Livro ensina estratégias de finanças inspiradas na Babilônia

novembro 2, 2024

Livro ensina estratégias de finanças inspiradas na Babilônia.

O livro Segredos da Prosperidade Babilônica: Transforme sua Vida Financeira, de Anton Deaze, explora o legado da Babilônia e analisa os princípios e as estratégias de finanças adaptadas à atualidade.

A obra contém conselhos práticos sobre a gestão e o planejamento financeiro, destacando o provérbio babilônico citado pelo autor:

O prudente acumula com trabalho e sabedoria; o descuidado vive à mercê dos outros.

Assurbanipal

A edição impressa com 120 páginas foi ilustrada com imagens em cores vívidas e destaques, proporcionando leitura fluida e agradável.

Conteúdo da obra

A obra aborda a gestão financeira das famílias, dos empreendedores e investidores em capítulos específicos:

1) Gestão Financeira para Famílias: descreve técnicas eficazes para eliminar dívidas e elaborar orçamentos com exemplos práticos. Também orienta sobre aplicativos, simuladores, plataformas de educação financeira e livros de referência.

2) Gestão Financeira para Empreendedores: discute as competências essenciais, como liderança e resiliência, variáveis de mercado e indicadores de custo e desempenho, com exemplos práticos. Também oferece dicas para evitar erros na gestão financeira dos negócios.

3) Planejamento e Investimento: cita as classes de ativos financeiros e como selecioná-los estrategicamente, de acordo com os objetivos das fases de vida. Apresenta exemplos de portfólios adequados a diferentes perfis de investidores, visando à diversificação dos risco, e o perfil do investidor brasileiro.

Esses temas são tratados de forma didática, com exemplos práticos. O objetivo é estimular o planejamento nas finanças pessoais e negócios, alicerçado em sólida educação financeira, alinhada aos princípios de prosperidade dos babilônios.

Bônus para leitores

Além do conteúdo diferenciado, o publicação oferece diversos bônus para os leitores, mediante cupons exclusivos em serviços e produtos na Loja GEDAF. Esses bônus valem somente para os primeiros 50 leitores que adquirirem o livro.

Segredos da Prosperidade Babilônica

  • Título: Segredos da Prosperidade Babilônica – Transforme sua Vida Financeira
  • Autor: Anton Deaze
  • Editora: GEDAF
  • Edição: 1a. (set. 2024)
  • Idioma: Português
  • ISBN: 978-6501158785
  • Formato: Brochura capa comum
  • Dimensões: 22,8 cm x 15,4 cm x 0,7 cm

Saiba mais

Confira o sumário e trechos do livro, disponíveis no link abaixo.

Degustação

Finanças impactam a relação de casais

junho 12, 2023

As finanças impactam a relação de casais, sendo apontadas como a segunda causa de separação no Brasil.

Casais devem fazer o planejamento financeiro. No Brasil, é cada vez maior o número de casais que organizam suas finanças compartilhadas.

Constatações da Pesquisa Serasa

Pesquisa do Serasa, no início de junho de 2023, analisou os hábitos de 1.450 consumidores brasileiros sobre as finanças dos casais.

A pesquisa revelou que 60% dos casais fazem o planejamento mensal (60%), mas apenas 45% dos entrevistados conhecem o salário ou rendimento do parceiro.

A maioria dos entrevistados (40%) prefere dividir igualmente as despesas entre os parceiros, apenas 5% não ajudam nas finanças do casal.

Na organização das despesas, os casais preferem as seguintes opções: verificar a fatura do cartão de crédito (27%); consultar o extrato online da conta bancária (22%); anotar entradas e saídas em caderno (21%); e fazer o controle por planilha eletrônica (20%).

A pesquisa revelou que a conta conjunta em bancos tem reduzida aceitação, apenas 15% dos casais utilizam essa opção.

Finanças impactam a relação de casais

Conforme a pesquisa do Serasa, 52% dos entrevistados concordam que a situação financeira impacta diretamente na relação amorosa, 30% são neutros em relação à afirmação (não concordam e nem discordam) e 18% discordam.

Os separados ou divorciados foram questionados sobre o principal motivo para o término da relação. Eles afirmaram que os problemas financeiros são o segundo item mais relevante (27%), após dificuldades na comunicação (41%).

O descontrole financeiro do casal afetou 19% do total de respondentes, os quais revelaram que seu nome foi negativado por causa do parceiro.

Assessoria financeira para casais

O GEDAF oferece assessoria para organizar e planejar as finanças pessoais e dos casais.

