Como gestores saudáveis desenvolvem bons hábitos de vida

novembro 3, 2024

Gestores saudáveis desempenham papel essencial no êxito das organizações. Não apenas lideram pelo exemplo, mas também inspiram suas equipes a alcançarem melhor desempenho e qualidade de vida.

Conheça alguns dos principais hábitos que fortalecem a gestão de equipes e contribuem para melhorar tanto a satisfação pessoal quanto a profissional.

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Brasil cai no ranking global de corrupção para o 94º lugar

fevereiro 8, 2023

O Brasil caiu no ranking global de corrupção. Entre 2012 e 2022, o país caiu 25 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), da 69ª para a 94ª colocação, atingindo 38 pontos no último ano.

O IPC é o principal indicador de corrupção do mundo, elaborado pela Transparência Internacional desde 1995.

Ele avalia 180 países e atribui notas entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.

Dez anos de retrocesso

No período de dez anos, o Brasil perdeu 5 pontos na nota, obtendo 38 pontos em 2022. Essa pontuação representa desempenho ruim, abaixo da média global (43 pontos), da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos).

O Brasil também está pior em relação aos seus pares regionais e o BRICS. A média regional para América Latina e Caribe é 43 pontos, e a média dos BRICS é 39 pontos.

Gráfico IPC Notas Brasil 2012-2022

Fonte: Transparência Internacional, 2023.

Analisando o gráfico acima, observa-se queda mais acentuada do ICP, redução de 8 pontos, ocorreu entre 2014 e 2018, abrangendo os governos Dilma Roussef (2014-2016) e Michel Temer (2016-2018). Entre 2012 e 2014, no governo Dilma Roussef, o ICP oscilou 1 (um) ponto para menos, de 43 para 42 pontos.

Fazendo as devidas ressalvas, nos governos Dilma e Temer houve maior redução da percepção sobre a corrupção no setor público no Brasil. No governo Jair Bolsonaro (2019-2022) houve aumento do ICP de 35 para 38 pontos.

Contudo, apesar de a pauta anticorrupção ser ardorosamente defendida pelo governo Jair Bolsonaro, seu fraco desempenho na avaliação do ICP não superou os resultados anteriores a 2016, entre 40 e 43 pontos, do governo Dilma Roussef.

Segundo a Transparência Internacional, o resultado do país reflete “o desmanche promovido pelo governo Bolsonaro sobre os marcos legais e institucionais anticorrupção que o Brasil levou décadas para construir”. A entidade também destacou a “degradação sem precedentes do regime democrático” nos últimos quatro anos.

Relatório Retrospectiva Brasil 2022

O relatório Retrospectiva Brasil 2022 apresenta a análise dos principais fatos relativos à anticorrupção e transparência no ano. Abrange o governo federal, Congresso Nacional, Judiciário, Ministério Público e o espaço cívico nacional.

Clique aqui para baixar o relatório.

A importância do Índice de Percepção da Corrupção

O índice classifica 180 países em função nos níveis percebidos de corrupção no setor público avaliados por especialistas e executivos. Ele é baseado em 13 fontes de dados independentes. Adota a escala zero a 100, zero significa “altamente corrupto” e 100 significa “muito íntegro”.

O ranking global da corrupção é importante devido às correlações relacionadas à segurança e enfrentamento do crime organizado.

Países com pontuações baixas no IPC possuem maior dificuldade de enfrentar a violência e garantir a segurança e paz para suas populações.

Países com pontuações altas no IPC são mais resilientes, preparados para responder às ameaças de grupos criminosos organizados.

A corrupção ameaça a segurança interna e a estabilidade dos países, gerando conflitos e ressentimentos nas sociedades. As instituições de defesa e segurança perdem sua capacidade de atuar devido ao desgaste da legitimidade do Estado.

