Programa amplia Educação Financeira aos jovens e crianças carentes

janeiro 13, 2021

O programa Futuro na Mão 2.0, do Ministério da Cidadania, promoverá ações de Educação Financeira para jovens e crianças carentes. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC) do órgão.

Atualmente, o programa oferece oficinas sobre assuntos de finanças às mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) e usuários cadastrados nos Centros de Referência em Assistência Social – CRAS.

A versão 2.0, a ser implantada em 2021, ampliará o escopo do Futuro na Mão para conscientizar o cidadão desde a primeira infância. As ações educativas serão realizadas de maneira híbrida: encontros presenciais no CRAS e conteúdo online. Há previsão de novas oficinas sobre empreendedorismo.

Além de sensibilizar sobre o planejamento financeiro, as ações educativas explicarão impostos e como são aplicados em benefício da sociedade. Para despertar o interesse das crianças, temas sobre bens e serviços públicos serão apresentados de maneira lúdica, baseado na experiência de algumas escolas.

Escolas, hospitais, estradas e parques são bens públicos para os quais todos contribuem e devem cuidar. O corpo de bombeiros, a polícia, o sistema de saúde SUS e outros serviços públicos essenciais são financiados por impostos pagos por todos.

Fabiana Rodopoulos, secretária nacional de Renda de Cidadania, destacou a importância desse conhecimento na construção da cidadania: “As crianças precisam aprender o que é escassez de recursos, saber como gastar o dinheiro. São esses pilares de valores – tanto financeiros quanto de vida – que queremos levar aos jovens”.


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Parcerias estratégicas: Unicef e CVM

O programa Futuro na Mão 2.0 será realizado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Unicef auxiliará em avaliações de impacto das ações de educação financeira, disseminação de informações e conhecimentos para crianças e adolescentes, mapeamento de experiências, elaboração de conteúdos e materiais para capacitação das famílias beneficiárias do PBF.

A CVM apoiará a elaboração de estratégias para a primeira infância e os responsáveis familiares. A entidade prioriza a mudança cultural de indivíduos e famílias, visando à valorização da ética, honestidade, autonomia, decisões financeiras conscientes e adequadas aos objetivos de vida.

“Assim como governos responsáveis gastam apenas o que arrecadam com os impostos, famílias responsáveis gastam apenas o que ganham”, “O objetivo maior é contribuir para a construção da autonomia e o incremento das chances de mobilidade social das famílias mais vulneráveis, como as atendidas pelo PBF”, justificou a secretária Fabiana.

Integração com a Poupança Social Digital

A ampliação do Futuro na Mão está em sintonia com a Poupança Social Digital, parceria entre o Ministério da Cidadania e a Caixa Econômica Federal.

Essa nova poupança pretende alcançar 9 milhões de beneficiários do PBF de dezembro de 2020 a março de 2021. Representa enorme avanço na inclusão bancária e digital no Brasil. Contribuirá também para integrar a educação financeira nas decisões dos responsáveis familiares.

A poupança digital permite saque ou utilização fracionada dos benefícios e o acesso a serviços bancários básicos. O crédito é feito diretamente na conta de poupança para utilização imediata pelo aplicativo Caixa Tem. Dessa forma, o beneficiário pode fazer transferências, pagamentos e saques sem cartão.

Clientes da Caixa poderão utilizar cartões do Cidadão ou do Bolsa Família para saque nas Lotéricas, Caixa Aqui ou terminais. O aplicativo Caixa Tem facilita consultas sobre o calendário do PBF. Aqueles que já recebiam em conta simplificada passam a movimentar e sacar somente pelo cartão de débito.

“Agora que eles [beneficiários] têm acesso às movimentações bancárias, é essencial que saibam gerir o próprio dinheiro, que consigam fazer a manutenção das dívidas e, principalmente, poupar”, finalizou a secretária Fabiana.


Fonte: Diretoria de Comunicação do Ministério da Cidadania, acesso em 13.01.2020, revisado pelo Editorial GEDAF.

Imagem: Ministério da Cidadania do Brasil.

Dicas GEDAF para planejar metas em 2021

janeiro 10, 2021

No início do novo ano, muitas pessoas procuram planejar metas visando à conquista de resultados mais satisfatórios e melhoria da sua qualidade de vida.