Esse serviço auxilia as pessoas a encontrarem alternativas para controlar as finanças, identificando desequilíbrios e oportunidades.

As orientações abrangem a gestão das finanças pessoais, investimentos, aquisição de bens, realização de projetos de vida, aposentadoria e sucessão familiar.

Campanha Mês dos Namorados 2023

No mês junho de 2023, os planos de assessoria do GEDAF estão em oferta com bônus de 25% – clique aqui.

Confira outros itens em oferta na Loja GEDAF, acesse o site www.lojagedaf.com.br.


Fonte: Pesquisa publicada pelo Serasa, consulta em 12.06.2023, referente a hábitos financeiros dos casais brasileiros.

6 Dicas práticas para fortalecer suas finanças

janeiro 28, 2023

Conheça 6 dicas práticas para fortalecer suas finanças pessoais, recomendadas pelo GEDAF.

A situação econômica do Brasil é desafiadora devido aos problemas persistentes de inflação, juros altos, endividamento das famílias e empresas, e desemprego.

Esse cenário adverso requer algumas medidas para proteger e cuidar das finanças pessoais.

1 – Faça o orçamento pessoal

Registre todas as suas despesas e receitas para entender sua situação financeira atual.

Identifique despesas desnecessárias e veja onde você pode cortar gastos.

Utilize caderno ou planilha eletrônica para lançar suas despesas e receitas mensais.

O aplicativo Sistema Newton desenvolvido pelo GEDAF oferece muitos recursos para auxiliar você a ter um orçamento bem feito.

2 – Poupe dinheiro

Reduza ou corte despesas supérfluas e desperdícios. Identifique gastos com tudo que você não utiliza e poderia reduzir ou cancelar.

Utilize o dinheiro poupado para pagar dívidas e aplicar parte dele em uma reserva de emergência.

É importante ter disciplina para poupar pequenas quantias todos os meses. Esse hábito ajudará a evitar dívidas desnecessárias no futuro.

3 – Reduza as dívidas

Priorize o pagamento de dívidas, especialmente aquelas com juros altos. Faça o planejamento para quitar as dívidas e siga-o rigorosamente.

Se possível, renegocie as dívidas para obter maior parcelamento ou a redução dos juros cobrados.

Procure honrar suas obrigações com os credores, demonstrando compromisso em cumprir o acordo realizado.

4 – Realize bons investimentos

Toda crise traz oportunidades de investimentos para quem tem melhores condições financeiras.

Investir em títulos públicos, fundos de investimento e outros ativos financeiros pode ser boa estratégia para proteger o seu dinheiro e aumentar sua renda.

No entanto, é importante fazer sua própria pesquisa antes de investir. Consulte um especialista em Finanças para orientá-lo(a) a escolher investimentos mais rentáveis.

5 – Seja proativo(a)

Não espere a crise econômica passar ou se agravar para cuidar de suas finanças. Comece a tomar medidas imediatas para melhorar sua situação financeira.

Muitas pessoas adiam as medidas necessárias, confiando na melhoria do mercado ou ganhos futuros. No entanto, essas expectativas raramente se concretizam, obrigando-as a contrair mais dívidas.

6 – Invista em educação financeira

É indispensável fazer planejamento financeiro e entender as opções de investimentos para proteger seu patrimônio.

Existem diversas fontes de informação disponíveis para aumentar seus conhecimentos sobre a organização das finanças pessoais.

Livros:

Como Organizar sua Vida Financeira” por Gustavo Cerbasi: o livro é considerado um clássico da educação financeira no Brasil e oferece a visão geral sobre como gerenciar suas finanças pessoais. Cebasi apresenta temas-chave para alcançar o equilíbrio das finanças e planejar seu futuro mais próspero: dívidas, despesas, bens, investimentos e planos para a aposentadoria.

Pai Rico, Pai Pobre: O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro” por Robert T. Kiyosaki, edição atualizada de 20 anos. A questão não é ser empregado ou empregador, mas ter o controle do próprio destino ou delegá-lo a alguém. Neste livro substancial e visionário, Kiyosaki demonstra que o sistema educacional não prepara os jovens para o mundo que encontrarão depois de formados, oferecendo conhecimentos que a escola relega.

Segredos da Mente Milionária” por T. Harv Eker: o livro trata sobre como as crenças e atitudes sobre dinheiro podem afetar suas finanças e como mudá-las para alcançar a liberdade financeira. Eker mostra como substituir a mentalidade destrutiva – que você talvez nem perceba que tem – pelos “arquivos de riqueza”, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas.

