6 Dicas práticas para fortalecer suas finanças

janeiro 28, 2023

Conheça 6 dicas práticas para fortalecer suas finanças pessoais, recomendadas pelo GEDAF.

A situação econômica do Brasil é desafiadora devido aos problemas persistentes de inflação, juros altos, endividamento das famílias e empresas, e desemprego.

Esse cenário adverso requer algumas medidas para proteger e cuidar das finanças pessoais.

1 – Faça o orçamento pessoal

Registre todas as suas despesas e receitas para entender sua situação financeira atual.

Identifique despesas desnecessárias e veja onde você pode cortar gastos.

Utilize caderno ou planilha eletrônica para lançar suas despesas e receitas mensais.

O aplicativo Sistema Newton desenvolvido pelo GEDAF oferece muitos recursos para auxiliar você a ter um orçamento bem feito.

2 – Poupe dinheiro

Reduza ou corte despesas supérfluas e desperdícios. Identifique gastos com tudo que você não utiliza e poderia reduzir ou cancelar.

Utilize o dinheiro poupado para pagar dívidas e aplicar parte dele em uma reserva de emergência.

É importante ter disciplina para poupar pequenas quantias todos os meses. Esse hábito ajudará a evitar dívidas desnecessárias no futuro.

3 – Reduza as dívidas

Priorize o pagamento de dívidas, especialmente aquelas com juros altos. Faça o planejamento para quitar as dívidas e siga-o rigorosamente.

Se possível, renegocie as dívidas para obter maior parcelamento ou a redução dos juros cobrados.

Procure honrar suas obrigações com os credores, demonstrando compromisso em cumprir o acordo realizado.

4 – Realize bons investimentos

Toda crise traz oportunidades de investimentos para quem tem melhores condições financeiras.

Investir em títulos públicos, fundos de investimento e outros ativos financeiros pode ser boa estratégia para proteger o seu dinheiro e aumentar sua renda.

No entanto, é importante fazer sua própria pesquisa antes de investir. Consulte um especialista em Finanças para orientá-lo(a) a escolher investimentos mais rentáveis.

5 – Seja proativo(a)

Não espere a crise econômica passar ou se agravar para cuidar de suas finanças. Comece a tomar medidas imediatas para melhorar sua situação financeira.

Muitas pessoas adiam as medidas necessárias, confiando na melhoria do mercado ou ganhos futuros. No entanto, essas expectativas raramente se concretizam, obrigando-as a contrair mais dívidas.

6 – Invista em educação financeira

É indispensável fazer planejamento financeiro e entender as opções de investimentos para proteger seu patrimônio.

Existem diversas fontes de informação disponíveis para aumentar seus conhecimentos sobre a organização das finanças pessoais.

Livros:

Como Organizar sua Vida Financeira” por Gustavo Cerbasi: o livro é considerado um clássico da educação financeira no Brasil e oferece a visão geral sobre como gerenciar suas finanças pessoais. Cebasi apresenta temas-chave para alcançar o equilíbrio das finanças e planejar seu futuro mais próspero: dívidas, despesas, bens, investimentos e planos para a aposentadoria.

Pai Rico, Pai Pobre: O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro” por Robert T. Kiyosaki, edição atualizada de 20 anos. A questão não é ser empregado ou empregador, mas ter o controle do próprio destino ou delegá-lo a alguém. Neste livro substancial e visionário, Kiyosaki demonstra que o sistema educacional não prepara os jovens para o mundo que encontrarão depois de formados, oferecendo conhecimentos que a escola relega.

Segredos da Mente Milionária” por T. Harv Eker: o livro trata sobre como as crenças e atitudes sobre dinheiro podem afetar suas finanças e como mudá-las para alcançar a liberdade financeira. Eker mostra como substituir a mentalidade destrutiva – que você talvez nem perceba que tem – pelos “arquivos de riqueza”, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas.

O Investidor Inteligente” por Benjamin Graham: o livro clássico da análise de investimentos, fornece informações sobre como avaliar e investir em ações. Warren Buffett, o maior gestor de fundos do mundo, afirmou: “Se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.” Graham mostra que todo investidor inteligente deve combinar educação financeira, pleno conhecimento de mercado e a visão de longo prazo.

Sites:

GEDAF (www.gedaf.com.br) : site especializado em educação financeira, oferece cursos e conteúdos para ajudar as pessoas a entender e gerenciar suas finanças.