A falta de metas claras pode resultar em desequilíbrios e perda de foco. No famoso conto “Alice no País de Maravilhas”, escrito por Lewis Carroll, a personagem Alice pergunta ao gato Cheshire qual caminho deveria seguir. Então, o gato respondeu-lhe com a célebre ponderação lógica: “Se você não sabe onde quer chegar, então qualquer caminho serve”.

Felizmente há boas técnicas para facilitar decisões. O GEDAF compartilha o modelo integrador ISAEL para auxiliar aos que procuram por referências de planejar metas. Essa ferramenta contempla 5 (cinco) dimensões essenciais, áreas-chave vitais para o sucesso, mostradas na Figura abaixo.

Modelo ISAEL - GEDAF

Figura 1: Modelo ISAEL para planejamento de metas (GEDAF, 2021)

Descrição das áreas-chave

  • [I]nvestimentos: análises e decisões sobre alocação de recursos financeiros (carteira) em renda fixa e variável, considerando os riscos e o perfil cada investidor.
  • [S]aúde: cuidados com o corpo e a mente, mediante prática de atividades físicas, meditação para redução do estresse, e cultivo da espiritualidade.
  • [A]limentação: seleção e preparo de alimentos saudáveis e naturais, mudança de hábitos e perfil de consumo mais sustentável.
  • [E]ducação Financeira: aquisição e atualização de conhecimentos sobre finanças pessoais e investimentos por meio de leituras, participação em cursos e eventos.
  • [L]azer e Repouso: repouso noturno e organização de pausas para descanso, prática de atividades recreativas, incluindo viagens e eventos culturais.

O modelo de planejamento ISAEL é bastante simples. A verificação de resultados em cada área-chave deve ser realizada de forma periódica – semanal, quinzenal ou mensal.

O acompanhamento se dá por registro das ações e resultados. Recomenda-se utilizar caderno pautado (com linhas), modelo universitário, para apontamentos pessoais cronológicos dessas iniciativas. Reservar uma folha para cada período de verificação.

Você ficará mais animado(a) com seu progresso à medida que planeja ações e registra os resultados nas áreas-chave do modelo ISAEL.

Outra curiosidade: Isael tem origem bíblica, correspondendo às tribos de Israel descendentes de Jacó. Significa “aquele(a) que reina com Deus”.

Pedimos à Deus a melhor orientação para planejar suas metas em 2021!


Editorial GEDAF, colaboração do gestor financeiro Rone Antônio de Azevedo.

Imagem: Alice in Wonderland, Disney Estúdios, 2009.

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Banco do Brasil liquida mais de 1400 imóveis

janeiro 8, 2021

O Banco do Brasil (BB) está liquidando 1.404 imóveis com descontos significativos de até 70%. Há oportunidades para todos os tipos de investidores, oferta de casas e apartamentos, com valores de R$ 15 mil a R$ 21,7 milhões.

A região Nordeste concentra o maior número de imóveis à venda, 599 unidades, com descontos de até 65%. Na região Centro-Oeste há oferta de 349 unidades e descontos de até 70%.

Ofertas no portal Seu Imóvel BB

Os imóveis em oferta podem ser consultados em seuimovelbb.com.br e aplicando filtros de acordo com o seu interesse por região, tipo de edificação, valor ou situação (ocupado ou desocupado). A plataforma foi lançada pelo BB em abril de 2020, em parceria com a Resale.

O portal de vendas permite realizar a operação completa, desde a oferta de imóveis até o serviço pós-venda, tudo online.

Em dezembro de 2020, BB e Resale lançaram o portal AgroBB, exclusivo para venda de imóveis rurais. No portfólio há cerca de 100 propriedades em todo o território nacional, cujos valores variam de R$ 11 mil (terreno) a R$ 48 milhões (fazenda).

 Ao adotar o modelo de marketplace imobiliário (ponto de venda) o BB, principal agente do agronegócio no Brasil, pretende fomentar a agroindústria e suas linhas de negócios.

Para maior segurança ao comprador, o BB garante o pagamento de todas as despesas vinculadas ao imóvel até a transferência da propriedade ao comprador. Isso inclui impostos, taxas de energia, água e gás e condomínio. Na concorrência pública foi utilizada a tecnologia blockchain.

A campanha de ofertas é realizada no portal e válida até o dia 15 de janeiro de 2021.


Fonte: BB, informativo publicado em 04.01.2021.

Lançado canal GEDAF Finanças VIP 21

janeiro 8, 2021

O GEDAF lançou o canal Finanças VIP 21 voltado para educação financeira pessoal e empreendedorismo. O canal apresentará dicas e orientações de gestão financeira, informativos sobre o mercado financeiro, publicações técnicas, pesquisas e ferramentas especializadas.