O Investidor Inteligente” por Benjamin Graham: o livro clássico da análise de investimentos, fornece informações sobre como avaliar e investir em ações. Warren Buffett, o maior gestor de fundos do mundo, afirmou: “Se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.” Graham mostra que todo investidor inteligente deve combinar educação financeira, pleno conhecimento de mercado e a visão de longo prazo.

Sites:

GEDAF (www.gedaf.com.br) : site especializado em educação financeira, oferece cursos e conteúdos para ajudar as pessoas a entender e gerenciar suas finanças.

Exame (www.exame.com.br) : um dos principais sites do Brasil que divulga notícias econômicas e financeiras, empresas e investimentos.

Infomoney (www.infomoney.com.br) : outro site de notícias econômicas e financeiras, mercado e investimentos.

Investing.com (www.investing.com) : site internacional especializado em finanças e investimentos, notícias, análises e ferramentas para ajudar as pessoas a tomar decisões de investimento.

Esses são apenas alguns exemplos de livros e sites para ajudar a melhorar sua educação financeira.

É fundamental ler e estudar regularmente para se manter bem informado(a) e tomar decisões financeiras mais conscientes.

Autor: GEDAF, publicado em 28.01.2023, Esp. Fin. Rone Antônio de Azevedo.

Leia também

GEDAF lança Guia Prático de Finanças Pessoais

Dicas Financeiras GEDAF #01 Troca de Celular

Conheça 7 novas regras para consórcios no Brasil

janeiro 28, 2023

Conheça 7 novas regras do Banco Central (BC) para grupos de consórcios no Brasil que serão aplicadas às administradoras e participantes dessa modalidade de crédito a partir de 2024.

1 – Informações mínimas do contrato

As informações mínimas que devem constar obrigatoriamente no contrato de participação em grupo de consórcio por adesão, devem incluir:

  • os procedimentos e os prazos a serem observados pela administradora de consórcio ou pelo consorciado para os diversos procedimentos operacionais;
  • discriminar valores nominais e percentuais relativos à prestação inicial a ser paga pelo consorciado e seus diversos componentes (parcelas de fundo comum e de reserva, taxa de administração e prêmio de seguro, quando houver).

O propósito é evidenciar os direitos e os deveres das partes contratantes.

2 – Dispensa de registro em cartório para os regulamentos

O Banco Central retirou a exigência de os regulamentos dos grupos de consórcio serem registrados em cartório.

Os regulamentos devem estar disponíveis nos sites das administradoras de consórcios.

3 – Formação de grupos com crédito reajustável

Será permitida a formação de grupos de consórcio em que o valor do crédito a ser concedido ao consorciado contemplado seja fixado em montante nominal.

A correção desse valor será periódica e baseada em índice de preço ou indicador previamente definido em contrato.

4 – Avaliação do ingressante no grupo de consórcio

A avaliação da capacidade de pagamento do consorciado ingressante deverá ocorrer no momento de sua adesão ou readmissão ao grupo e na contemplação, e do novo consorciado, nos casos de cessão de cotas a terceiros.

5 – Guarda da documentação por 5 anos

A documentação comprobatória da avaliação deve ser guardada pela administradora por, pelo menos, cinco anos, facilitando o acesso do BC.

6 – Inadimplência limitada a três parcelas consecutivas

O prazo máximo de inadimplência de consorciado será limitado a três vencimentos consecutivos, a partir do qual o participante será excluído do grupo.

Atualmente não há prazo regulamentar definido, sendo padronizados os diversos prazos adotados pelas administradoras.

7 – Assembleias presenciais ou virtuais

As assembleias gerais de consorciados poderão ser realizadas de forma presencial ou virtual.

As administradoras devem informar previamente aos consorciados o dia, a hora e o local das mesmas e as formas de participação.

Prazo de adequação às novas regras de consórcios

As mudanças sobre a constituição e o funcionamento de grupos de consórcios estão na Resolução BCB nº 285, editada em 19 de janeiro de 2023.

Quem pretende participar de consórcios deverá observar as novas regras que entrarão em vigor no dia 1º de janeiro de 2024.

Dessa forma, haverá bastante tempo para o setor e os consumidores se adequarem às novas diretrizes.

O Banco Central é responsável pela normatização, autorização, supervisão e controle das atividades do sistema de consórcios, promovendo eficiência e solidez das administradoras por meio do cumprimento da regulamentação específica.

Leia a íntegra da Resolução BCB nº 285/2023 – clique aqui.