Exame (www.exame.com.br) : um dos principais sites do Brasil que divulga notícias econômicas e financeiras, empresas e investimentos.

Infomoney (www.infomoney.com.br) : outro site de notícias econômicas e financeiras, mercado e investimentos.

Investing.com (www.investing.com) : site internacional especializado em finanças e investimentos, notícias, análises e ferramentas para ajudar as pessoas a tomar decisões de investimento.

Esses são apenas alguns exemplos de livros e sites para ajudar a melhorar sua educação financeira.

É fundamental ler e estudar regularmente para se manter bem informado(a) e tomar decisões financeiras mais conscientes.

Autor: GEDAF, publicado em 28.01.2023, Esp. Fin. Rone Antônio de Azevedo.

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Plataforma aberta Pi permite diversificar investimentos

fevereiro 12, 2021

A plataforma aberta Pi Investimentos permite diversificar opções e isenta usuários de taxas de administração.

Usuários podem se cadastrar de forma gratuita e visualizar os produtos oferecidos sem ter conta ativa. Não há taxa de adesão à plataforma, nem de manutenção da conta.

A Pi Investimentos é empresa de tecnologia em finanças (fintech), fundada em 2019. Faz parte do grupo Santander, uma das maiores instituições financeiras do mundo.

A plataforma utiliza computação na nuvem, controles de acesso e defesa contra ataques virtuais – clique aqui para cadastrar.

Programa de Pontos Pi

A Pi Investimentos devolve aos clientes parte do lucro obtido nas operações por meio do programa de pontos.

Segundo a empresa, a devolução (cashback) é viável devido ao modelo digital do negócio.

Não há remuneração de agentes autônomos para gestão de carteiras, reduzindo os custos da plataforma.

Dessa forma, os pontos podem ser convertidos em dinheiro na conta para resgate ou reaplicação.

Diversificação de Investimentos

A plataforma Pi oferece grande variedade de produtos para todos os perfis e orçamentos.

Há mais de 380 opções de ativos financeiros a serem escolhidos em quatro modalidades:

1) Fundos de ações, multimercado e cambiais, e outros: cesta de diversos investimentos sob a administração de gestor, patrimônio coletivo de vários investidores.

2) Renda fixa: aplicação com resgate previsível, associada aos indicadores CDI, IPCA ou taxa Selic.

3) Tesouro Direto: títulos públicos do Tesouro Nacional, considerados ativos de baixo risco.

4) Carteiras prontas sob a forma de fundos de fundos (FoFs): diversificam os investimentos e poupam o trabalho de escolher os ativos individualmente.

As opções de investimentos são exibidas no formato semelhante ao de e-commerce. O cliente pode acessar a ficha com detalhes e fazer download dos materiais do ativo.

A plataforma mostra o desempenho de cada fundo nos últimos 12 meses. É possível aplicar filtros por risco, rentabilidade, taxa de administração e aplicação mínima.

A Pi Investimentos busca simplificar e facilitar aplicações pela internet, sem burocracia. Dessa forma, o usuário é estimulado a desenvolver o hábito de investir.

É possível começar com quantias menores, fazendo aplicações com R$ 30 (trinta reais).

Análise do GEDAF

O Editorial GEDAF testou a plataforma Pi e verificou as opções e filtros para escolha de ativos.

O cadastro na plataforma é simples e rápido. O usuário não precisa validar a conta para acessar as opções de investimento.

O sistema da Pi oferece bons recursos para visualizar ativos nos grupos Renda Fixa, Carteira, Fundos de Investimentos e Tesouro Direto.

Utilizando filtros, o investidor pode selecionar ativos mais adequados ao seu perfil. Os filtros são exibidos na margem direita do painel do sistema.

A seleção por filtros é limitada a apenas um critério por vez para ativos da mesma classe. Não é possível aplicar diversos critérios simultaneamente.

O sistema Pi não mostra o rating, a nota do gestor do ativo, atribuída por agências de classificação de risco. Esse indicador é exibido em outras plataformas.

Todo investidor tem objetivos a curto ou longo prazo (vencimentos) e disposição de aceitar riscos em fundos com maior rentabilidade.

Rentabilidade alta no passado não é garantia de retorno futuro. Há fundos cuja rentabilidade negativa implica em rateio do prejuízo para o investidor.

Considerações finais

Apesar de a plataforma Pi ser simplificada e aberta, pode não ser vantajosa para investidores mais qualificados.