A corrupção diminui a capacidade do Estado proteger seus cidadãos. A apropriação e uso indevido do erário público compromete a atuação das instituições responsáveis pela segurança. O enfraquecimento das instituições policiais e de defesa dificulta o controle do território e combate à violência, incluindo o terrorismo.

Fonte: Transparência Brasil, acesso em 08.02.2023.

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GEDAF Avaliação Johari - Comunicação e Relacionamento

GEDAF Avaliação Johari – Comunicação e Relacionamento

Avaliação Johari permite entender o quanto cada pessoa ou se conhece e como é conhecida pelas outras no seu grupo de relacionamento.

Recomendação: equipes que precisam melhorar a comunicação e o relacionamento entre seus integrantes.

O GEDAF oferece essa avaliação com relatório detalhado do desempenho para todos os perfis.

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Educação Ambiental é deficiente em 55% dos países

fevereiro 7, 2023

Educação ambiental é deficiente no ensino básico em 55% dos países, segundo a pesquisa “Aprender para o planeta: Revisão global das questões relacionadas ao meio ambiente e como estão integradas à educação”, publicada pela UNESCO em 2022.

A UNESCO analisou a educação ambiental no ensino primário e secundário em diversos países, considerando conhecimentos gerais sobre meio ambiente, biodiversidade, mudanças climáticas e sustentabilidade.

A metodologia consistiu na análise de programas e currículos escolares de 46 países membros da UNESCO, e questionários respondidos por 1.600 professores e administradores em 93 países, entre setembro e novembro de 2020.

Os resultados da pesquisa são relevantes para orientar ações concretas por parte das autoridades públicas diante dos problemas ambientais que o mundo enfrentará nas próximas décadas.

Resultados da Pesquisa

A pesqusisa revelou que 55% das políticas educacionais e currículos examinados não mencionam as mudanças climáticas e apenas 19% fazem menção à biodiversidade.

Embora 92% dos documentos de política e currículos examinados incluíram ao menos uma referência ao meio ambiente, há pouca profundidade nesses conteúdos. Além disso, 45% de todos os documentos analisados tem pouco ou nenhum foco em questões ambientais e apenas 17% está na categoria “moderada”.

Há muito maior ênfase ao tema “meio ambiente” do que “mudança climática” ou “biodiversidade”. A pesquisa mostrou que mais de 83% dos documentos analisados mencionam “meio ambiente” ao menos uma vez e 69% mencionam “sustentabilidade”, enquanto os temas “mudança climática” e a “biodiversidade” são abordados em 47% e 19% dos documentos, respectivamente.

Nos programas de formação de professores não foram incluídos conteúdos sobre o meio ambiente. Cerca de 62% dos entrevistados são professores e 13% do corpo gerencial (anteriormente trabalharam como professores). No total, 36% relataram completa ausência de temas ambientais em sua formação inicial ou contínua (atuando no cargo), enquanto 30% afirmaram que tiveram acesso aos conteúdos tanto a formação inicial quanto na continuada.

Em relação à participação em atividades escolares sobre o meio ambiente, 35% dos entrevistados respondeu que a frequência era uma vez por semana ou uma vez por mês. Outros 57% relataram que a frequência foi de pelo menos uma vez ao ano. Apenas 8% deles indicaram que os jovens não participavam dessas atividades.

No total, 79% das pessoas entrevistadas relataram que as escolas “permitem ou encorajam” meninas, crianças e jovens a participarem de ações juvenis relacionadas às questões ambientais, 4% disseram que foram desencorajados e 17% afirmaram que não foram encorajados nem desencorajados.

Esse alto nível de participação é positivo globalmente, refletindo o impacto das recentes ações juvenis frente às mudanças climáticas e outras questões ambientais, e muitos entrevistados oriundos de escolas atuantes na área ambiental. Essas atividades variam em formatos e organização pela sociedade civil e outras entidades.