Os interessados podem participar gratuitamente do canal GEDAF no Telegram, acessando ao endereço https://t.me/gedafmaisfinancas .

A estratégia faz parte do plano de gestão MG21 do GEDAF Finanças e Empreendedores. O intuito é oferecer novos recursos dinâmicos e serviços sob demanda para os usuários. O canal foi oficialmente ativado em 08.01.2021 e complementará outras mídias disponíveis.

O novo canal resulta do amadurecimento do projeto lançado em 2017 e necessidade de melhoria de comunicação. A intenção é oferecer mais conteúdo relevante e atualização de informações com maior frequência. O veículo lançado contempla temas do cotidiano e boas práticas para aqueles que desejam melhorar a gestão das finanças nas dimensões pessoal ou comercial.


Editorial GEDAF, 08.01.2021.

 

CVM lança guia prático do investidor na bolsa de valores

outubro 25, 2020

A Comissão de Valores Mobiliários – CVM lançou guia prático do investidor na bolsa de valores sobre as principais características desse ambiente de negociação.

O guia “Como Funciona a Bolsa de Valores” foi elaborado em linguagem acessível para orientar aos interessados em negociar ações, debêntures, fundos imobiliários e de índices (ETFs).

O lançamento da primeira edição ocorreu em outubro de 2020 na Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020). O guia foi publicado pela Divisão de Educação Financeira (COE) da Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM.

Baixe o guia Como Funciona a Bolsa de Valores

O guia prático do investidor em formato digital PDF é gratuito e pode ser baixado no site da CVM – clique aqui.

Temas abordados no guia

Bolsas de valores no Brasil: os ambientes organizados de bolsa são administrados por entidades autorizadas pela CVM; atualmente, apenas a instituição B3 – Brasil, Bolsa e Balcão está autorizada a administrar tais ambientes.

Intermediação dos negócios em bolsa: primeiro passo do investidor, abrangendo a seleção e cadastro em corretora ou outro intermediário habilitado.

Ordens e book de ofertas: segundo passo do investidor, negociação por ordem, de compra ou de venda, para o intermediário contratado, para inclusão no sistema da bolsa.

Meios de acesso: para enviar as suas ordens de compra ou de venda ao intermediário, os investidores podem utilizar o home broker ou a mesa de operações.

Liquidação: procedimentos de liquidação das operações efetuadas, ou seja, da entrega do ativo ao comprador e do pagamento ao vendedor.

Custódia: controle da titularidade, das movimentações de compra, venda e transferências de propriedade, e do exercício de direitos (dividendos e outros proventos), grupamentos e desdobramentos, realizados em sistemas informatizados, em conta eletrônica individualizada.

Custos: aspecto fundamental a que os investidores devem estar atentos, incidentes nas operações – taxa de corretagem, taxa de custódia, emolumentos e taxa de liquidação.

Informação e comunicação: investidores têm acesso às notas de corretagem de compra e venda e o extrato de movimentação da conta de custódia, incluindo a distribuição de dividendos e a posição de seus investimentos.

Procedimentos especiais: leilões direcionados à negociação de ativos específicos e circuitbreaker para interromper o pregão da bolsa por determinado período em momentos atípicos do mercado quando houver excessiva volatilidade.

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP): instrumento de indenização para assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação ou omissão dos participantes e administradores da bolsa.

Atendimento da CVM: sites na internet, consulta a telefones, e endereço dos escritórios da Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores no Rio de Janeiro e São Paulo.

Referência

CVM Notícias, Educação financeira em pauta, publicada em 05 out. 2020.

(c) Editorial GEDAF Finanças e Empreendedores, 2020.

Pesquisas orientam modelos de leilões melhores e mais justos

outubro 24, 2020

Leilões melhores e mais justos são motivo de disputas acirradas, frustrações e demandas judiciais.

Em 2020, dois pesquisadores norte-americanos foram reconhecidos por suas importantes contribuições nesse tema, incluindo aplicações às telecomunicações e aeroportos.

Paul Milgrom, 72 anos, e Robert Wilson, 83 anos, professores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foram laureados com o Prêmio Nobel de Economia de 2020.

A Academia de Ciências da Suécia anunciou o prêmio em 12 de outubro. O Nobel de Economia 2020 é a 52ª premiação na categoria, concedido pelo Banco Central da Suécia desde 1969.