Assim, antes de utilizar soluções desse tipo, é recomendável que o investidor procure conhecer as opções disponíveis no seu próprio banco ou corretora.

Exemplificando, há vários anos a aquisição de títulos do Tesouro Direto é isenta de taxas administrativas em muitos bancos e corretoras. A menor aplicação aceita pelo Tesouro é R$ 30. Portanto, a isenção de taxas e a aplicação mínima nessa modalidade não são novidade ou exclusividade da Pi Investimentos.

Educação Financeira é essencial para se utilizar qualquer plataforma digital. Caso contrário o investidor poderá obter resultados insatisfatórios.

É louvável toda inovação tecnológica para estimular e facilitar investimentos. Porém, é preciso ser seletivo para fazer melhores escolhas.


Fonte: Pi Investimentos, acesso em 11.02.2021. Colaborou o especialista em gestão financeira Rone Antônio de Azevedo

Quer aumentar seus conhecimentos sobre Finanças? Clique na figura abaixo.

Diamante 21 - Mastermind Financial Group

Diamante 21 – Mastermind Financial Group (GEDAF, 2021)

Inscrições abertas no Diamante 21 Mastermind de Educação Financeira

fevereiro 3, 2021

GEDAF abriu inscrições no programa Diamante 21 Mastermind de Educação Financeira. Vagas são limitadas.

A maioria das pessoas está concentrada demais em ganhar dinheiro. O que elas deveriam realmente focar é a sua educação financeira.

Robert Kiyosaki, empreendedor e autor de livros da série Pai Rico

Autônomos, profissionais liberais, empregados, empreendedores, aposentados. Todos precisam aperfeiçoar seus conhecimentos sobre Finanças.

Comprometido em promover a educação financeira, o GEDAF oferece o programa exclusivo Mastermind em Finanças.

Mastermind (Mente Mestra em tradução livre) é o direcionamento da mente para atingir objetivos específicos.

O Mastermind Diamante 21 objetiva estimular o aprendizado de Finanças por meio de conselhos e compartilhamento de experiências para pessoas dedicadas.

Aprenda as boas práticas dos melhores autores de gestão financeira, brasileiros e estrangeiros. Temas sobre planejamento e orçamento, investimentos, aquisição de bens, realização de projetos de vida, e aposentadoria.

Características e diferenciais*

Assinatura do grupo fechado de Educação Financeira Diamante 21 Mastermind e 12 livros selecionados de renomados autores em Finanças.

O participante terá acesso às reflexões, esquemas, dicas e testes para auxiliar na aprendizagem. Orientações serão transmitidas por especialista em Finanças.

A cada mês será abordada uma obra do programa Mastermind, facilitando o acompanhamento e absorção dos conhecimentos.

O investimento no programa é bastante acessível. Excelente oportunidade de aprendizagem e boa qualidade das informações a serem transmitidas.

Acesso ao pensamento de vários autores renomados, multiplicando as opções de conhecimento. Oferece visão mais ampla do que a de um único autor.

Assinatura com pagamentos mensais, não compromete o limite do cartão de crédito com o valor total do programa.

Inscrições no programa

A inscrição é realizada mediante pagamento em ambiente seguro.

A confirmação será imediata, respeitando-se a ordem do pedido e o limite de vagas.

Clique no botão abaixo para fazer a assinatura. Se tiver problemas, acesse o link direto – clique aqui.

Lote 1: R$ 1.080,00 (até 10/02/2021) – esgotado

Lote 2: R$ 1.350,00 (até 22/02/2021)



 


(*) Condições Gerais:

Benefícios / Conteúdo

+ 1 (uma) Vaga no grupo fechado e conteúdo exclusivo sobre Finanças Pessoais

+ 12 (doze) Livros de Finanças e Empreendedorismo, especialmente selecionados

+ 1 (um) Pacote de testes e quizzes sobre conhecimentos Educação Financeira

+ 1 (um) Boné personalizado GEDAF (brinde exclusivo)

+ Certificado com 200 horas para aqueles que finalizarem o programa

Livros Selecionados

A cada trimestre, o participante receberá o pacote com 3 (três) livros selecionados para comentário no grupo Diamante 21.

Ao todo, serão 4 (quatro) remessas, totalizando 12 (doze) livros de Finanças e Empreendedorismo.