Recomendações

A UNESCO considera que os países fizeram progressos nos últimos anos. Porém, os governos, as instituições de ensino e os educadores deveriam se empenhar mais em fornecer aos alunos conhecimentos, desenvolver habilidades, atitudes e valores relacionados às questões ambientais.

É necessário maior ênfase aos temas do meio ambiente na educação, promovendo inclusão de conteúdos sobre mudanças climáticas e biodiversidade. Nesse sentido, diversos países deveriam revisar programas curriculares e livros didáticos com maior frequência.

O aprendizado ambiental deve ser integrado a outras disciplinas, pedagogia holística que vai além do foco no conhecimento cognitivo, de forma a envolver estudantes social e emocionalmente, estimulando ação e participação.

Todos os professores e diretores de escolas devem estar familiarizados com a educação para o desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e biodiversidade. É essencial adotar novas abordagens de aprendizagem. E esses assuntos devem fazer parte da formação inicial e continuada dos professores.

O compromisso das escolas deve ir além do ensino tradicional e apoio às ações de defesa do meio ambiente. A pedagogia deve ser transformadora, estimulando os alunos a se engajarem e aprenderem temas ambientais com foco na ação.

Os gestores devem reduzir a pegada ecológica das instituições, exercer a liderança ambiental na comunidade local e assegurar boa governança escolar.

O conhecimento indígena ancestral deve ser integrado ao ensino ambiental através de ampla consulta aos povos indígenas.

Atualmente, os processos intergovernamentais relativos às mudanças climáticas e biodiversidade estão dissociados dos sistemas educativos ou de aprendizagem ao longo da vida. A integração é essencial para sensibilizar e motivar a cidadania responsável em escala global. É necessária a coloboração entre os setores ambiental e educacional nos níveis nacional, regional e global, envolvendo os ministérios da Educação e do Meio Ambiente.

Dessa forma, os países terão maior êxito ao desenvolver em benchmarks (indicadores de desempenho), leis, políticas, programas e acordos efetivos.

Sobre a UNESCO

A  UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 1945. Sua missão é contribuir para a paz e segurança no mundo por meio do incentivo à educação e ciências.

A UNESCO é conhecida por seu trabalho na promoção da educação ambiental e desenvolvimento sustentável no mundo. A entidade coloborou no Marco de Ação da Agenda Educação 2030 para a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para a Educação (ODS 4), que visa a “assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Acesse a pesquisa “Aprender para o planeta: Revisão global das questões relacionadas ao meio ambiente e como estão integradas à educação”, disponível em inglês, francês e espanhol – clique aqui.

Fonte: UNESCO, acesso em 07.02.2023

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Ranking 2022 das Cidades Empreendedoras no Brasil

outubro 5, 2022

Conheça o ranking 2022 das 101 Cidades Empreendedoras no Brasil, elaborado pela Endeavor e Enap.

Quadro 1 – ICE Ranking 2022 Cidades Empreendedoras, posições 1º a 50º

ICE Ranking 2022 Cidades Empreendedoras 1 a 50

Quadro 2 – ICE Ranking 2022 Cidades Empreendedoras, posições 51º a 101º

ICE Ranking 2022 Cidades Empreendedoras 51 a 101

Os municípios São Paulo, Florianópolis e Curitiba estão no pódio desta edição. Vitória se mantém no quarto lugar. Porto Alegre, São José dos Campos e Osasco permanecem no topo dos 10 melhores, mas em posições diferentes.

Os municípios que melhoraram o desempenho após 2020 e entraram na lista dos mais favoráveis ao empreendedorismo são Belo Horizonte, Joinville e Cuiabá. Em contrapartida, Brasília, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Rio de Janeiro não estão mais entre os 10 primeiros colocados.

