastos com festas sofisticadas e viagens especiais para crianças pequenas

Festas bem produzidas em ambientes sofisticados para comemorar o aniversário de crianças pequenas costumam ter custo bastante elevado. Geralmente, exigem muita dedicação dos pais para sua organização e divulgação.

Contudo, essas comemorações impactam muito pouco no desenvolvimento e nas boas recordações das crianças com pouca idade. Estudos da Psicologia demonstram que é bastante reduzida nossa capacidade de reter memórias de experiências específicas até os 3 anos de idade, razão pela qual essa ausência é denominada amnésia infantil.

A recomendação também pode ser estendida ao planejamento de viagens caras aos parques temáticos da Disney ou outros lugares especiais no exterior.

Assim, os pais devem evitar gastos com eventos e passeios nos quais as crianças não lembrarão quando se tornarem adultas ou terão pouco impacto em seu desenvolvimento.

É preferível investir em momentos de lazer simples e agradáveis junto da família, pois trarão maior alegria às crianças. Exceto os casos em que esses eventos reflitam o desejo ou necessidade dos pais em apresentar a criança ao grupo social, o ideal é fazer essas comemorações ou viagens após os 3 anos.

2 – Recusar pedidos de crianças para atender seus caprichos

É natural crianças fazerem pedidos aos pais quando a família vai às compras. Contudo, os pais devem recusar, exceto se houver real necessidade e não comprometer o orçamento familiar.

A pior abordagem dos pais é agradar os filhos sob o pretexto de “dar aquilo que não teve na sua infância”. Pais não devem se sentir culpados ao recusarem os pedidos, evitando compensar dificuldades financeiras no passado. Faz parte do seu papel educador dizer “Não”.

Infelizmente, a conduta omissa de vários pais deixa seus filhos com a expectativa de sempre serem atendidos. Mais tarde, esse mau costume poderá levá-los a se tonarem adultos incapazes de lidar com as rejeições.

A boa educação financeira das crianças orienta a valorizar o dinheiro dos pais, evitar compras desnecessárias e planejar gastos conforme o orçamento da família.

Não é recomendado levar crianças pequenas a supermercados e lojas, pois podem constranger com seu choro ou birra. A partir dos 5 anos, as crianças podem ser convidadas pelos pais desde que participem na elaboração da lista de compras.

É importante envolver as crianças nesse processo para perceberem os produtos essenciais e supérfluos às necessidades da família. Pais podem permitir sugestões de itens para compra, tais como biscoitos, doces e brinquedos, mas sempre dentro do orçamento fixado.

No local de compras, caso a criança peça produtos fora da lista combinada, os pais devem ser enérgicos ao negarem, mantendo-se fiéis ao planejado. Essa disciplina é fundamental para a criança entender a importância do orçamento.

Deve-se também evitar presentear fora das datas especiais: aniversário, Dia das Crianças e Natal. É preciso ensinar as crianças a suportarem a espera, mantendo a expectativa.

Dar aos filhos tudo o que eles pedem contribui para se transformarem em adultos relapsos com o dinheiro, o planejamento de objetivos e a disposição de lutar por eles.


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3 – Não sobrecarregar os filhos com atividades extracurriculares

Além do custo alto para a família, preencher a agenda das crianças com diversas atividades paralelas à escola poderá causar-lhes enorme privação da infância e prejudicar seu desenvolvimento.

Pais não deveriam transferir para os filhos seus próprios projetos de vida. É saudável envolver crianças em práticas esportivas, aprendizado de habilidades musicais ou físicas ou idiomas estrangeiros. Contudo, é preciso cautela para não transformar crianças em vítimas do desejo dos seus pais que sonham em fazê-las campeãs ou gênios precoces em alguma atividade.

A infância precisa ser respeitada enquanto tempo sagrado para aprendizagem lúdica, habilidades sociais e desenvolvimento da personalidade. Assim, é preocupante a conduta de alguns pais que obrigam seus filhos a fazerem diversas atividades paralelas para se tornarem mais competitivos no mercado de trabalho.

Crianças devem ter o direito de escolher e fazer atividades livres que mais gostam. Elas podem manifestar interesse por alguma atividade na qual desejem desenvolver seus talentos.

Pais precisam ficar atentos aos sinais dos filhos sobre preferências específicas. Em alguns casos será preciso esperar mais tempo até a criança crescer e ter maior aptidão para fazer certas atividades. Nem sempre começar muito cedo é vantajoso, pois a criança poderá desistir.

O investimento em cursos de idiomas estrangeiros, instrumentos musicais, esportes ou hobbies é recomendado desde que as crianças não fiquem sobrecarregadas ao extremo. Seu tempo de estudar, brincar e relacionar com familiares deve ser respeitado.