Após efetivar a assinatura, a primeira seleção será enviada ao assinante no prazo de até 15 (quinze) dias para seu endereço.

Todos os livros selecionados são cuidadosamente verificados e embalados em caixa de papelão resistente para maior proteção.

O frete e a embalagem estão inclusos na assinatura. Não há cobranças de taxas adicionais.

Investimento Acessível

Preço informado na condição pagamento em até 12 (doze) parcelas fixas no cartão de crédito. Condição especial e vagas limitadas.

As parcelas são lançadas mensalmente, sem comprometer o limite do cartão.

Aprender a lidar melhor com finanças, estabelecer prioridades e orientar esforços para conquistar melhor qualidade de vida. Quanto custa isso?

Garantia e Cancelamento

Prestação de serviços e envio de livros mediante contrato padrão e emissão de nota fiscal.

Se o cliente tiver necessidade de se desligar do programa por motivos diversos, poderá solicitar o cancelamento da assinatura a qualquer momento.

No cancelamento realizado por parte do cliente, será cobrada multa rescisória de 10% (dez por cento) do valor total contratado.

Os livros recebidos não precisam ser devolvidos.

Requisitos

  • Desejo ou necessidade real de melhoria da gestão financeira pessoal, refletindo maior consciência ou maturidade.
  • Dedicação de 2 a 4 horas por semana para leitura dos livros e acompanhamento das postagens no grupo dedicado.
  • Disponibilidade de tempo para participar do grupo de assinantes e acompanhar as orientações transmitidas.
  • Computador ou tablet ou celular (smartphone) com acesso a internet ou rede de telefonia móvel.
  • Internet banda larga ou redes 3G e 4G com boa transmissão de dados para acessar os recursos do grupo.
  • Possuir conta no aplicativo Telegram.
  • Ter concluído o ensino médio, capacidade de leitura e interpretação de textos.

Outras informações

Acesse a página do produto na Loja GEDAF – clique aqui.

Goalsetter inova educação financeira de crianças e jovens nos EUA

janeiro 27, 2021

Goalsetter inova educação financeira de crianças e jovens nos EUA. Desenvolveu aplicativo com controle dos pais, cartão de débito e testes.

Fundada em 2019 por Tanya Van Court, nos Estados Unidos, a Goalsetter tem por missão auxiliar os pais na educação financeira dos seus filhos. A empresa desenvolveu plataforma virtual com opções de transferência de dinheiro e testes sobre finanças.

Em 2001, Van Court perdeu USD 1 milhão (cerca de 5,3 milhões de reais), após o ataque das torres gêmeas em Nova York. Essa terrível experiência sensibilizou Tanya sobre a importância dos conceitos econômicos e princípios de saúde financeira para os mais jovens.

A Goalsetter é uma fintech, empresa de tecnologia em finanças. Recebeu aporte de grandes investidores corporativos, tais como PNC Bank, Mastercard, U.S. Bank e Elevate Capital.

Entre os investidores individuais há atletas renomados, incluindo Kevin Durant, do Brooklyn Nets, e Chris Paul, do Phoenix Suns. Também participam Baron Davis, ex-jogador da NBA (liga de basquete norte-americana), e C.C. Sabathia, arremessador aposentado do New York Yankees (time de beisebol da primeira divisão).

Astros do esporte e celebridades nos EUA costumam investir em fundos de capital para empresas inovadoras em tecnologia. Buscam obter maior lucratividade nesses projetos, superior aos investimentos tradicionais.

Exemplo disso, em 2016, Kevin Durant investiu no desenvolvimento do Acorns. Esse aplicativo permite aos usuários investir o dinheiro que sobra. Em janeiro de 2019, a empresa de Durant foi avaliada em USD 860 milhões (aproximadamente 4,6 bilhões de reais).

O empreendedorismo está bem enraizado no capitalismo norte-americano e é estimulado por diversos grupos de investidores privados.

Arrecadação recorde

Em 2019, a Goalsetter arrecadou USD 2,1 milhões (11,13 milhões de reais). Em 26 de janeiro de 2021, conseguiu captar a enorme quantia de USD 3,9 milhões (20,67 milhões de reais) em uma única rodada com seletos investidores, liderada por Baron Davis.

Até o momento, a Goalsetter captou o montante total de USD 6 milhões (31,8 milhões de reais). A empresa utilizará esses recursos para expandir a plataforma de aplicativos móveis e acelerar o crescimento de assinantes da empresa.