Os laureados vão dividir o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, equivalente a 6,42 milhões de reais. Devido à pandemia Covid-19 neste ano, não haverá cerimônia de entrega na Suécia.

Importância dos leilões

Leilões são muito importantes para negociação de bens, direitos e licenças no mercado, praticados por diversas empresas e governos no mundo.

As pesquisas de Paul Milgrom e Robert Wilson contribuíram para melhorar a teoria dos leilões em novos formatos que beneficiam vendedores, compradores e contribuintes.

A teoria elaborada por Paul Milgrom demonstra que vencedores de leilões pagam preços mais altos quando obtêm informações sobre os lances planejados por outros participantes. Robert Wilson, por sua vez, mostrou que participantes racionais em leilões tendem a dar lances menores com receio de pagar demais.

Leilões são baseados na hipótese de eficiência dos mercados competitivos. Os concorrentes, isoladamente, não têm poder para interferir na formação dos preços. Contudo, a informação sobre as disposições dos participantes de leilões influencia bastante a formação de preço no mercado.

O vencedor prefere pagar mais caro para evitar que os concorrentes possam igualar sua oferta, sobrestimando o preço. Essa “maldição do vencedor” foi analisada por Milgrom e Wilson.

Se os participantes percebem o mesmo valor do objeto leiloado, receiam oferecer lances mais agressivos. Dessa forma, forçam preços de negociação abaixo das expectativas do leiloeiro.

Milgrom demonstrou que quando a informação é percebida de forma assimétrica, fomenta guerras de preços para inibir a entrada de outros competidores.

Aplicações à pandemia do Coronavírus e comunicações 5G

Milgrom e Wilson analisaram o desenho do formato de leilões em situações críticas, incluindo a pandemia Covid-19. Respiradores e Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.

Milgrom afirmou que as regras dos leilões são especialmente relevantes em tempos de crise. Todos os aspectos do mercado – competição, distribuição, resolução de problemas complexos – devem ser analisados, certificando-se de que estão à altura dos desafios.

A dupla também analisou como acelerar a implantação da tecnologia de comunicação sem fio de quinta geração, “5G”. O desafio na implantação do 5G é realocar o espectro limitado de frequências em outras bandas, atualmente indisponíveis para uso.

O leilão é essencial enquanto compensação que as pessoas estão dispostas a aceitar. “A competição entre fornecedores mantém os preços razoáveis e nos permite fazer a transição muito mais rápida do que o processo político, e de forma eficiente”, concluiu Wilson.

Robert Wilson e Paul Miligrom - Universidade de Stanford

Professores Robert Wilson (esq.) e Paul Milgrom (dir.) após anúncio do Prêmio Nobel de Economia de 2020 (crédito: Universidade de Stanford, 2020)

Paul Milgrom

Nasceu em 20 de abril de 1948 em Detroit. É bacharel em Matemática pela Universidade de Michigan, 1970. Concluiu mestrado em Estatística e doutorado em Negócios em Stanford em 1978 e 1979, respectivamente.

Ensinou na Northwestern e Yale, antes de lecionar em Stanford. Foi eleito para a Academia Americana de Artes e Ciências em 1992 e para a Academia Nacional de Ciências em 2006. Concluiu doutorado honorário em 2001 pela Stockholm School of Economics. Recebeu o Prêmio Nemmers de Economia de 2008.

Robert Wilson

Nasceu em 16 de maio de 1937, em Genebra, Nebraska. Tem bacharelado em Matemática. Concluiu o mestrado e doutorado em Administração de Empresas pela Universidade de Harvard entre 1959 e 1963.

Wilson se juntou ao corpo docente da Stanford Graduate School of Business em 1964. Atuou como diretor do Centro de Conflitos e Negociação de Stanford em 1990 e do Instituto de Economia Teórica de 1993 a 1995. Foi nomeado para a Academia Nacional de Ciências em 1994.

Recebeu o prêmio de professor distinto do corpo docente da Stanford Business School em 2001 e nomeado membro distinto da American Economic Association em 2006.

Em 2018, Milgrom e Wilson foram agraciados com o Prêmio John J. Carty de 2018 pelo Avanço da Ciência.

Referência:

Universidade de Stanford. Stanford economists Paul Milgrom and Robert Wilson win the Nobel in economic sciences, publicado em 12 out. 2020.

(c) Editorial GEDAF Finanças e Empreendedores, 2020.