Fonte: Banco Central do Brasil, publicado em 19.01.2023.

Conta gov.br unificará em 2023 acesso a dados financeiros

novembro 3, 2022

A partir de 1º de fevereiro de 2023 os dados financeiros do cidadão serão acessados exclusivamente na sua conta gov.br.

Atualmente, esses dados estão disponíveis no sistema Registrato do Banco Central do Brasil (BC). Esse sistema permite consultar informações gratuitas sobre empréstimos e dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio.

A conta gov.br é a mesma conta que o cidadão já utiliza para acessar nos sistemas do BC e nos demais serviços eletrônicos do governo.

A alteração foi implementada conforme a Resolução BCB nº 245, publicada em 14 de setembro de 2022.

Essa mudança pretende unificar o acesso da sociedade a todos os serviços do Governo Federal, trazendo mais comodidade para o cidadão.

Sistema Registrato continuará ativo até a mudança

A descontinuidade do acesso ao Registrato ocorrerá apenas em fevereiro de 2023. Assim, os usuários desse sistema que ainda não possuem a conta gov.br terão tempo suficiente para se cadastrarem.

O cadastro na conta gov.br é gratuito e pode ser realizado a qualquer tempo de forma rápida e simples – clique aqui.

O Banco Central vai realizar ações de comunicação para informar a população sobre a substituição do Registrato pela conta gov.br.

Saiba mais sobre o Registrato – clique aqui.

Usuários preferem usar a conta gov.br

Os usuários estão preferindo a conta gov.br para acessar os sistemas do Banco Central, mesmo havendo outras opções disponíveis.

Entre fevereiro e junho de 2022, a conta gov.br foi utilizada em 97% dos acessos ao Fale Conosco, em 94% no Protocolo Digital e 82% no Registro Declaratório Eletrônico – Investimento Estrangeiro Direto.

O acesso ao Registrato exclusivamente por meio da conta gov.br é parte das medidas do BC para a inclusão digital, melhorar o controle e a segurança das informações pessoais.

Fonte: Banco Central do Brasil, publicada em 14/09/2022.

GEDAF Planejamento Financeiro - Planos

Como investir seu dinheiro para usufruir dele com maior qualidade de vida? Organize suas Finanças!

O GEDAF auxilia as pessoas a encontrarem soluções para controlar melhor as finanças pessoais, identificando desequilíbrios financeiros.

Recomendado para autônomos, profissionais liberais, empregados, empreendedores, aposentados que precisam cuidar das finanças ou estão com dificuldades.

Orientações para melhorar a gestão das finanças pessoais, investimentos, aquisição de bens, realização de projetos de vida, aposentadoria e sucessão familiar.

Saiba mais!

Endividados no Brasil aumentam para 79,3% em setembro

outubro 11, 2022

Endividados no Brasil aumentam para 79,3% em setembro de 2022.

Os resultados foram apresentados na última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O endividamento é o percentual de consumidores que realizam financiamento de imóveis, veículos, empréstimos e cartão de crédito. O índice de inadimplência corresponde ao percentual de consumidores que possuem dívidas e não terão condições de cumpri-las.

Os dados da Peic são coletados mensalmente em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com aproximadamente 18 mil consumidores.

Endividamento Famílias no Brasil - CNC / Peic Set. 2022

Fonte: CNC / Peic Set. 2022

Esse é o terceiro aumento em 2022 do endividamento das famílias. Houve aumento de 0,3% em relação a agosto, no qual o endividamento foi 79,0%.

Em contrapartida, o incremento mensal de endividados desacelerou para 0,3%, o menor desde abril neste ano. Em relação a setembro do ano passado, o incremento também desacelerou para 5,3%, a menor oscilação desde julho de 2021.

Perfil do endividamento

O endividamento entre as mulheres aumentou 0,9%, de agosto a setembro de 2022, de 80,0% para 80,9%, enquanto permaneceu praticalmente inalterado entre os homens, de 78,3% para 78,2%.

No intervalo de um ano, as mulheres também contrataram mais dívidas do que os homens (+5,9% e +5,1%, respectivamente), principalmente no cartão de crédito e cheque especial.

Entre agosto e setembro de 2022, o endividamento das famílias com renda até 10 SM (R$ 12.120,00) aumentou de 79,9% para 80,3%, enquanto nas famílias com maior renda permaneceu estável em 75,9%. No histórico da Peic, esta é a primeira vez que o endividamento dos consumidores de menor renda superou 80%.