Sobre o Índice ICE

O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) foi desenvolvido pela Endeavor, primeira edição em 2014. A sexta edição, ano 2022, foi realizada em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Baseado em dados de 2021, o levantamento é o principal Raios X do ambiente de negócios brasileiro. Revela o desempenho dos 101 municípios mais populosos no Brasil considerando sete dimensões:

  1. Ambiente regulatório
  2. Infraestrutura
  3. Mercado
  4. Capital financeiro
  5. Inovação
  6. Capital humano
  7. Cultura empreendedora

A nova edição inovou na comparação mais ampla em relação aos relatórios anteriores. Os indicadores de empreendedorismo e os municípios analisados foram expandidos e padronizados.

Avaliação geral

No ranking geral o empreendedorismo continua concentrado em cidades no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nas regiões Nordeste e Norte também há algumas experiências bem-sucedidas relevantes.

Diogo Costa, presidente da Enap, ressaltou que as experiências bem sucedidas devem ser replicadas no país, considerando o crescimento dos negócios digitais e a eliminação das barreiras físicas. Essas mudanças são a base para as transformações digitais, ambientais e sociais.

Renata Mendes, diretora de Relações Institucionais e Governamentais da Endeavor, destacou a contribuição da Enap e a importância do Índice de Cidades Empreendedoras para orientar os formuladores de políticas públicas das cidades brasileiras no desenvolvimento de ecossistemas mais propícios às empresas.

Boas Práticas e Oportunidades

Ambiente Regulatório

  • Melhores alíquotas tributárias de IPTU, ISS e ICMS: Macapá, Campo dos Goytacases, Ananindeua e Porto Velho;
  • Simplicidade tributária, emissão on-line de certidões negativas de débitos e legislação de zoneamento municipal atualizada: São Paulo, Guarujá, Praia Grande e São Gonçalo;
  • Desburocratização de registro e cadastro: Várzea Grande, Cuiabá, Aracajú e São José dos Campos.

Infraestrutura

  • Transporte interurbano: São Paulo, Recife, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza;
  • Conectividade por rodovias: São Paulo e Brasília;
  • Distância do porto mais próximo: Salvador, Porto Alegre e Fortaleza;
  • Condições urbanas: Rio Branco (baixo preço médio do m2) e Santos (baixo custo de energia, amplo acesso à internet rápida e baixa taxa de homicídios).

Mercado

  • Ambiente competitivo (nível de renda e de empresas exportadoras): Niterói, Brasília, Canoas, Jundiaí e Osasco;
  • Pólos de atração para novos negócios (alternativas às cidades maiores): Jundiaí e Osasco;
  • Crescimento do PIB: Canoas e Niterói;
  • IDH, compras públicas e alto PIB per capita: Brasília.

Acesso ao Capital

  • Crédito bancário e capital poupado: São Paulo e Porto Alegre;
  • Capital de risco: São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte;
  • Operações de crédito por município: Osasco.

Inovação

  • Parques Tecnológicos: São Paulo, Campinas, São José dos Campos, Campina Grande e Recife;
  • Grande proporção de mestres e doutores em C&T: Campina Grande, Belém e Recife;
  • Registro de patentes: Campina Grande e São Paulo;
  • Investimento em P&D: Florianópolis, Belém e São Paulo.

Disponibilidade do Capital Humano

  • Força de trabalho básica: Jundiaí, Florianópolis, Vitória, Santa Maria, Curitiba e Niterói;
  • Força de trabalho especializada: Florianópolis, Santa Maria, Vitória, Vila Velha, Niterói e Curitiba.

Fonte: Enap. Muda o ranking de melhores cidades para empreender no Brasil. Publicado em 16.03.2022.

Créditos: Tabelas e imagens – Endeavor e Enap, 2022.


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Decreto obriga postos de combustíveis a informarem composição dos preços

fevereiro 23, 2021

A partir de 24 de março de 2021, todos os postos de combustíveis serão obrigados a informarem com clareza a composição do preço final dos combustíveis automotivos, os preços reais e promocionais.

As informações devem ficar disponíveis de forma detalhada e visível no estabelecimento.