Evidentemente, o custo financeiro dessas atividades paralelas é significativo e precisa ser bem analisado antes de ser incluído no orçamento da família.

Caso contrário, além de comprometer o orçamento familiar, os pais estarão contribuindo para que seus filhos sejam adultos frustrados e problemáticos.

Recomendação final do GEDAF

Educar os filhos sobre o orçamento familiar, respeitar seu tempo de infância e promover lazer agradável com a família.


Fonte:

AZEVEDO, Rone Antônio. Dicas Financeiras GEDAF, publicado em 10/05/2020. GEDAF: 2020. Proibida reprodução sem citação completa do artigo.

Leia também:

Dicas Financeiras GEDAF #01 Troca de Celular

Pesquisa constata que 79% dos adultos não foram educados sobre finanças na infância

abril 29, 2020

Pesquisa constata que 79% das pessoas adultas entrevistadas não receberam educação financeira na infância, até 12 anos de idade.

A pesquisa foi contratada pelo C6 Bank e realizada pelo Ibope Inteligência. Os pesquisadores entrevistaram 2.000 pessoas das classes A, B e C, brasileiros maiores de 16 anos, com acesso à internet. A margem de erro dos resultados é 2% (dois porcento).

As classes sociais adotadas nesse tipo de pesquisa são baseadas na renda familiar em Salários Mínimos (SM), conforme os seguintes intervalos:

  • A (10 a 20 SM – R$ 10.450,00 a R$ 20.900,00);
  • B (4 a 10 SM – R$ 4.180,00 a R$ 10.450,00);
  • C (2 a 4 SM – R$ 2.090,00 a R$ 4.180,00).

Resultados e constatação da pesquisa Ibope/C6 Bank

  • 21% dos entrevistados receberam orientação sobre finanças na infância (até 12 anos);
  • 38% aprenderam noções de finanças na adolescência (dos 12 aos 17 anos);
  • 27% tiveram contato com o assunto na juventude (dos 12 aos 24 anos); e
  • 14% aprenderam finanças pessoais na fase adulta (acima dos 25 anos).

A pesquisa mostrou que a classe C, famílias com menor renda, adquire noções financeiras mais tardiamente – apenas 19% dos seus entrevistados conheceram esse assunto na infância. Nas classes B e A, essa proporção aumenta para 22% e 36%, respectivamente.

A prática de abordar o assunto sobre finanças entre adultos da mesma família também reflete as diferenças de renda familiar: 51% das pessoas na classe C conversam frequentemente sobre gastos com outros adultos em casa, enquanto essa proporção aumenta para 59% na classe B e 76% na classe A.

Contudo, a maioria dos entrevistados declarou que informa as crianças da família sobre assuntos financeiros.  Cerca de 77% dos entrevistados afirmaram que compartilham situações de dificuldade financeira com os filhos em casa, explicando-lhes os motivos para economizar.

Desafios da educação financeira no Brasil

Em 2017, o Ministério da Educação aprovou a introdução da educação financeira no currículo do Ensino Fundamental, tornando-se obrigatória nas escolas nacionais a partir de 2020. Essa temática sobre comportamento e práticas para o consumo deverá ser abordada nas disciplinas Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Geografia e História.

No entanto, o país enfrenta problemas crônicos de preparação dos professores e adaptação das escolas ao novo contexto para levar adiante essa missão. O Brasil está posicionado em 68º lugar no ranking mundial de conhecimentos financeiros, considerando 148 países. O levantamento foi realizado em 2016 pelo Banco Mundial e o Centro Global para a Excelência do Alfabetismo Financeiro da Universidade George Washington, dos Estados Unidos.

A educação financeira requer a discussão sobre comportamentos e hábitos de consumo, transcendendo as noções básicas de matemática financeira disseminadas em muitos programas escolares, tais como taxas de juros e inflação de preços.

O GEDAF Finanças e Empreendedores continuará a contribuir e incentivar os educadores brasileiros nessa nobre missão.

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Fonte:

C6 Bank. Pesquisa Ibope/C6 Bank revela que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância. Blog C6 Bank, publicado em 27 abr. 2020.

Documentário Planeta dos Humanos critica energia verde e faz alerta ambiental

abril 27, 2020

Michael Moore, cineasta e escritor norte-americano, lançou o documentário “Planeta dos Humanos”. Nesse novo trabalho, Moore desmistifica as “ilusões verdes” apoiadas por grandes corporações e políticos para utilização de turbinas eólicas, energia solar, carros elétricos e biomassa em substituição aos combustíveis fósseis.