Comparando o mês setembro em 2021 e 2022, o endividamento aumentou para ambos os grupos. Nas famílias com menor renda, o endividamento cresceu 7,0%, de 75,3% para 80,3%. Nas famílias com maior renda aumentou 5,0%, passando de 68,9% para 75,9%.

Modalidades de endividamento

As fontes de endividamento que mais cresceram em um ano, de setembro de 2021 a setembro de 2022, são as seguintes:

  • Cartão de crédito (+1,0%): 84,6% a 85,6%
  • Carnês de loja (+0,6%): 18,8% a 19,4%
  • Cheque especial (+0,6%): 4,6% a 5,2%

Nas dívidas diretas com o varejo, o endividamento nos carnês de loja vem crescendo desde maio deste ano. O total de famílias com dívidas na modalidade alcançou 19,4% em setembro, ficando no mesmo patamar de agosto.

Porém, a proporção de endividados nos carnês com até 10 SM de rendimentos atingiu o maior nível desde fevereiro (20,1%) e agosto (+0,3%). Isso evidencia que os consumidores com menor renda estão buscando opções de crédito mais baratas diante da elevação dos juros.

As taxas de juros nas linhas crédito para pessoas físicas subiram 13,5% em um ano, de acordo com o Banco Central, alcançando 53,9%. Nesse contexto de juros muito elevados, as famílias de menor renda seguem enfrentando desafios na gestão de seus orçamentos mensais.

Mais famílias com dívidas atrasadas

Em setembro de 2022, o total de consumidores que atrasaram o pagamento de dívidas, alcançando o novo recorde de 30% do total de famílias no País. O indicador aumentou 0,4% em relação à agosto e 4,5% em um ano, o maior aumento anual desde março de 2016.

Em contrapartida, entre agosto e setembro, houve pequena queda dos endividados que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas atrasadas e permanecerão inadimplentes, de 10,8% para 10,7%.

A redução foi maior para famílias com até 10 SM, de 13,0% para 12,9%, mas ainda está 0,7% acima do apurado em setembro no ano passado.

Considerações gerais

A retomada do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação geral nos últimos meses contribuem para aumentar a renda disponível.

Nos últimos cinco anos, o avanço do crédito oferecido no varejo é a origem do maior contingente de endividados no Brasil, especialmente o crediário próprio.

Contudo, o orçamento das famílias de menor renda segue bastante comprometido com endividamento muito alto. Além disso, os juros elevados impactam as despesas financeiras associadas às dívidas.

Fonte: CNC. Peic Setembro de 2022.


Dicas do GEDAF

Cada vez mais será importante o consumidor estar atento e comparar opções de pagamento ao fazer compras no varejo.

O ideal é economizar e pagar à vista o produto, negociando bons descontos. Compras no cartão de crédito e carnês com maior número de parcelas têm juros embutidos, comprometendo a renda familiar por mais tempo.

As faturas dos cartões de crédito devem ser quitadas integralmente no seu vencimento, evitando a incidência de encargos com rolagem de dívidas.

Também é preciso reduzir o endividamento cortando ou adiando a aquisição de supérfluos ou de itens muito caros que impactam a renda familiar.

O controle do orçamento familiar deve ser realizado de forma disciplinada, revisado semanalmente.

Tenha maior clareza sobre a sua situação financeira!

GEDAF Assessoria Financeira - Consulta Online

Consulta Financeira com especialista do GEDAF, orientação sobre finanças pessoais.

  • conhecimento do perfil e da situação;
  • gestão patrimonial de bens, ativos e passivos financeiros;
  • controle de orçamento e planejamento;
  • rendas ativa e passiva;
  • disponibilidades para projetos e imprevistos;
  • sucessão familiar.

Saiba mais!

Cadastro Positivo bonifica condutores sem infrações

setembro 3, 2022

Cadastro Positivo de Condutores bonifica condutores sem infrações nos últimos 12 meses. Órgãos de trânsito e empresas privadas concederão benefícios fiscais e descontos.

A partir de setembro de 2022, os condutores podem se cadastrar no Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) para recebe os seguintes benefícios:

  • descontos e isenção de taxas e tributos pelos órgãos governamentais;
  • condições diferenciadas para locação de veículos;
  • contratação de seguros; e
  • tarifas de pedágio e estacionamento.

Condutores interessados poderão se cadastrar no aplicativo Carteira Digital de Trânsito ou no portal de serviços da Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran.

A inclusão no cadastro permitirá visualizar os dados dos condutores, qualquer cidadão poderá consultar o registro por meio do nome completo e CPF.