As novas regras foram estabelecidas no Decreto nº 10.634, assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União em 22.02.2021. A medida entra em vigor 30 dias após a publicação.

O objetivo é assegurar o direito dos consumidores de receber “informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis automotivos no território nacional” (D. 10634, 2021).


(!) Participe da enquete Preferências do Consumidor para Abastecimento em Postos


Informações sobre tributos

O decreto permitirá conhecer os tributos sobre a venda dos combustíveis praticados pela União, Estados e Distrito Federal, e Municípios. Dessa forma, será possível perceber qual desses entes tem maior participação no preço final.

Os postos revendedores de combustíveis automotivos ficam obrigados a informar os valores estimados de tributos das mercadorias e dos serviços oferecidos por meio de painel instalado em local visível no estabelecimento.

As informações a serem divulgadas aos consumidores são:

  • o valor médio regional no produtor ou no importador;
  • o preço de referência para o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
  • o valor do ICMS;
  • o valor da Contribuição para os programas de Integração Social (PIS), de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
  • o valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e derivados, gás natural e derivados, e álcool etílico combustível.

Regras para aplicativos

No caso de descontos oferecidos por aplicativos de fidelização, o consumidor deverá ser informado do preço real, de forma destacada, do preço promocional e o desconto.

Quando o uso do aplicativo proporcionar a devolução de dinheiro ao consumidor, o valor e a forma do crédito deverão ser informados de forma precisa e legível.

Clareza sobre o preço do combustível

A Secretaria-geral da Presidência da República acredita que as regras previstas no decreto permitirão ao consumidor entender a formação do preço final do combustível e perceber com maior clareza o real motivo na sua variação.

A medida foi proposta pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério de Minas e Energia e pela Advocacia-geral da União.

Clique aqui para ler o texto original do ato do Poder Executivo.


Fonte: Portal de Notícias do Governo Federal, acesos em 23.02.2021

Guia aborda Educação Financeira para Idosos

fevereiro 22, 2021

O guia Educação Financeira para Idosos objetiva ajudar as aposentados e pensionistas a tomarem decisões mais conscientes de consumo, ampliando seu conhecimento sobre direitos e medidas de proteção.

Clique aqui para baixar o guia ou acesse no site oficial da Previdência Social.

A publicação foi elaborada pela Secretaria de Previdência, vinculada ao Ministério da Economia do Brasil. Destina-se aos aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, a partir dos 60 anos de idade.

A iniciativa do governo federal faz parte da estratégia de redução do elevado endividamento de pessoas idosas, especialmente a contratação de empréstimos com juros mais altos.

O material educativo foi redigido com linguagem simples e acessível a qualquer nível de instrução. Aborda conceitos básicos de educação financeira, gestão de benefícios, algumas modalidades de crédito, informações sobre direitos.

Orienta para a prevenção de golpes, fraudes e práticas abusivas que induzem as pessoas idosas a contraírem empréstimos.

Dicas práticas para economizar

O guia esclarece como eliminar desperdícios em casa e economizar nas compras em supermercado e farmácia, nos transportes urbanos, refeições em restaurante, lazer e imposto de renda.

A pessoa idosa pode requerer o benefício da aposentadoria junto ao INSS, sem custo e sem necessidade de contratar advogados.

O empréstimo consignado é a opção mais vantajosa para quem precisa tomar crédito. No caso de maior endividamento, é possível acionar diversos canais para negociação de dívidas e limitação de cobranças abusivas.

Proteção contra abusos e fraudes

Em situação de abuso financeiro, a pessoa idosa poderá denunciar no Disque 100 (ligação gratuita e anônima) ou procurar órgãos especializados para atendê-lo.

Por medida de segurança, os idosos devem evitar fornecer senhas para pessoas estranhas, principalmente por telefone ou e-mail. Todos os cartões de banco inutilizados devem ser destruídos.