Educação Fiscal: Prêmio Nacional 2020 recebe inscrições

agosto 10, 2020

O Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2020 receberá inscrições de projetos que contribuam para a compreensão ou disseminação dessa temática nas áreas da educação, tecnologia e jornalismo. Confira as datas ao final desta matéria.

A conscientização sobre a Educação Fiscal possibilita compreender a importância da ação coletiva cidadã na superação dos impactos da Covid-19 através da participação de escolas, comunidades, instituições, órgãos públicos e empresas.

A entidade organizadora da premiação é a Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais – Febrafite.

Categorias do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2020

  • Escolas: abrange instituições de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, públicas e privadas;
  • Instituições: abrange universidades, organizações não governamentais (ONG’s), Prefeituras e Secretarias Municipais e demais instituições públicas e privadas;
  • Imprensa: voltada a profissionais de comunicação e estudantes universitários com atuação em mídia impressa, TV, rádio ou internet, com matérias publicadas de 01/11/2019 a 30/09/2020.
  • Tecnologias: destinada a profissionais ou amadores, organizações da iniciativa pública, privada ou do terceiro setor, que desenvolvam ou financiem o desenvolvimento de aplicativos, programas e jogos para computadores ou dispositivos móveis.

Premiação

Nove trabalhos serão selecionados para premiação, da seguinte forma: três escolas, duas instituições, dois jornalistas e dois projetos de tecnologia.

Os prêmios em dinheiro variam de R$ 2 mil a 10 mil. Ao todo, serão distribuídos mais de R$ 50 mil em premiação.

A solenidade de premiação está prevista para 26 de novembro de 2020, em Belo Horizonte (MG).

Impactos da Pandemia na Premiação 2020

Mesmo neste momento em que o Brasil vive o enfrentamento da crise sanitária, a Coordenação-Geral decidiu abrir as inscrições da edição 2020. A organizadora acredita que a pandemia confirmou a importância da ação efetiva do Estado e maior solidariedade entre as pessoas.

A coordenadora desta edição, a auditora fiscal Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni, ressaltou que cada cidadão contribuinte é fundamental para superar os desafios impostos pela pandemia. Ela acredita que a Educação Fiscal é o caminho dessa conscientização imprescindível à nossa sobrevivência.

De acordo com Meloni, o sistema tributário é o elo entre o contrato social e a organização do Estado que permite viver coletivamente. Ele viabiliza a oferta de bens públicos, como a proteção à saúde, seja nos hospitais, nos laboratórios de pesquisa, ou na compra de medicamentos.

Dinâmica e Participações

Desde a primeira edição, em 2012, o Prêmio Nacional registrou mais de mil projetos inscritos de todo o país.

O prêmio reconhece as iniciativas de impacto social e tributário que transformam a realidade brasileira em prol do desenvolvimento econômico. Ao promover iniciativas que envolvam temáticas de Educação Fiscal, fica patente que o pagamento de tributos é benéfico para toda a sociedade.

A discussão sobre a função social dos tributos estimula a participação do cidadão no aperfeiçoamento dos instrumentos de controle público e fiscal do Estado.

A campanha deste ano é apresentada pela especialista em finanças, Nathalia Arcuri. Assista ao vídeo:

Inscrições do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2020

A inscrição será realizada em formulário eletrônico disponível no site www.premioeducacaofiscal.org.br, no qual devem ser informados o descritivo do projeto e contatos de cada iniciativa.

As datas de inscrição para as diferentes categorias são as seguintes:

  • Escolas e Instituições: 01 de junho a 15 de agosto de 2020.
  • Tecnologia e Imprensa: 01 de junho a 30 de setembro de 2020.

As informações estão disponíveis no Regulamento do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2020 – clique aqui.

Fonte: Tesouro Nacional, acesso em 08 ago. 2020

Livro ensina fórmula para investimentos lucrativos na bolsa

julho 21, 2020

Livro “A Fórmula Mágica” de Joel Greenblatt é essencial para a aprender a aproveitar as oportunidades de investimentos por meio de processo simples, seguindo o passo a passo.

Greenblatt passou mais de 30 anos investindo profissionalmente e lecionou sobre Finanças durante 14 anos na Columbia Business School, renomada faculdade de administração e negócios.

Sua obra tornou-se referência no mundo das Finanças e Investimentos Pessoais nos Estados Unidos, destacando-se como best-seller na lista do The New York Times.