Regulamentação do Cadastro Positivo de Condutores

O Cadastro Positivo de Condutores está previsto no inciso XXI do artigo 19 Código de Trânsito Brasileiro, alteração introduzida pela Lei nº 14.071, de 2020.

A medida foi regulamentada na Resolução nº 975 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada em 18 de julho de 2022.

O objetivo é incentivar condutores responsáveis que respeitam as leis de trânsito, contribuindo para redução de acidentes e fatalidades.

Além dos órgãos governamentais, as entidades privadas também poderão oferecer benefícios a quem respeita as leis de trânsito.

A alíquota e forma de aplicação dos benefícios serão definidas pelo órgão ou entidade privada. O Detran de Mato Grosso do Sul, por exemplo, concederá 20% de desconto na renovação da carteira de habilitação ao condutor positivo, a partir de 2023.

Receberão benefícios somente os condutores cadastrados que não se enquadrarem em alguma das seguintes situações:

  • cometer uma infração nos últimos 12 meses;
  • receber sanção da suspensão do direito de dirigir;
  • Carteira Nacional de Habilitação cassada ou com validade vencida há mais de 30 dias; ou
  • estiver cumprindo pena privativa de liberdade.

Fonte: Agência Nacional de Notícias, acesso em 02.09.2022.


Utilize a ferramenta APR para gerenciar riscos ocupacionais!

O GEDAF desenvolveu a Análise Preliminar de Riscos – APR em planilha Excel para facilitar o inventário de riscos ocupacionais e planejamento de intervenções nos processos de trabalho.

Configurada no formato de relatório pronto para impressão A4. Contém os formulários Levantamento e Avaliação (1) e Plano de Ação do Gerenciamento de Riscos (2).

Consulte a descrição das funcionalidades na seção Detalhes do Produto, acesse a página de divulgação – Clique Aqui.

GEDAF Planilha APR 2.0

GEDAF Planilha APR 2.0

Filme A Bolsa ou a Vida retrata a desigualdade social no Brasil

fevereiro 23, 2022

O filme “A Bolsa ou a Vida”, lançado em 2021, retrata a desigualdade social no Brasil e contesta o sistema financeiro.

O vídeo do documentário completo está disponível, gratuitamente, no canal Caliban do YouTube – clique aqui.

Temática abordada

O filme é o manifesto de intelectuais contra a excessiva concentração de riquezas no Brasil e a exclusão da população mais pobre.

Um dos entrevistados, o economista Eduardo Moreira, diagnostica que os pobres não conseguem melhorar de vida no Brasil, pois lhes faltam os capitais financeiro, tecnológico (máquinas) e intelectual (conhecimento).

Os pobres são obrigados a morar em habitações precárias na periferia das grandes cidades brasileiras. Nesses locais faltam infraestruturas e serviços públicos. Consequentemente, a população fica sem assistência adequada e sujeita às milícias organizadas.

Além do déficit de moradias e infraestrutura, a população trabalhadora enfrenta dificuldades de mobilidade urbana. Utiliza  transporte público caro e desconfortável para deslocamento até o trabalho em regiões distantes nas cidades.

Diversas questões ambientais demandam maior atenção por parte dos governos. O país tem vastos recursos ambientais, mas sua exploração desequilibrada compromete a sustentabilidade, especialmente na Amazônia. O desmatamento das florestas objetiva a implantação de monoculturas, pecuária e o extrativismo mineral, contribuindo para aumentar os efeitos das mudanças climáticas.

Os entrevistados apontam que o sistema financeiro tem contribuído para aumentar a desigualdade e a exclusão social, mediante o esfacelamento das políticas públicas do Estado e privatizações. A cultura tem sido desprezada.

Bancos cobram taxas de juros elevadas que geram maior endividamento ou são inacessíveis aos mais pobres e aos micro e pequenos empreendedores.

O dinheiro captado pelos bancos é reinvestido no sistema financeiro. Grandes corporações sem atuação sustentável recebem aportes e captam recursos na Bolsa de Valores, mantendo o ciclo vicioso.

Após a pandemia Covid-19, a desigualdade social aumentou em função da perda de empregos e dificuldade para retomada das atividades econômicas.

Ficha Técnica

  • Título: A Bolsa ou a Vida
  • Categoria: Documentário  filme-manifesto com entrevistas
  • Direção: Silvio Tendler
  • Duração: 102 min (1 h 42 min)
  • Ano de lançamento: 2021
  • País: Brasil

Resenha Crítica do GEDAF

O filme tem o mérito de mostrar a grande desigualdade social no Brasil, agravada pela pandemia, estimular reflexões sobre a economia e a exploração insustentável da natureza.