É importante desconfiar de ofertas vantajosas e fáceis, evitando tomar decisões imediatistas ou contratar empréstimos. É preciso ter atenção para evitar endividamento, especialmente a opção do crédito consignado.

Em caso de perda, roubo ou fraude, o idoso precisa comunicar o INSS, número 135, e registrar a ocorrência na delegacia mais próxima.

Importância da Educação Financeira

A educação financeira é fundamental para assegurar a liberdade e qualidade de vida para as pessoas idosas. Além de receberem sua aposentadoria sem intervenção de terceiros, os idosos devem ser capazes de controlar e utilizar seu dinheiro da melhor forma possível.


Fonte: Ministério da Economia, acesso em 22.02.2021.

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Pesquisa revela aumento de famílias endividadas em 2020

fevereiro 7, 2021

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) revelou que, em 2020, o total de famílias endividadas no País alcançou 66,5%.

Esse é o maior resultado da média anual da série histórica, com início em 2010, refletindo os impactos negativos da pandemia decretada em março de 2020.

Apesar da elevada taxa de desocupação no mercado, a adoção de medidas como o benefício emergencial e estímulo ao crédito permitiram manter algum nível de consumo pelas famílias.

Em 2020 houve redução dos juros (Selic) para 2,00% ao ano, o menor patamar da história, e a inflação ao consumidor (IPCA) ficou limitada a 4,52% ao ano. Essas condições possibilitaram às famílias melhores alternativas de contratação e renegociação de dívidas.

A redução dos juros e a recomposição de parte dos rendimentos evitaram maior comprometimento médio da renda das famílias.

Indicadores em 2020

Os indicadores das famílias brasileiras tiveram o pior desempenho em 2020 em relação aos anos anteriores.

A média anual de famílias com contas ou dívidas em atraso atingiu 25,5%.

O percentual de famílias sem condições de pagar seus atrasos corresponde a 11,0%.

A parcela média da renda das famílias comprometida alcançou a média anual de 30% em 2020 devido ao pagamento mensal das dívidas

O tempo médio de comprometimento alcançou 7,2 meses em 2020.

A proporção das famílias que relataram estar muito endividadas alcançou 27,5%.

O maior comprometimento de renda foi acompanhado de maior percepção das famílias quanto ao seu nível de endividamento.

Composição das dívidas

O cartão de crédito foi o tipo de dívida mais citado pelas famílias brasileiras em 2020, por 78% daquelas que disseram ter dívidas, na média anual.

Em segundo lugar, o carnê foi apontado por 16,8% das famílias e, em terceiro, o financiamento de carro, por 10,7%.

Esse aumento reflete a maior participação de dívidas com prazos mais longos de pagamento, como crédito consignado, carnês, e financiamentos de carro e casa.

Perfil das famílias endividadas

As famílias brasileiras apresentam diferenças relevantes de endividamento em função da sua faixa de renda.

O maior incremento ocorreu para as famílias com até 10 salários mensais de renda, equivalente a R$10.450,00. Esse grupo também apresentou maior aumento da inadimplência em 2020.

Na faixa de até 10 salários, as modalidades de prazo mais longo e custo mais baixo foram menos citadas entre os tipos de dívidas.

Na faixa de renda acima de 10 salários, o financiamento de carro e de casa ocuparam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugares.

Em 2020, cresceu em ambas as faixas a parcela das famílias que citou o financiamento imobiliário entre seus principais tipos de dívida, em relação a 2019.

O financiamento de veículos aumentou a participação nas dívidas das famílias com até 10 salários e retração para o grupo com renda superior.

Sobre a PEIC

Desde janeiro de 2010, a Peic Nacional é apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC.