O documentário retrata a proliferação de usinas de gás natural e biomassa. Nos EUA e Europa, novas usinas a gás natural, combustível fóssil associado à extração do petróleo, estão sendo construídas ao lado de antigas plantas que processavam o carvão mineral. As usinas de biomassa, por sua vez, geram energia através da queima de madeira triturada. Contudo, o impacto ambiental dessas soluções é muito grande.

As fontes eólica e solar são questionadas quanto a sua eficiência e materiais fabricados com combustíveis fósseis. Geradores eólicos demandam grandes estruturas de aço e concreto instaladas em áreas montanhosas. Painéis de geração solar são produzidos com materiais obtidos na mineração de quartzo e carvão de elevada pureza. Esses sistemas possuem vida útil inferior a 20 anos.

As baterias utilizadas em veículos elétricos e celulares demandam mineração de lítio, cobre, cádmio e outros metais encontrados em terras raras. Diversas áreas de países em desenvolvimento são degradadas pela mineração, expondo trabalhadores e crianças a substâncias químicas perigosas à saúde.

Moore entrevista pesquisadores e cientistas, representantes de movimentos ambientais e pessoas nas cidades dos EUA onde foram instaladas usinas de energia verde. O documentário apresenta muitos dados e animações para entender o aumento exponencial do consumo de energia nas últimas décadas e a evolução das energias verdes.

A civilização humana sempre acreditou no poder da tecnologia para se desenvolver até o próximo degrau da evolução, consumindo cada vez mais recursos que resultam em novos dilemas morais e éticos. Persiste, entretanto, o problema de escala de população versus limitação de recursos naturais para atender as demandas crescentes.

Resumo do filme

  • Título: Planet of the Humans (Planeta dos Humanos)
  • Duração: 1 h 40 min
  • Origem e lançamento: EUA, lançado em 20.04.2020
  • Classificação: documentário sobre economia
  • Produtor: Michael Moore
  • Direção: Jeff Gibbs

O documentário “Planeta dos Humanos” está disponível gratuitamente no canal YouTube, com legendas em inglês ou tradução automática para o português.

https://www.youtube.com/watch?v=VKNTrFKju3g&t=122s


Avaliação do GEDAF (escalas 0 a 10) para o documentário Planeta dos Humanos

  • Roteiro: 9,0
  • Interpretação: 8,0
  • Fotografia (cenário, figurino, direção de arte e fotografia): 8,0
  • Direção: 9,0
  • Entretenimento: 9,0 (conscientização ambiental)
  • Nota Final: 8,6

Planeta dos Humanos revela muitas contradições sobre a energia verde e o próprio movimento ambientalista que cresceu nas últimas décadas. Líderes ambientalistas defendem que é possível ser mais sustentável utilizando as novas energias em substituição aos combustíveis fósseis como petróleo e carvão.

Contudo, as energias verdes têm grande impacto no meio ambiente e são dependentes de recursos minerais e materiais tradicionais – aço, alumínio, concreto, carvão -, extraídos ou processados industrialmente com uso de combustíveis fósseis.

As novas energias demandam processos industriais complexos que geram grande quantidade de resíduos tóxicos lançados na atmosfera, na água e no solo. Placas solares, por exemplo, não são fabricadas com areia comum, ao contrário do que muitos pensam.

Gasta-se mais energia nesse ciclo do que o retorno obtido com a geração de energia propriamente dita pelas fontes solares, eólicas e biomassa. Essa é a principal incoerência apontada.

A matriz energética da Alemanha também é apontada como pouco sustentável, apesar de sua liderança em tecnologias ambientais. A energia gerada na Alemanha depende em mais de 95% dos combustíveis fósseis, incluindo o carvão, o petróleo, e o gás natural fornecido pela Rússia e EUA.

A sustentabilidade da indústria de veículos elétricos também é colocada em dúvida, pois a recarga das baterias em tomadas alimentadas pela rede pública de energia implica indiretamente na participação de combustíveis fósseis para a sua geração.

Moore revela sua frustração com o movimento ambiental. O show “Dia da Terra”, evento importante dos defensores do meio ambiente, é realizado com energia de grupos geradores a diesel, pois as placas solares instaladas nesses locais não têm potência suficiente para os equipamentos instalados.

Grupos financeiros apoiam as energias verdes, aportando fundos em grandes projetos de energia de biomassa, eólica e solar. O documentário expõe as contradições entre o discurso pró-ambiental e os negócios do empresário Al Gore, ex-presidente dos EUA na gestão Bill Clinton, autor do premiado filme “Uma Verdade Inconveniente” no qual ele denunciou as mudanças climáticas.

Gore e vários famosos estão “pegando carona” no negócio da energia verde. Há a “corrida ao ouro” por grandes investimentos no mercado de novas energias, muitos interesses de grandes corporações industriais e financeiras.