Contudo, falha em aprofundar a análise das deficiências estruturais do país. O roteiro é superficial e tem viés ideológico.

Houve participação de defensores do socialismo que se contrapõem ao capitalismo financeiro devido às mazelas do Brasil. O excesso de dramatização é risível na caricatura grotesca do drácula com sangue nos dentes sob a forma de barras vermelhas no gráfico do pregão da bolsa.

As letras das músicas e poemas merecem destaque. Passam mensagens para aliviar frustrações existenciais na luta contra o sistema financeiro opressor.

Vários entrevistados no documentário são apoiadores ou foram integrantes de governos petistas. Apresentam-se cenas de manifestação em 2020 apoiada pelo movimento sindical na Avenida Paulista, em São Paulo, pessoas com faixas “Fora Bolsonaro”. Fica comprovado o viés ideológico nessa produção.

Faltou analisar a baixa qualidade da educação brasileira, entre as piores do mundo, a ausência de políticas públicas para desenvolvimento urbano. Foram ignorados o fisiologismo e as inúmeras legendas de aluguel, a corrupção bilionária revelada pela Lava Jato, e a subserviência do Estado aos interesses de certos grupos e castas.

O Brasil não tem projeto concreto de nação desenvolvida e próspera. Persiste forte dependência da exportação de commodities agrícolas e minerais. O parque industrial e o capital intelectual foram gradualmente desmobilizados e desestimulados nas últimas décadas.

Os autores revelam desconhecimento sobre a Bolsa de Valores. O mercado de capitais auxilia as empresas que necessitam de capital mais barato para se expandir. Oferece proteção contratual (hedge) e preservação do patrimônio dos fundos de pensão de aposentados.

Os fundos de pensão estão entre os maiores investidores na Bolsa de Valores em vários países. Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil e outras estatais possuem ações negociadas na Bolsa de Valores, demonstrando a importância desse mercado.

Na realidade, a Bolsa de Valores socializa a participação no capital e distribuição do lucro das empresas. Qualquer pessoa pode comprar ações, tornando-se sócia de empresas sólidas, investimento acessível. Cerca de 65% dos norte-americanos (200 milhões de pessoas) investe em ações de grandes empresas como Apple, Microsoft, Tesla e outras.

É compreensível o receio do brasileiro sobre o mercado de capitais, pois desconhece suas vantagens. A grande maioria ainda prefere depositar dinheiro na poupança ou outras opções de renda fixa oferecidas pelos bancos, recebendo parcos rendimentos. Menos de 3 milhões de brasileiros operam na Bolsa de Valores.

Nos últimos 40 anos, desde a redemocratização em 1982, o Brasil ainda não conseguiu conciliar desenvolvimento e inclusão social. Mas os culpados não são a Bolsa de Valores ou o capitalismo. Basta verificar os avanços econômicos e sociais dos países desenvolvidos na Europa, Ásia e América do Norte.

Países desenvolvidos são capitalistas e possuem políticas sociais inclusivas (welfare state). A China é exemplo de economia capitalista sofisticada, a despeito de ser governada por comunistas. Esses países investem na educação, incentivam empresas por meio do crédito e mercado de capitais consolidado.

Logo, o problema não é o capitalismo, mas a péssima gestão pública no Brasil. Lamentavelmente, o documentário desviou o foco das causas dos problemas estruturais.

O documentário constata que não existe capitalismo verdadeiro no Brasil, pois os mais ricos e grupos privilegiados estão sempre buscando pagar menos impostos ou obter mais subsídios junto aos diferentes governos. De fato, o país nunca foi capitalista quanto aos fundamentos da livre concorrência.

O Estado brasileiro intervém pesadamente na economia com regulação e fiscalização, excesso de estatais e monopólios, impõe elevada carga tributária. Dessa forma, o governo não cria riquezas, mas gasta muito mal. Desperdiça bilhões em obras com pouca serventia à população, tais como estádios de futebol e complexos olímpicos, e subsídios ou isenções a setores privilegiados.

Brasileiros precisam trabalhar cada vez mais meses no ano para pagar impostos ao governo – eram 5 meses em 2021. Contudo, a população não recebe o retorno sob a forma de serviços públicos com qualidade. Quem pode pagar opta por serviços privados de educação e saúde.