A coleta de dados é realizada em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

Os principais indicadores da Peic são:

  • Percentual de famílias endividadas nas modalidades cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros;
  • Percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso;
  • Percentual dos que não terão condições de pagar as contas ou dívidas em atraso no próximo mês e, que, portanto, permanecerão inadimplentes;
  • Nível de endividamento: muito, mais ou menos, e pouco endividados;
  • Tipos de dívida: cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado ou pessoal, carnês, financiamento de carro e de casa, e outros;
  • Tempo de atraso no pagamento, nos prazos de até 30 dias, de 30 a 90 dias e mais que 90 dias; e
  • Tempo de comprometimento com dívidas: até três meses, de três a seis meses, de seis meses a um ano, e maior do que um ano.

O acompanhamento desses indicadores permite analisar a capacidade de endividamento e tendências de consumo futuro, e os reflexos do crédito na economia brasileira.


Fonte: CNC, acesso em 05.02.2021. Acesse a íntegra dos resultados da Peic – clique aqui.

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Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças no pós-pandemia

julho 20, 2020

Pesquisa com 3.500 consumidores aponta mudanças significativas de comportamento e expectativas do cliente de varejo no pós-pandemia.

A pesquisa foi realizada pela empresa Salesforce junto a consumidores na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França e Reino Unido. As entrevistas ocorreram em sucessivas ondas, de 1º de maio a 2 de julho de 2020.

O objetivo é compreender melhor os novos comportamentos de compra, necessidades e expectativas redefinidas nos últimos meses. A partir desse levantamento será possível estabelecer novas perspectivas para o varejo no pós-pandemia.

Devido ao impacto econômico da pandemia de Covid-19, poucos setores passam por desafios tão grandes quanto o varejo. Nesse cenário, os varejistas precisam rever suas operações para interagir com consumidores que seguem vulneráveis à infecção.

Conheça os resultados para os consumidores no Brasil, obtidos no levantamento realizado entre 14 e 15 de maio de 2020.

Varejo tradicional precisa conquistar confiança do cliente

Apesar da reabertura progressiva de negócios em algumas cidades pelo país, grande parte dos consumidores no Brasil segue cautelosa sobre compras presenciais em lojas físicas.

A pesquisa apontou que 72% dos consumidores reduziram a frequência de compra nas lojas físicas em relação ao período antes da pandemia.

Em relação às medidas para retomar o comportamento normal de compras em lojas tradicionais, os consumidores brasileiros relataram as seguintes necessidades pessoais:

  • 72% exigem Equipamento de Proteção Individual (EPI) para os colaboradores;
  • 64% esperam medidas de distanciamento social;
  • 57% demandam o uso de EPIs para os clientes da loja; e
  • 48% aguardam a disponibilidade de vacina para o Covid-19.

Os consumidores no Brasil esperam que as lojas físicas contribuam para sua proteção da seguinte forma:

  • 76% esperam que as lojas respeitem as medidas de distanciamento social;
  • 75% desejam a expansão das medidas para limpeza e sanitização do espaço;
  • 73% esperam por álcool em gel; e
  • 51% desejam horários diferenciados para grupos vulneráveis.

A pesquisa comprova que as empresas com operações em lojas físicas devem investir mais na proteção à segurança e saúde dos consumidores e trabalhadores. Esse investimento é necessário, independentemente de o varejo utilizar mais o comércio eletrônico ou testar modelos de negócio alternativos com outras formas de se conectar com os clientes.

Mudanças persistentes no comércio eletrônico

No Brasil, 90% dos consumidores confirmam que estão mais propensos a comprar online produtos essenciais mesmo depois que diminuir a ameaça da Covid-19.

Portanto, a migração dos consumidores para o comércio eletrônico deverá trazer efeitos duradouros após a pandemia.

Essa intenção de compras se reflete também nas próximas datas festivas, mediante comparação ao ano passado, sendo evidenciada pelas seguintes estatísticas:

  • 60% dizem estar mais interessados em realizar compras online do que antes;
  • 65% afirmam estar mais interessados em realizar compras por meio de aplicativos do que antes da pandemia;
  • 24% apontam que estão com mais vontade de fazer compras em lojas tradicionais do que antes.