Aplicativo de finanças e inclusão social

O aplicativo Goalsetter permite aos pais transferirem mesadas e pagarem quantias pré-definidas para cada pergunta do questionário que a criança acertar no aplicativo. Está disponível para celulares da linha Apple e dispositivos com Android.

No aplicativo, a família e os amigos podem dar “cartões de metas” em vez de vales-presente. Esse recurso estimula as crianças a economizarem para as coisas que realmente desejam no futuro.

A empresa lançou também o cartão de débito Cashola, bandeira Mastercard, destinado às crianças e adolescentes. Os pais controlam a forma como ele é usado e podem bloqueá-lo até que seus filhos passem no teste de finanças da semana.

Van Court relatou que, em média, as famílias economizam USD 120 (cerca de 640 reais) por mês na plataforma. Em 2019 duas famílias conseguiram economizar mais de USD 10 mil (530 mil reais).

A Goalsetter também está lançando a campanha massiva para o Mês da História Negra. Celebrado em fevereiro, esse marco valoriza a contribuição dos negros para o desenvolvimento dos Estados Unidos.

A empresa espera estimular a geração de riqueza entre crianças negras por meio da educação financeira.


Fonte: TechCrunch, autor Jordan Crok, original “Goalsetter raises $3.9 million to teach financial literacy to kids”, publicado em 25.01.2021.

Crédito da imagem: Goalsetter.

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Lançado canal GEDAF Finanças VIP 21

janeiro 8, 2021

O GEDAF lançou o canal Finanças VIP 21 voltado para educação financeira pessoal e empreendedorismo. O canal apresentará dicas e orientações de gestão financeira, informativos sobre o mercado financeiro, publicações técnicas, pesquisas e ferramentas especializadas.

Os interessados podem participar gratuitamente do canal GEDAF no Telegram, acessando ao endereço https://t.me/gedafmaisfinancas .

A estratégia faz parte do plano de gestão MG21 do GEDAF Finanças e Empreendedores. O intuito é oferecer novos recursos dinâmicos e serviços sob demanda para os usuários. O canal foi oficialmente ativado em 08.01.2021 e complementará outras mídias disponíveis.

O novo canal resulta do amadurecimento do projeto lançado em 2017 e necessidade de melhoria de comunicação. A intenção é oferecer mais conteúdo relevante e atualização de informações com maior frequência. O veículo lançado contempla temas do cotidiano e boas práticas para aqueles que desejam melhorar a gestão das finanças nas dimensões pessoal ou comercial.


Editorial GEDAF, 08.01.2021.

 

Cheque especial terá novas regras a partir de 2020

novembro 30, 2019

O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou em 28 de novembro de 2019 as novas regras para o produto “cheque especial” de forma a torná-lo mais adequado às condições do mercado.

Novas regras do cheque especial

O CMN estabeleceu o limite máximo de 8% ao mês de taxa de juros e a cobrança de tarifa de até 0,25% ao mês para os usuários com limites de crédito acima de R$500,00 (quinhentos reais).

As instituições financeiras poderão cobrar tarifa mensal pela disponibilidade de limite de cheque especial, mas apenas de quem tem limites de crédito superiores a R$500,00. A tarifa será de 0,25% sobre o valor do limite que exceder R$ 500 e deverá ser descontada do valor devido a título de juros de cheque especial no respectivo mês, caso seja utilizado.

Por um lado, considerando os atuais juros médios de aproximadamente 12% ao mês, essa medida trará significativa redução de custo para usuários de baixa renda.

Por exemplo, o cliente que utilizar R$1.000,00 (um mil reais) de limite de cheque especial por 30 dias teria o custo médio atual de R$120,00 (R$ 1.000,00 x 12%). Após as novas regras, esse custo será de até R$80,00 e não haverá pagamento de tarifa. Nos meses em que o usuário não utilizar o cheque especial, pagará tarifa de até R$1,25 (R$500,00 x 0,25%).

Por outro lado, clientes com limites mais altos que não utilizarem o cheque especial serão onerados. Por exemplo, determinado usuário cuja conta bancária possua R$10 mil de limite para o cheque especial, poderá pagar mensalmente até R$25,00 (R$10.000,00 x 0,25%) caso não utilize esse tipo de crédito.

Objetivos e justificativa

A medida do CMN objetiva corrigir distorções no produto cheque especial, buscando reduzir seu custo e regressividade, considerando que essa linha de crédito é mais utilizada por clientes de menor poder aquisitivo e pouca educação financeira. Além disso, pretende racionalizar o uso do cheque especial por clientes.