E, assim, sobra pequena parte da renda familiar para consumo, achatando a receita das empresas, dificultando a geração de empregos e novos investimentos. Sem crescimento da renda per capita, não há expansão da economia e redução das desigualdades. Essa é a armadilha da renda média na qual o Brasil está preso.

Apesar das contradições do filme analisado, concordamos que o Brasil precisa se libertar da letargia e reverter a exclusão social. É urgente iniciar amplas reformas econômicas e sociais para assegurar a educação de qualidade, a inovação e o empreendedorismo.

Todavia, a solução não é combater ou extinguir a Bolsa de Valores, mas corrigir as distorções seculares com políticas públicas eficazes e bons projetos de desenvolvimento. O dilema “Bolsa ou a Vida” é falso e maniqueísta, pois os culpados são outros, inclusive os eleitores que escolhem mal seus governantes.

É essencial eleger governantes sérios, responsáveis, comprometidos com a pátria e seus valores. Devemos evitar políticos populistas que se declaram defensores de pobres, mas apenas para mantê-los cativos como eternos eleitores em troca de bolsas-migalhas.

Avaliação do documentário “A Vida ou a Bolsa”

  • Temática: 4, aderente à sustentabilidade, com algumas restrições.
  • Narrativa: 3, diversas distorções utópicas e desconhecimento do sistema financeiro.
  • Fotografia: 4, destaque para imagens do meio ambiente e poesias.
  • Entrevistas: 3, opiniões enviesadas sem contraponto de analistas de mercado.
  • Nota Geral: 3,5

Em síntese, o documentário é recomendado por questionar o fracasso econômico e a desigualdade social no Brasil. Porém, é superficial e tem claro viés ideológico, com distorções utópicas.

Escala: 1 – Péssimo ; 2 – Ruim; 3 – Regular; 4 – Bom; 5 – Excelente

Autor: Rone Antônio de Azevedo, comentarista e especialista em Gestão de Finanças, GEDAF Finanças.

BC divulga calendário de resgate de saldos esquecidos em bancos

fevereiro 22, 2022

O calendário de resgate de saldos esquecidos em bancos foi divulgado pelo Banco Central do Brasil.

A partir de 14/02/2022, o atendimento será através do sistema Valores a Receber, no site valoresareceber.bcb.gov.br.

Ao efetuar a consulta, o(a) interessado(a) saberá se tem valor a receber.

Caso exista quantia disponível, o sistema informará data e período para solicitar o resgate do saldo existente.

As datas serão agendadas de acordo com o ano de nascimento da pessoa ou da criação da empresa, conforme calendário abaixo.

Calendário de agendamento dos saldos esquecidos (consulta e resgate):

  • Antes de 1968          >  07/03  a  11/3  (12/3*)
  • Entre 1968 e 1983  >  14/03  a  18/3  (19/3*)
  • Após 1983                 >  21/03  a  25/3  (26/3*)

(*) Data de repescagem (sábados) para quem perder a data agendada.

Quando o sistema agendar a data, é importante verificar se o período de atendimento será de 4h às 14h ou de 14h às 24h.

Quem esquecer ou perder a data e o período poderá consultar novamente e receber a mesma informação.

Após isso, é preciso acessar novamente ao site valoresareceber.bcb.gov.br na data e período informados. Caso não seja efetuado, será necessário acessar no sábado da repescagem, das 4h às 24h, conforme o calendário acima.

Quem perder seu sábado de repescagem, poderá solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28/03/2022.

Contudo, aqueles que não consultarem ou solicitarem o resgate do saldo existente nos prazos do calendário, não perderão o saldo disponível.

Dados necessários para consulta e resgate

A consulta requer apenas o CPF e a data de nascimento. No caso de empresas, é preciso informar o CNPJ e sua data de criação.

Contudo, para acessar o Sistema Valores a Receber na data e período agendados para consulta e resgate, será necessário login Gov.br nível prata ou ouro.

Quem não possui esse login poderá cadastrar gratuitamente no site ou pelo aplicativo Gov.br (Google Play e App Store).

Fique atento e previna golpes: consultas apenas no site Valores a Receber

O Banco Central não envia links e ninguém está autorizado a entrar em contato com os clientes representando a instituição ou oferecendo intermediação.

Não é possível consultar ou solicitar os valores no site principal do Banco Central ou no sistema Registrato.

Todas as consultas e solicitações serão feitas exclusivamente no site Valores a Receber (valoresareceber.bcb.gov.br).

Fonte: Banco Central do Brasil, acesso em 22.02.2022