Responsável

A Salesforce Research, divisão de pesquisa da Salesforce, faz levantamentos sobre como consumidores e a força de trabalho lida com a pandemia de Covid-19.

A pesquisa permite analisar gráficos e filtros por demografia, geografia ou tema pesquisado, incluindo Futuro do Trabalho, Experiência do Colaborador e Comércio.

Clique aqui para acessar os recursos de consulta do banco de dados.

Fonte: Salesforce Reseach, acesso em 20 jul. 2020.

Pesquisa constata que 79% dos adultos não foram educados sobre finanças na infância

abril 29, 2020

Pesquisa constata que 79% das pessoas adultas entrevistadas não receberam educação financeira na infância, até 12 anos de idade.

A pesquisa foi contratada pelo C6 Bank e realizada pelo Ibope Inteligência. Os pesquisadores entrevistaram 2.000 pessoas das classes A, B e C, brasileiros maiores de 16 anos, com acesso à internet. A margem de erro dos resultados é 2% (dois porcento).

As classes sociais adotadas nesse tipo de pesquisa são baseadas na renda familiar em Salários Mínimos (SM), conforme os seguintes intervalos:

  • A (10 a 20 SM – R$ 10.450,00 a R$ 20.900,00);
  • B (4 a 10 SM – R$ 4.180,00 a R$ 10.450,00);
  • C (2 a 4 SM – R$ 2.090,00 a R$ 4.180,00).

Resultados e constatação da pesquisa Ibope/C6 Bank

  • 21% dos entrevistados receberam orientação sobre finanças na infância (até 12 anos);
  • 38% aprenderam noções de finanças na adolescência (dos 12 aos 17 anos);
  • 27% tiveram contato com o assunto na juventude (dos 12 aos 24 anos); e
  • 14% aprenderam finanças pessoais na fase adulta (acima dos 25 anos).

A pesquisa mostrou que a classe C, famílias com menor renda, adquire noções financeiras mais tardiamente – apenas 19% dos seus entrevistados conheceram esse assunto na infância. Nas classes B e A, essa proporção aumenta para 22% e 36%, respectivamente.

A prática de abordar o assunto sobre finanças entre adultos da mesma família também reflete as diferenças de renda familiar: 51% das pessoas na classe C conversam frequentemente sobre gastos com outros adultos em casa, enquanto essa proporção aumenta para 59% na classe B e 76% na classe A.

Contudo, a maioria dos entrevistados declarou que informa as crianças da família sobre assuntos financeiros.  Cerca de 77% dos entrevistados afirmaram que compartilham situações de dificuldade financeira com os filhos em casa, explicando-lhes os motivos para economizar.

Desafios da educação financeira no Brasil

Em 2017, o Ministério da Educação aprovou a introdução da educação financeira no currículo do Ensino Fundamental, tornando-se obrigatória nas escolas nacionais a partir de 2020. Essa temática sobre comportamento e práticas para o consumo deverá ser abordada nas disciplinas Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Geografia e História.

No entanto, o país enfrenta problemas crônicos de preparação dos professores e adaptação das escolas ao novo contexto para levar adiante essa missão. O Brasil está posicionado em 68º lugar no ranking mundial de conhecimentos financeiros, considerando 148 países. O levantamento foi realizado em 2016 pelo Banco Mundial e o Centro Global para a Excelência do Alfabetismo Financeiro da Universidade George Washington, dos Estados Unidos.

A educação financeira requer a discussão sobre comportamentos e hábitos de consumo, transcendendo as noções básicas de matemática financeira disseminadas em muitos programas escolares, tais como taxas de juros e inflação de preços.

O GEDAF Finanças e Empreendedores continuará a contribuir e incentivar os educadores brasileiros nessa nobre missão.

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Fonte:

C6 Bank. Pesquisa Ibope/C6 Bank revela que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância. Blog C6 Bank, publicado em 27 abr. 2020.