Os bancos têm cerca de R$350 bilhões disponibilizados para seus clientes como limite de crédito no cheque especial. Desse total, há R$26 bilhões em operações de crédito à taxa média mensal de 12%. No entanto, todo o volume disponibilizado, mesmo quando não utilizado, representa custo de capital para a instituição financeira, sendo repassado para os usuários do produto.

A imposição da tarifa de 0,25% ao mês deve desestimular que os clientes com limites mais elevados não utilizados e, dessa forma, reduzir o custo de capital das instituições financeiras. Atualmente, aproximadamente 19 milhões de usuários de cheque especial têm limite inferior a R$500,00 e, portanto, não pagarão tarifa, sendo limitada a taxas de juros em 8% ao mês.

Estudos feitos pelo Banco Central apontam que o cheque especial é inelástico aos juros, ou seja, há pouca mudança de comportamento dos clientes mesmo quando há aumento na taxa de juros cobrada. Além disso, é usado muitas vezes de forma não alinhada ao caráter emergencial do produto, onerando, principalmente, os clientes de menor poder aquisitivo.

A experiência internacional mostra que a fixação de limites de taxa de juros e a cobrança de tarifas para linhas emergenciais estão presentes na regulamentação em países desenvolvidos e emergentes.

Entrada em vigor

As novas regras entram em vigor em 6 de janeiro de 2020. Para os contratos em vigor, a incidência de tarifa só será permitida a partir de 1 º de junho de 2020, caso não venham a ser repactuados antes, cabendo à instituição financeira comunicar ao cliente a sua incidência com 30 dias de antecedência.

É importante ficar atento ao uso do cheque especial, verificando o limite disponível junto à instituição financeira e a necessidade de eventual ajuste. Aqueles correntistas que não utilizam esse produto ou cujo histórico é de valores pequenos devem revisar o limite junto à instituição financeira, redução proporcional da tarifa mensal de disponibilidade.


Fonte: Banco Central do Brasil, publicado em 28/11/2019.

Matéria revisada e com alterações da Redação do GEDAF.

Projeto de Lei pretende reduzir superendividamento

setembro 16, 2019

Câmara dos Deputados analisa Projeto de Lei que pretende reduzir superendividamento dos brasileiros, condição na qual o pagamento dos débitos ameaça o custeio das despesas básicas do indivíduo. Especialistas em finanças defendem a aprovação do Projeto.

O texto em análise na Câmara dos Deputados é baseado na Proposta do Senado (Projeto de Lei 3515/15) que altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) para evitar o superendividamento.

O Projeto garante ao consumidor o direito a informações detalhadas sobre empréstimos e exige das instituições a avaliação da capacidade de pagamento da dívida por parte do candidato ao crédito. Também prevê a conciliação entre as partes e, se for preciso, a recuperação judicial da pessoa física, tal como já existe hoje em dia para as empresas.

Sessão da Comissão de Defesa do Consumidor sobre o superendividamento

O tema foi discutido em audiência pública promovida pela Comissão de Defesa do Consumidor, realizada em 03 de setembro de 2019. Representantes de várias entidades alertaram para a situação dos 63 milhões de brasileiros que estão inadimplentes, parte deles por causa de eventos imprevistos, como doenças, atraso nos salários e desemprego. A faixa etária mais atingida vai dos 41 aos 50 anos e o grupo especialmente vulnerável dos idosos.

Os especialistas ouvidos no debate apontaram a educação financeira como medida necessária, mas não suficiente. A presidente do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Clarissa Lima, entende que a aprovação do projeto de lei é fundamental: “Não há perdão de dívidas. O que as pessoas querem é pagá-las, quitá-las, para limpar o nome e conseguir voltar a sustentar as suas famílias”.

Segundo o diretor-jurídico da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Antonio Carlos Negrão, a entidade promove campanha de estímulo ao uso consciente do cheque especial. Ele informou que, em um ano, 12 milhões de pessoas migraram para formas mais baratas de crédito.

“Os bancos estão engajados porque, para eles, não interessa o cliente superendividado. O que as instituições financeiras querem são indivíduos que estejam no mercado de crédito, que estejam comprando e possam solver todos os seus débitos”, sustentou Negrão.