O livro é conciso, mas apresenta de forma rápida e prática o método desenvolvido por Greenblatt para investir no mercado de ações e ter grande retorno a longo prazo:

  • como enxergar o mercado de ações;
  • porque o sucesso se esquiva de quase todas as pessoas e investidores profissionais;
  • como encontrar boas empresas a preços irrisórios;
  • como bater o mercado sozinho.

O autor apresenta o passo a passo de como aplicar  a”Formula Mágica” para investir em ações, mesmo no mercado brasileiro. Ele ensina a bater o mercado de ações com sua fórmula simples que traz grande retorno.

A fórmula mágica é útil para investidores experientes e iniciantes no mercado das ações. Testada e aprovada por acadêmicos e investidores profissionais de todo o mundo para seus investimentos a longo prazo.

O livro apresenta matemática básica e linguagem bem-humorada para identificar bons negócios com ativos na bolsa a preços atrativos.

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Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças no pós-pandemia

julho 20, 2020

Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças significativas de comportamento e expectativas do cliente de varejo no pós-pandemia.

A pesquisa foi realizada pela empresa Salesforce junto a consumidores na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França e Reino Unido. As entrevistas ocorreram em sucessivas ondas, de 1º de maio a 2 de julho de 2020.

O objetivo é compreender melhor os novos comportamentos de compra, necessidades e expectativas redefinidas nos últimos meses. A partir desse levantamento será possível estabelecer novas perspectivas para o varejo no pós-pandemia.

Devido ao impacto econômico da pandemia de Covid-19, poucos setores passam por desafios tão grandes quanto o varejo. Nesse cenário, os varejistas precisam rever suas operações para interagir com consumidores que seguem vulneráveis à infecção.

Conheça os resultados para os consumidores no Brasil, obtidos no levantamento realizado entre 14 e 15 de maio de 2020.

Varejo tradicional precisa conquistar confiança do cliente

Apesar da reabertura progressiva de negócios em algumas cidades pelo país, grande parte dos consumidores no Brasil segue cautelosa sobre compras presenciais em lojas físicas.

A pesquisa apontou que 72% dos consumidores reduziram a frequência de compra nas lojas físicas em relação ao período antes da pandemia.

Em relação às medidas para retomar o comportamento normal de compras em lojas tradicionais, os consumidores brasileiros relataram as seguintes necessidades pessoais:

  • 72% exigem Equipamento de Proteção Individual (EPI) para os colaboradores;
  • 64% esperam medidas de distanciamento social;
  • 57% demandam o uso de EPIs para os clientes da loja; e
  • 48% aguardam a disponibilidade de vacina para o Covid-19.

Os consumidores no Brasil esperam que as lojas físicas contribuam para sua proteção da seguinte forma:

  • 76% esperam que as lojas respeitem as medidas de distanciamento social;
  • 75% desejam a expansão das medidas para limpeza e sanitização do espaço;
  • 73% esperam por álcool em gel; e
  • 51% desejam horários diferenciados para grupos vulneráveis.

A pesquisa comprova que as empresas com operações em lojas físicas devem investir mais na proteção à segurança e saúde dos consumidores e trabalhadores. Esse investimento é necessário, independentemente de o varejo utilizar mais o comércio eletrônico ou testar modelos de negócio alternativos com outras formas de se conectar com os clientes.

Mudanças persistentes no comércio eletrônico

No Brasil, 90% dos consumidores confirmam que estão mais propensos a comprar online produtos essenciais mesmo depois que diminuir a ameaça da Covid-19.

Portanto, a migração dos consumidores para o comércio eletrônico deverá trazer efeitos duradouros após a pandemia.

Essa intenção de compras se reflete também nas próximas datas festivas, mediante comparação ao ano passado, sendo evidenciada pelas seguintes estatísticas:

  • 60% dizem estar mais interessados em realizar compras online do que antes;
  • 65% afirmam estar mais interessados em realizar compras por meio de aplicativos do que antes da pandemia;
  • 24% apontam que estão com mais vontade de fazer compras em lojas tradicionais do que antes.

Responsável

A Salesforce Research, divisão de pesquisa da Salesforce, faz levantamentos sobre como consumidores e a força de trabalho lida com a pandemia de Covid-19.

A pesquisa permite analisar gráficos e filtros por demografia, geografia ou tema pesquisado, incluindo Futuro do Trabalho, Experiência do Colaborador e Comércio.

Clique aqui para acessar os recursos de consulta do banco de dados.

Fonte: Salesforce Reseach, acesso em 20 jul. 2020.