O documentário mostra a insatisfação e apreensão da população nos locais onde foram construídas ou serão implantados parques eólicos e solares ou usinas de biomassa. Em determinada cena, a equipe de filmagem de Moore é ameaçada pelo capataz da planta de biomassa, sendo obrigada a se retirar.

O Brasil foi mostrado como importante fornecedor de madeira e recursos minerais. Há cenas contundentes do desmatamento de florestas na Amazônia, invasão de terras indígenas e destruição do habitat de animais selvagens.

Reflexões sobre o futuro da civilização humana

O documentário estimula a reflexão sobre a sustentabilidade, muito além de rotular energias como sujas ou verdes. É preciso reduzir o consumo esbanjador de energia da civilização moderna.

Apesar de a espécie humana ter alcançado elevado nível de desenvolvimento científico e tecnológico, sua sobrevivência e perpetuação estão em risco. A destruição em escala global dos recursos naturais e da vida animal são inaceitáveis. Não há recursos suficientes no planeta para acompanhar o padrão de consumo e as energias verdes não serão a solução desse problema.

Gostando ou não das polêmicas de Moore, este documentário invoca maior conscientização sobre a importância de repensar hábitos de consumo e a perpetuação da vida no planeta. Também acende a luz vermelha para a energia verde, mostrando que ela não é tão milagrosa ou inocente como tem sido propalada por seus defensores.

Segundo Moore, a linha de equilíbrio do planeta já foi cruzada há muito tempo, sendo urgente adotar novos modelos de desenvolvimento sustentável para preservar a vida humana e a natureza.

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Crédito: GEDAF Finanças e Empreendedores, publicado em 26.04.2020, por Rone Antônio de Azevedo. Todos os direitos reservados, reprodução permitida, com citação da fonte.

AZEVEDO, Rone Antônio de. GEDAF Finanças e Empreendedores. Documentário “Planeta dos Humanos” desfaz as ilusões da energia verde e alerta sobre crise ambiental. GEDAF Finanças e Empreendedores, 2020.

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Câmara aprova linha de crédito para micro e pequenas empresas durante pandemia

abril 22, 2020

Câmara dos Deputados aprovou na sessão realizada em 22.04.2020 a proposta que concede linha de crédito especial para micro e pequenas empresas em valor proporcional a sua receita bruta no ano de 2019.

O plenário aprovou o substitutivo da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) para o Projeto de Lei 1282/20, do Senado. A deputada propôs que os empréstimos ocorram com recursos próprios dos bancos.

Em vez de a União alocar dinheiro diretamente à operação de empréstimo, como proposto pelo Senado, os bancos participantes emprestarão com recursos próprios e contarão com garantia do governo em valor global de até R$ 15,9 bilhões. Entretanto, a garantia será para somente 85% do valor emprestado. Os outros 15% não terão essa garantia.

A taxa máxima de juros a ser praticada pelos bancos será a taxa Selic (atualmente em 3,75%) mais 1,25% a título de spread bancário [1].

Destaques rejeitados

  1. PT – emenda do deputado Helder Salomão (PT-ES), que pretendia impedir a demissão sem justa causa dos empregados desde o momento da contratação do empréstimo até 60 dias após a última parcela;
  2. PSB – emenda do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que propunha taxa anual de 3%, prazo de 60 meses para pagar e carência de um ano para começar os pagamentos;
  3. PDT – pretendia excluir do texto a taxa do banco (spread bancário) de 1,25% ao ano;
  4. PT – emenda do deputado Helder Salomão que pretendia aumentar a carência para começar a pagar de 8 para 12 meses;
  5. PT – emenda do deputado Helder Salomão que pretendia fixar os juros do empréstimo à taxa Selic e limitá-los a 5% ao ano se a Selic aumentasse.

Proposta aprovada

PL 1282/2020 – Institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), para o desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios.

Autor: do Senado Federal – Jorginho Mello (PL-SC)

Relatora: Joice Hasselmann (PSL-SP)

Local: Plenário da Câmara dos Deputados, 22/04/2020

Situação: Concluída (matéria retornará ao Senado devido às mudanças feitas pela Câmara)

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Fonte: Agência Câmara de Notícias, publicado em 22.04.2020.

[1] Nota Técnica do Editoria GEDAF:

Essa condição é muito mais favorável aos empreendedores do que as linhas de crédito ofertadas pelos bancos, incluindo o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), recém lançada pela Caixa Econômica Federal. Mesmo nesse programa, as taxas anuais variam de 15,25% a 20,84%.

Saiba mais no artigo “Tiradentes e o martírio atual dos brasileiros no tempo de pandemia” – clique aqui para conferir.