O projeto já foi aprovado pelo Senado e encaminhado para a Câmara em 2015. Espera agora pela instalação de comissão especial para continuar a ser examinado. Segundo o deputado Franco Cartafina (PP-MG), um dos parlamentares que pediram o debate, o estabelecimento de regras para a conciliação é um dos maiores méritos do texto.

“Estamos buscando uma forma de evitar que as pessoas sejam massacradas com ofertas abusivas, que a legislação assegure o mínimo para a subsistência de suas famílias e aponte caminhos para aqueles que estão superendividados”, comentou.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que também propôs a discussão, denunciou que muitas instituições financeiras oferecem crédito a trabalhadores em vias de se aposentar antes mesmo de o benefício ter sido concedido oficialmente. O representante da Federação Brasileira dos Bancos informou que a entidade já contratou empresa para investigar esse suposto vazamento de informações do INSS.

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Fonte: Câmara dos Deputados, publicado em 03.09.2019.

Código de Defesa do Consumidor brasileiro completa 29 anos

setembro 15, 2019

Em 11 de setembro de 1990, há 29 anos, entrava em vigor a Lei nº 8.078, denominada Código de Defesa do Consumidor – CDC. Essa importante lei instituiu o conjunto de regras que protegem os direitos dos consumidores brasileiros e consolidou a política nacional de relações de consumo.

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Editorial GEDAF, publicado em 15.09.2019

Banco Central define princípios da Educação Financeira

setembro 13, 2019

O Banco Central (BC) estabeleceu os quatro princípios da Educação Financeira a serem observados por instituições financeiras. O objetivo é estimular a geração de conteúdos educativos sobre finanças para a população brasileira de forma mais efetiva, fomentando o engajamento das instituições financeiras (IFs) e demais autorizadas a funcionar pelo BC na promoção do tema.

A Educação Financeira oferecida pelas instituições financeiras nacionais deverá contribuir minimamente para:

  • a formação de poupança;
  • a organização e o planejamento do orçamento pessoal e familiar;
  • a compreensão e o uso consciente de produtos e serviços financeiros, incluindo crédito.

Princípios da Educação Financeira

Conforme Comunicado BC nº 34.201, publicado em 12/09/2019, as instituições financeiras devem observar os seguintes princípios:

  1. Valor para o cliente – levar a clientes ou usuários informações e ações úteis e relevantes para a sua vida financeira, inclusive sob a forma de concessão de incentivos;
  2. Amplo alcance – garantir acesso às ações ao universo de seus clientes e usuários;
  3. Adequação e personalização – disponibilizar conteúdo, linguagem, momento e canal mais adequados para as ações frente às características e às necessidades dos clientes e usuários e considerando o nível de complexidade e risco dos produtos e serviços financeiros;
  4. Avaliação e aprimoramento – mensurar a efetividade das ações em face a seus objetivos, melhorando a abordagem utilizada a cada interação com os clientes e usuários.

Acompanhamento do Banco Central

O BC trabalhará em conjunto com as instituições e as associações para que haja grande adesão aos princípios. As ações de acompanhamento começam a ser executadas neste ano. O resultado esperado é a elaboração de ações e ferramentas efetivas e mensuráveis, permitindo aperfeiçoar as iniciativas mais bem sucedidas.

A iniciativa visa a incentivar as instituições a ajudarem seus clientes a alcançarem vida financeira mais sustentável e saudável. Luis Mansur, gestor do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do BC, ressaltou:

“Queremos estimular a criatividade, e que o mercado implemente suas soluções direcionando os esforços de educação financeira das instituições para formação de poupança, para o planejamento de orçamento e também para a compreensão e o uso consciente dos produtos e serviços financeiros”. 

Pilar estratégico do BC

A Educação Financeira é fundamental para a solidez e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Tornou-se uma das quatro dimensões da agenda estratégica do BC, a Agenda BC#.

A proposta apresentada no comunicado também está alinhada com outras iniciativas recentes do Banco Central, destacando a Política de Relacionamento das instituições financeiras com seus clientes e usuários; e as Diretrizes para Políticas de Responsabilidade Socioambiental das instituições financeiras.

Apoio do GEDAF à Educação Financeira

O GEDAF Finanças e Empreendedores apoia a iniciativa do BC e adotará os princípios definidos em todas as publicações e cursos sobre Educação Financeira oferecidos aos assinantes.

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Fonte: Banco Central, publicado em 12.09.2019.